segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dia Internacional dos Museus

Celebra-se hoje o Dia Internacional dos Museus. Por todo o País, vamos ter actividades sem conta, todas voltadas para as fontes de cultura que são os espaços museológicos. Quando se fala de museus, logo os associamos a coisas do passado, fora de uso. Mas não será assim, se quisermos. Podemos olhar para os museus como espaços de reencontro com as nossas raízes. Neles, se lá formos, há em permanentes exposições motivos para nos sintonizarmos com a nossa cultura ou com culturas de outros povos, a que podemos estar ligados, directa ou indirectamente. Os museus dos nossos dias, quando bem orientados, não são espaços estáticos, mortos, frios. São, isso sim, espaços vivos, dinâmicos, em constante actualização, com funções pedagógicas e culturais, fazendo uma excelente ligação entre o passado e o presente e projectando-nos para um futuro mais consistente, enquanto mantêm em nós os princípios essenciais das nossas raízes. Hoje, apesar de segunda-feira, os Museus Portugueses estão de portas escancaradas, para gratuitamente nos mostrarem as suas riquezas. Entremos, amigos, em qualquer um. Celebremos, assim, o Dia Internacional dos Museus. Fernando Martins

domingo, 17 de maio de 2009

Dia da Marinha celebrado em Aveiro

O Dia da Marinha está a ser celebrado em terras aveirenses, em homenagem aos 250 anos da elevação de Aveiro a cidade. Até ao dia 24 de Maio há uma oferta diversificada de eventos, desde exposições a desfile naval, este no canal da Barra. No dia 24, pelas 9.30 horas, na Igreja da Santa Casa da Misericórdia, será celebrada uma eucaristia em sufrágio dos militares, militarizados e civis da Marinha falecidos. Às 11 horas, junto ao Centro Cultural de Congressos, terá lugar uma cerimónia militar e às 15 uma demonstração naval, na Praia da Barra. Logo a seguir, e para finalizar, será a vez do desfile. Navios a Visitar: Navio-Escola “Sagres” Submarino “Barracuda” Lanchas de Fiscalização “Centauro” e “Pégaso” Patrulha “Cacine” Fragatas “Álvares Cabral” e “Bartolomeu Dias” Navio Reabastecedor “Bérrio” Corveta “Baptista de Andrade” Lancha de Desembarque “Bacamarte” Lancha Hidrográfica “Andrómeda”

Bento XVI deixa mensagem por ocasião dos 50 anos do Cristo Rei

Papa apela a um «Portugal melhor"
Bento XVI deixou este Domingo uma “súplica” ao Cristo Rei por “um Portugal melhor”, assinalando os 50 anos da inauguração do monumento, em Almada. O Papa, que falava depois da recitação da oração mariana do Regina Coeli, na Praça de São Pedro pediu que o nosso país seja “fiel na fé católica, fértil na santidade, próspero na economia, justo na partilha da riqueza, fraterno no desenvolvimento, alegre no serviço público”. “Quero saudar os cristãos de Portugal que neste dia se reúnem com todo o Episcopado para celebrar - sob a presidência do meu Enviado Especial, o Cardeal Dom José Saraiva Martins - o cinquentenário da inauguração do Santuário de Cristo Rei em Almada, na diocese de Setúbal”, disse, no Vaticano. Para Bento XVI, “lá erguido bem alto, bem visível, o Redentor divino com o coração e os braços abertos é oferta de paz à humanidade”. “Bem o sabe o povo português que, há cinquenta anos, se uniu para levantar aquele memorial da paz, por graça recebida em atenção à sua consagração ao Imaculado Coração de Maria”, acrescentou. Em conclusão, o Papa exortou “a perseverar na referida consagração à Virgem Mãe, que arrasta os corações, como ninguém mais sabe fazer, e lança-os nos braços da misericórdia do Senhor”. Bento XVI abordou, neste encontro com os peregrinos, a sua recente viagem à Terra Santa e a situação no Sri Lanka.

