sábado, 5 de abril de 2008

DO TRANSCENDER AO TRANSCENDENTE

"Ai de mim que sou um homem desgraçado, pois faço o mal que não quero e deixo de fazer o bem que quero!"
S. Paulo
O Homem tem uma constituição paradoxal. Por vezes, constatamos que fizemos aquilo de que nos espantamos negativamente, erguendo, perplexos, a pergunta: como foi possível eu ter feito isso? - aí, não era eu. Há, pois, o "isso" em nós sem nós, de tal modo que fazemos a experiência do infra ou extra-pessoal em nós. Talvez fosse a isso que São Paulo se referia quando escreveu: "Ai de mim que sou um homem desgraçado, pois faço o mal que não quero e deixo de fazer o bem que quero!" Por outro lado, damos connosco como sendo mais do que o que somos: ainda não somos o que queremos e havemos de ser. Ainda não sou o que serei. Uma das raízes da pergunta pelo Homem deriva precisamente desta experiência: eu sou eu, portanto, idêntico a mim, mas não completamente idêntico, porque ainda não sou totalmente eu. Então, o que sou?, o que somos?, o que é o Homem? O Homem não se contenta com o dado. Quer mais, ser mais, numa abertura sem fim. Exprimindo esta abertura ilimitada, há uma série de expressões famosas: citius, altius, fortius (mais rápido, mais alto, mais forte), que é o lema olímpico; o Homem é bestia cupidissima rerum novarum (animal ansiosíssimo por coisas novas), dizia Santo Agostinho; Max Scheler definiu-o como "o eterno Fausto", e Nietzsche, como "o único animal que pode prometer"; Unamuno escreveu: "Mais, mais e cada vez mais; quero ser eu e, sem deixar de sê-lo, ser também os outros." Mesmo na morte, o Homem não está acabado, pois é o animal do transcendimento e sempre inconcluído. Precisamente a inconclusão mostra que a sua temporalidade e o seu ser têm uma estrutura essencialmente aberta. O Homem não pode não transcender. Mas, como escreveu Leonardo Boff, há o bom e o mau transcender. Exemplos do mau transcender e má transcendência são a droga, o álcool em excesso, a religião enquanto superstição alienante. A vida é exaltante, mas também é terrível - traz, por vezes, dificuldades e opções que exigem algo de heróico. E há quem não aguenta. E foge-se, alienado, para a droga, por exemplo, e "viaja-se". Mas, quando se regressa da "viagem", os problemas estão lá todos, com uma agravante: há menos força para enfrentá-los e superá-los, na alegria de crescer e transcender. No bom transcender - no amor, na produção, na investigação, na obra de arte, na contemplação da beleza, na generosidade frente à vida, na religião criadora --, o horizonte alarga-se, há mais vida partilhada, humanidade livre, justa e feliz, criação do novo, esperança que toca o Além. Qual é o termo da força do transcendimento humano? Por outra palavras: qual é o sentido último da existência? Há quem pense que a vida não tem sentido. O Homem transcende sem Transcendência. É conhecida a imagem apresentada por Sartre: o burro esfomeado que puxa uma carroça com uma cenoura à frente -- desfaz-se numa corrida sem termo e sem sentido, porque nunca a alcança. Alguns - os agnósticos - dirão que os seres humanos não têm razões suficientes para poderem decidir-se. Para outros, o Homem e a realidade transcendem, em última análise, para um Transcendente neutro e impessoal: uma sociedade finalmente justa, livre, sem exploração, em plena transparência - pense-se no ideal da sociedade comunista - ou a Natureza, não enquanto naturada, mas naturante, aquela Força originária e criadora que superará todas as contradições. Mas, nesta resposta, fala-se de espiritualidade e transcendência anónima, que não permite a salvação do Homem concreto e pessoal. Os seres humanos acabam por ser reduzidos a momentos da Totalidade impessoal. Nem os crentes podem demonstrar que Deus existe nem os não crentes que não existe. Deus transcende a razão científica objectivante. Como diz Jean d'Ormesson, os crentes não estão em condições de "garantir que Deus existe, a única possibilidade é esperar que isso aconteça." Mas, precisamente na entrega confiada ao Deus criador, transcendente e pessoal, mostra-se a razoabilidade do acto de crer, porque então tudo alcança mais luz e sentido final.
Anselmo Borges

