quarta-feira, 19 de março de 2008

AVEIRO NA REDE INTERNACIONAL DE CIDADES ARTE NOVA

Casa Major Pessoa
Foi aceite a candidatura da Câmara Municipal de Aveiro a uma rede internacional de cidades Arte Nova, anunciou a autarquia. Com a adesão a esta rede, fica aberta a porta às candidaturas a fundos comunitários destinados à salvaguarda e promoção da corrente Arte Nova. Também já foi anunciado que o Museu Arte Nova de Aveiro vai ficar instalado na Casa Major Pessoa, no Rossio, casa recentemente restaurada. Esta opção vem, sem dúvida, valorizar o património cultural e histórico da cidade e região, sendo, ainda, uma mais-valia para o turismo local e mesmo nacional.

As coisas que as pessoas sabem!


ESTE ANO A PÁSCOA É MUITO CEDO!!!


Alguém sabia que:
A Páscoa é sempre o primeiro Domingo depois da primeira lua cheia depois do equinócio de Primavera (20 de Março). Esta datação da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usava para identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festa móvel no calendário romano.
Ora bem, assim sendo, este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na sua vida! E só os mais velhos da nossa população viram alguma vez uma Páscoa tão temporã (mais velhos do que 95 anos!).
1) A próxima vez que a Páscoa vai ser tão cedo, como este ano (23 de Março), será no ano 2228 (daqui a 220 anos). A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913.
2)Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, será no ano 2285 (daqui a 277 anos). A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818.
Por isso, ninguém que esteja vivo hoje, viu ou irá ver uma Páscoa mais cedo do que a deste ano. E digam lá que sabiam esta....!!!!
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NB: Foram várias as mensagens de amigos portadoras desta curiosidade. Aqui a partilho com todos, porque o saber não ocupa lugar. Boa Páscoa para todos.

Do silêncio faz-se comunicação



Calcorreava, não há muito tempo, os trilhos da Serra da Freita, quando deparo, repentinamente, com um grupo de jovens, a pouca distância de mim. Estavam sentados e em silêncio. Ao princípio, fiquei um pouco preocupado, pois o “meu” silêncio exige muito, mas mesmo muito, de mim – ainda que estivesse sem cronómetro ou outro equipamento de medida, estava a iniciar um “treino” espiritual, onde não queria ser perturbado, a não ser pelo sentir, o mais possível, o pulsar do coração da vida, na relação de mim com Deus, com os outros e comigo próprio. Ainda por cima, sabemos, em regra, o que queremos, mas nem sempre sabemos como chegar lá. Assim, os “intrusos” não me eram desejáveis naquele momento.
Tinha, ainda, que contar com o factor surpresa, sempre presente nestas coisas, para além do medo de não ficar sedento para encontrar a fonte do silêncio que buscava. E se eu não tiver, afinal “sede”? Desisto e tento para a próxima?
Por paradoxal que pareçam estas e outras dúvidas, que muito inquietam, vão sendo acompanhadas por um estranho estado de paz e serenidade, que me invade, através de um silêncio que se ouve cada vez melhor e onde a palavra está cada vez mais presente. Não uma palavra qualquer, antes uma palavra de vida e de comunicação com o Criador.
Estava eu absorvido com esta catadupa de incertezas – quando começo a escutar um dos cânticos mais recitados nas celebrações litúrgicas: “Nós somos as pedras vivas da Igreja do Senhor/ Povo sacerdotal Igreja Santa de Deus/ Nós somos as pedras vivas do templo do Senhor.”
Afinal, o factor surpresa deste “treino” já estava ali, bem presente, mas da forma mais inesperada que eu podia imaginar. As palavras da Carta de São Paulo aos Romanos dizem-nos: “Que insondáveis são os Seus juízos e impenetráveis os Seus caminhos!” ( cf. Rm 11,33). Por momentos pareceu-me que havia alguém a dizer-mas aos meus ouvidos.
É desta graça de Deus que procurarei falar, amanhã.