Avião "pousado" na Universidade de Aveiro

Espectacular fotografia de avião "pousado" na Universidade de Aveiro. Enviada, gentilmente, pelo João Marçal.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 131

BACALHAU EM DATAS - 21


TOCA A MARCHAR!...

Caríssimo/a:

Seja-me permitido interromper a cronologia; curta pausa para recordações gratas e saudações um pouco desajeitadas a uns senhores que por estas águas têm navegado e, a propósito, trazer para junto de nós a nossa Aveiro e o caro Timoneiro. Estive para recortar o texto, mas ficaria como batatas sem sal!
Então no Timoneiro, de Setembro/90, na série dedicada a «ETNOGRAFIA & COOPERAÇAO» podemos ler:

 «TOCA A MARCHAR 

Conforme ficou prometido, continuamos neste número a republicar letras de marchas sanjoaninas da Gafanha da Nazaré. Desta feita, calha a vez a Cale da Vila. Parece o nome derivar do lugar estar situado junto a uma cale ou caminho de água, canal fundo, esteiro, que conduzia à vila, talvez a vila de Aveiro, elevada a cidade em 1759, no tempo do Marquês de Pombal, o que faz remontar as origens da Cale da Vila pelo menos no nome· a antes da segunda metade do século XVIII. São referidas habitações sazonais, isto é precárias ou apenas existentes em períodos de trabalho, como as fainas da recolha do sal ou da pesca de companha, desde o tempo de D. Dinis, havendo documento de seu filho Afonso IV, o do reconhecimento das Canárias, que refere construção de barcas, barinéis ou caravelas para a pesca e comércio. 
Também se sabe da importância de Aveiro e decerto das suas redondezas gafanhosas, mesmo "avant la lettre», resultantes da primeva exploração da TERRA NOVA DOS BACALHAOS, que se seguiu a descoberta dessa costa do nordeste americano. Mas o que já é menos discutível e confirmado por documentos e testemunhos de vivos de provecta idade é, por exemplo, a construção do navio ADÍLIA nos terrenos marginais da Cale da Vila pelo pai do celebrado Mestre Mónica, em 1890. 
Claro que nunca será demais realçar o facto de ser na Cale da Vila que existiram as primeiras indústrias, mesmo que algo artesanais, como era possível e costume na época, sobrelevando a todas a indústria da secagem de peixe, as famosas secas do bacalhau, bem como a construção de barcos de madeira do também famoso Estaleiro Mónica. 
O que já não será muito conhecido pela grande maioria dos leitores são alguns dos seguintes curiosos eventos: se na Cambeia havia um moinho de vento - o do Conde - para moer o milho dos lavradores, o que é certo é que Mestre Mónica também tinha nos seus estaleiros uma grande moagem, em que aproveitava a força motriz dos mesmos motores que ajeitavam a madeira para os seus lugres. Deve ser conhecido de alguns o facto de haver um senhor Chico que foi durante a sua vida o chefe da dita moagem, como prova de reconhecimento e pedido de desculpas do patrão. 
Também na Cale da Vila, depois do Casqueirita, nasce o teatro, o cinema mudo, depois o sonoro, algumas cegadas do senhor José Melro e de Júlio d'Aveiro, este um, autêntico poeta popular. É, aliás, de sua autoria a bonita letra da marcha hoje divulgada. E de recordar ainda uma certa vaidade, ou natural ou devida ao desenvolvimento económico,que muitos dos mais velhos recordam em relação aos do lugar de que estamos a falar. Parece que a Cale da Vila era a Gafanha por antonomásia, sendo os outros lugares da Gafanha simplesmente a Nazaré. 
Outros informadores têm-me dito que a Cale da Vila era mesmo a Cale da Vila e do resto pouco se falava, metendo-se todos os outros lugares no mesmo saco. O que é verdade é que aquando da elevação desta nossa Gafanha total à categoria de vila, em 1969, teria havido polémica sobre o que é que deveria ser vila e o que não, mas tudo se resolvera a contento de todos, podendo afirmar-se que mesmo autarcas desta freguesia que poderiam puxar a brasa à sardinha da VILA apenas na Cale ... lutaram para que a Gafanha da Nazaré fosse por inteiro considerada mais importante que aldeia.
Um dos vereadores da Gafanha que lutaram ao lado da Junta a favor desta solução era habitante desse importante lugar. Mas lutou por todos. Um outro do mesmo recanto chegou a fazer a oferta de 500 contos - ao tempo uma pequena fortuna ­ para a grande festa do acontecimento (pois tudo foi organizado) mas parece que a ordem de se fazer essa festa está ainda por chegar. Resta desejar a todos os daquele lugar da Gafanha as maiores felicidades e a continuação de grandes venturas na aventura do progresso económico. Mas não só. 
Para que o homem não «viva só de pão», mas se alimente também de outros valores é que publicamos estas marchas populares. A letra foi, como dissemos, feita por Júlio de Aveiro, sendo a música da autoria do senhor Dionísio Marta, tão de todos conhecido. Trata-se do ano .. folclórico de 1967. 
I S. Pedro S. João, lá das alturas Venham ver a Cale da Vila saltitar Esqueçam, como nós as amarguras Da nossa marcha venham partilhar A festa, só p'ra vós foi preparada Reparem como é bela a tradição Fogueiras e balões, festa animada Em honra de S. Pedro e S. João ESTRIBILHO Tudo cintila Com luz e cor A Cale da Vila, mostra todo o seu valor Com todo o ardor Só mais pedia PAZ E AMOR para a sua freguesia 
II As secas com o seu esplendor A Cale da Vila tem ao seu abrigo Onde os raios de sol, com o seu calor Preparam para nós FIEL AMIGO Se vissem, ó S. Pedro e S. João O quanto é bela a nossa marginal Veriam como aqui se ganha o pão Honrando o nosso querido Portugal! ESTRIBILHO Tudo cintila, etc. etc. 
III Fazem.-se os navios nos estaleiros Traineiras, Arrastões, sua beleza São nossos, muito nossos seus obreiros Orgulho desta faina Portuguesa S. Pedro, S. João abençoai O povo desta aldeia tão modesta Que sabe trabalhar, mas hoje vai Trazer a freguesia toda em festa ESTRIBILHO Tudo cintila etc. OLlVEIROS LOURO e MARCOS CIRINO» 