Dulce Pontes no Centro Cultural de Ílhavo




Participei ontem à noite no espectáculo inaugural do Centro Cultural de Ílhavo, com Dulce Pontes numa actuação em que mostrou “O coração tem três portas”. A cantora e compositora, bem acompanhada por sete músicos, sentiu que em Ílhavo tem muitos admiradores. A sala de espectáculos do Centro Cultural de Ílhavo, inaugurado recentemente, esteve cheio e, tanto quanto sei, foram muitos os que não tiveram lugar no auditório que tem capacidade para 500 pessoas.
Dulce Pontes, que foi legitimamente apresentada como artista de referência nacional e com larga aceitação internacional, mostrou que sabe cativar o público, ora apresentando canções mais elaborados, ora mais populares. Todas elas, diga-se de passagem, com arranjos musicais bem à altura da sua voz, capaz de chegar onde a artista quer, tal é a sua amplitude e potência.
Gostei de voltar a ouvir, com toda a dimensão e sensibilidade que Dulce Pontes soube imprimir-lhes, belas melodias de Zeca Afonso, que, pelo mérito do seu criador, ocupam já um lugar de relevo entre os mais expressivos clássicos da música portuguesa, com nível para chegar fora de portas, se houver artistas, como há, com vontade e ousadia para lhes emprestarem os seus talentos. Dulce Pontes está a fazê-lo, tal como a nossa Jacinta o faz, ou não fosse ela uma cantora de jazz de referência, premiada recentemente ao nível Europeu.

FM

sexta-feira, 4 de abril de 2008

BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 3

A RTP transmitiu, ontem, uma reportagem sobre as comemorações da abertura da Barra de Aveiro, ocorrida em 3 de Abril de 1808.

BISPOS PORTUGUESES DIRIGEM-SE AOS ALUNOS, PAIS E PROFESSORES


Aos alunos, os Bispos querem sublinhar quão importante é o seu esforço e dedicação ao estudo, num tempo de profundas mutações e incertezas, que requer das novas gerações sólidos conhecimentos de base, busca do sentido da vida, ambiente de disciplina, espírito crítico e criativo e activa participação cívica;
Aos pais, querem manifestar apreço pelo amor com que se dedicam à educação dos seus filhos, que hoje requer um acompanhamento mais próximo num contexto em que sobejam problemas e dilemas e faltam formação adequada e partilha de soluções;
Quanto aos professores, reconhecendo a complexidade crescente em que exercem a sua missão e a sua autoridade profissional, os Bispos desejam partilhar uma palavra de estímulo e de confiança, cientes do quanto já se faz bem feito e com bons resultados, tanto em escolas estatais como em escolas particulares. A concepção de educação acima enunciada requer dos professores um empenho redobrado na vocação que são chamados a desempenhar com rigor e qualidade, vocação esta que deve ser reconhecida e incentivada por toda a sociedade. Só num clima de confiança e de exigência mútuas e de esperança é possível melhorar a educação.

Fonte: Ecclesia

BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO – 2

Ana Paula Vitorino e Inês Amorim



Um livro de Inês Amorim

“PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”

O primeiro acto das cerimónias comemorativas do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro decorreu na antiga Capitania, em Aveiro, com o lançamento do livro de Inês Amorim, “PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”. Trata-se de uma obra de luxo, pelo conteúdo e pela edição, que terá de fazer parte de qualquer estante de quantos prezam a nossa cultura, a nossa terra e as nossas gentes. Veloso Gomes, professor universitário, disse na apresentação, entre muitas outras considerações técnicas e científicas, que esta obra “é um bom livro para nos afastar das preocupações do dia-a-dia”. Mostra-nos um património riquíssimo e estimula o interesse por estes temas, sublinhou.
Recordou, com evidente oportunidade, a ideia de Luís Gomes de Carvalho (o homem e o técnico que mais contribuiu para concretizar o sonho de abrir uma barra que lavasse a nossa laguna, ao tempo, e durante muito tempo, cheia de águas podres) de que era “preciso construir um dique à moda da Europa". Já então se sonhava com o projecto de pertencermos, de direito e de cultura, de técnica e de progresso, à Europa.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, depois de recordar que Aveiro, Ílhavo e Gafanhas ganharam "uma fantástica Ria em sorte”, e “homens com vontade indómita a abraçar o Mar vizinho”, lembrou uma frase que ouviu – O Porto de Aveiro é fruto desse abraço entre o Sal e o Mel –, “em que o Sal simbolizará, aqui, a panóplia de entraves com que se depararam (…), e “O Mel significará enxugamento de maleitas, bem-estar, progresso, qualidade de vida…”
Ainda não li, como é compreensível, este livro de Inês Amorim, a autora que todos elogiaram pelo trabalho desenvolvido, com cuidado e rigor científico. Dele falarei, obrigatoriamente, quando bem mastigar e deglutir este trabalho que nos mostra, assim creio, os desafios que se puseram a quantos, há dois séculos e até antes, sentiram a necessidade de abrir uma barra, que desse vida de qualidade garantida, de uma vez por todas, à laguna aveirense, deixando entrar e sair navios, numa contribuição indesmentível para o progresso destas terras de Aveiro, Ílhavo e Gafanhas, sobretudo.

Fernando Martins

BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 1

Antiga Capitania: Aqui se iniciaram as celebrações do dia 3 de Abril

O dia de ontem foi de muitas emoções. O ter participado nas cerimónias oficiais do BICENTENÁRIO DA ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO, ouvindo especialistas na matéria, o administrador da APA (Administração do Porto de Aveiro), autarcas e membros do Governo, mas vendo e convivendo, também, com amigos, ligados, de alguma forma, às coisas do mar e da ria, despertaram em mim muitas emoções. No fundo, saí das comemorações, dignamente vividas por toda a gente, penso eu, cansado, mas reconfortado pelo prazer do que vi, ouvi e senti.
Para não postar aqui um texto demasiado pesado, pelo número de caracteres e pelas diversas referências sempre importantes, tenciono, durante o dia e provavelmente ao longo de vários dias, repartir, por textos mais curtos, o que me ocorrer sobre esta efeméride, de incalculável importância para toda a região e para o País. Espero, naturalmente, que venham achegas dos meus leitores. Se vierem, como espero, serão preciosos contributos para o conhecimento que todos buscamos.

Fernando Matins

A PALAVRA E O TESTEMUNHO

Se é irrefutável que, no mundo contemporâneo, nunca se disseram tantas palavras – escritas ou não – como hoje, não é um dado adquirido, nem seguro, que no seu centro e atenção esteja a dignidade do homem, nem que estas, no geral, estejam para o servir a desenvolver-se e a crescer, integralmente, enquanto pessoa e cidadão.
Poderão alguns pensar que escrever na Comunicação Social, escrita ou falada, ou, como é o caso, num blogue, é um acto para alguns privilegiados ou apenas destinado a predestinados – uma espécie de sábios da pós-modernidade – que sabem, vá lá saber-se porquê, de tudo um pouco.
Confesso que sempre fui muito céptico relativamente às palavras, ditas ou escritas, pois elas próprias podem enganar, manipular, confundir ou induzir em erro não só quem as lê, mas, também, quem as redige ou profere.
Madre Teresa de Calcutá dizia que “todas as palavras são inúteis se não vierem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão".
Também alguém, cujo nome, de momento, não me recordo, dizia que “a palavra tem que ser o espelho da alma: tal homem tal palavra".
E se isto de escrever ou não escrever, dizer ou não dizer já não fosse um assunto sério e delicado, vou verificando que há uma tendência para reduzir as realidades concretas e reais das pessoas a palavras (já agora, também a números) com roupagens conceptuais e intelectuais.
Se é bom, e necessário, que se fale e escreva sobre ecologia, religião, economia, abusos sexuais das crianças, sucesso ou insucesso escolar e de tudo aquilo a que ao homem, diz respeito, não deixa de ser perigoso que estes assuntos sejam transformados em conceitos intelectualizantes, só ao alcance de poucos, que, não sei porquê, põem-se logo a dar opiniões, sugestões, a teorizar, tantas vezes desligados das realidades de que falam.
Criam-se comissões, fazem-se assembleias, simpósios, pedem-se relatórios, chamam-se peritos, mas, na realidade, na vida real, os problemas continuam presentes, sem soluções à vista, e tudo se arrasta de gabinete em gabinete ou de assinatura em assinatura.
Enquanto cristão, se pudesse, gostava de perguntar a Cristo, porque é que Ele nunca escreveu durante a Sua missão na terra, excepto no episódio da mulher adúltera, em que escreveu, não se sabe o quê, com o dedo no chão (cf. Jo 8,1-11).
Mas, mesmo neste episódio evangélico, este gesto da escrita de Jesus está inserido num acto de libertação, neste caso de uma mulher adúltera, que os escribas e fariseus queriam delapidar, até à morte, de acordo com a Lei de Moisés.
Terá Jesus, neste seu gesto singular, querido dizer-nos que, para além das circunstâncias e das realidades do tempo e do espaço a palavra, neste caso a palavra escrita, deve, acima de tudo, ter uma acção libertadora?
Em verdade e em rigor, não sei qual a Sua intenção. Sei, contudo, que a “caneta” e o “papel” de Cristo foram o Seu testemunho. Um testemunho que, ía ao encontro da vida real e autêntica dos homens de todos os tempos e da sua salvação. Por isso, e por nós, ofereceu a Sua vida!
Recordo as palavras de Paulo VI, no ano de 1975: “O homem contemporâneo escuta com melhor vontade as testemunhas que os mestres, ou, então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas” (cf. E.N. 41).
As palavras podem e devem ser pérolas valiosas, sempre que, quem as escreve ou as solta dos seus lábios, as souber fazer exemplo de vida para si próprio.
Agora que termino estas palavras de partilha, sinto que elas me inquietam e incomodam.

Vítor Amorim

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