Aqui fica a minha homenagem e o meu abraço

Manuel

sábado, 16 de maio de 2009

Pintura a óleo na Galeria do Artesanato

Na Galeria do Artesanato, junto ao Café Calisto, na Gafanha da Nazaré, vai realizar-se um workshop de pintura a óleo, nos dias 13 e 14 de Junho, com a colaboração do pintor Levi Reis. A iniciativa é de Helena Ferreira, que participou, há tempos, numa experiência semelhante, de que gostou imenso. De tal forma, que decidiu avançar agora com esta oferta a todos os que gostam de artes decorativas, de colaboração com Madalena Ferreira, da Galeria do Artesanato, com quem mantém uma parceria saudável. 
O workshop vai funcionar com um mínimo de oito pessoas, pelo que os interessados devem inscrever-se quanto antes, na Avenida José Estêvão, n.º 243, Gafanha da Nazaré. 

CUFC - SOCIEDADE E DIREITOS HUMANOS

20 Maio, quarta-feira, 21 horas

Pessoas, problemáticas e respostas

Painel sobre Retrato de Problemáticas Sociais Moderação:Padre João Gonçalves, coordenador da Pastoral Social Diocesana e coordenador nacional da Pastoral das Prisões Intervenções: Belmiro Couto – Ceia com Calor: apoio aos sem-abrigo, das Florinhas do Vouga; Lyudmila Bila – Associação de Apoio ao Imigrante; Hélder Santos – Unidade de Desenvolvimento Social da Segurança Social Aveiro Organização: CUFC, Cáritas Diocesana de Aveiro e PANGEA ong

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