Vítor Amorim

terça-feira, 18 de março de 2008

Na Linha Da Utopia




As bolsas, o Tibete e os Jogos de Pequim

1. Dos últimos tempos aos últimos dias, o “efeito dominó” tem marcado o ritmo dos reajustamentos da economia mundial às novas configurações da globalização em curso. Neste cenário, “economia” vai sendo a palavra mais que repetida ganhando contornos, infelizmente (dizemos) de que “tudo” é economia; o que seria um “meio” cada vez mais vai sendo um “fim” em si mesmo, o que proporciona ambientes de estratégia e posicionamento em ordem mais ao progresso do “ter” desmesurado que no sentido de uma justa “justiça social” como referencial das chamadas sociedades desenvolvidas. Entre tantas e múltiplas causas da “crise” (ainda que se procure sempre fugir a esta palavra desmotivadora) do reajustamento é a própria especulação dos mercados americanos; especulação, um “sinal” que, de algum modo, se procura “ter mais olhos que barriga”.
2. Do outro lado do mundo, ou melhor, (hoje) ali ao lado, na China que se prepara para a “imagem” simpática e publicitária dos Jogos Olímpicos do próximo verão, vive-se o que já, felizmente, vai tendo repercussões: a histórica chacina da China sobre o Tibete vai ceifando vidas. Diversas instâncias dos Direitos Humanos e da ordem política vão lançando forte alerta sobre Pequim. Resta saber o que fará a capital do gigante acordado imperial chinês. Sabe-se de muita desumanidade daqueles lados e de que as próprias condições das áreas do “trabalho” continuam a anos-luz de uma dignidade condigna dos humanos. Mas tudo avança, tudo tem avançado, quase numa opção de “cegueira” dos poderes ocidentais, privilegiando-se as trocas comerciais aos pressupostos da dignidade humana. Claro que as realidades não são lineares; mas é certo que o novo paradigma (menor) chinês vai abrindo caminhos de retrocesso em termos de humanidade global.
3. Reparando na história do Tibete, podemos identificá-la com muitas das histórias de povos que, anexados à força, procuram a sua legítima autonomia. Assim aconteceu com o Tibete que, na sua história recente, em 1950 foi invadido pelo regime comunista sendo “província” anexada e nos inícios de 1999 foi vítima de forte campanha ateísta pelo regime de Pequim. Os factos que nestes dias temos observado são a continuação desta ofensiva e da busca de autonomia. Pelo mundo fora aqueles que, efectivamente se identificam com a liberdade “livre” não podem pactuar com a actuação do regime comunista “híbrido”. Que sentido terá, neste quadro, a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim na China, quando lá se tem procurado iludir a realidade que agora se testemunha no Tibete? Para os atletas os jogos são importantes. Para as instâncias sócio-políticas só nas condições de humanidade e paz os jogos fazem sentido.
4. Também sabemos que os efeitos da pressão internacional, mesmo desta forma, podem ajudar à prevalência dos Direitos Humanos e da consequente autonomia dos povos e da liberdade religiosa. Quem dera que, no mundo global, todas as apostas fossem projectadas na humanidade dos humanos! Também o Tibete continua como símbolo dessa árdua luta da liberdade no Séc. XXI.

Alexandre Cruz

Prós e Contras com optimismo



No Prós e Contras de ontem e hoje reinou o optimismo. Ainda bem que se bate nessa tecla, porque de derrotistas está Portugal cheio. O tema até veio a propósito com a crise financeira que está a alastrar pelas principais Bolsas mundiais. A Economia em Portugal ali esteve representada por umas tantas das principais empresas nacionais e algumas estrangeiras em laboração ou em perspectiva de laboração no nosso País. E, claro, foi muito bom ouvir gente optimista, embora aceitando e denunciando algum realismo.
Ouvi acentuar a importância da formação contínua e da educação, da exigência e da necessidade de acreditarmos em nós próprios. Ouvi falar do turismo de qualidade e de nele envolvermos o nosso património histórico. Ouvi dizer que urge aceitar a avaliação, num mundo em mudança, onde a competição é lema de todos os agentes económicos. Ouvi que é necessário apostar na qualidade e no rigor, mas também na ousadia e na determinação, aceitando os desafios e a autodisciplina. E mais um pormenor: alguém lembrou que o Estado e as pessoas devem pagar o que adquirem em tempo normal, porque assim todos ganharemos.
Numa sociedade de lamentações e de pessimismos, foi salutar sentir que o nosso ego precisa de estímulos e que há quem assuma essa vertente como fundamental ao progresso, em todas as frentes. Ainda bem.

FM

FIGUEIRA DA FOZ: Pintura no CAE

Baile do Vento
Mar de Solidão
Recado de Saudade


Óleos de Antero Anastácio

No CAE (Centro de Artes e Espectáculos) da Figueira da Foz está patente ao púbico uma exposição de Antero Anastácio, natural de Peniche. São óleos marcados pelo figurativo, onde se denunciam as vivências do autor.
Identificado com o mar e as dunas da sua terra natal, espaço que assume como sua sala de estudo, o artista considera-se um autodidacta. Na sua pintura está bem patente a expressividade das suas matrizes.

FM.
NB: Clicar nas fotos para ampliar

CUBA: Abertura já começou


Cubanos autorizados a criticar

Li no PÚBLICO que o jornal do PC cubano passou a autorizar a crítica à actividade governativa. Até aqui, os principais jornais concentravam os seus artigos no inimigo ideológico do regime de Fidel, os Estados Unidos. A partir de agora, poderão escrever sobre a ineficácia da administração, o roubo ou a corrupção na economia estatal. Não sei se poderão avançar com sugestões, mas penso que sim.
Também uma notícia recente, da passada semana, dizia que os cubanos poderiam adquirir torradeiras e outros artigos eléctricos, porque a energia já suportava a sobrecarga produzida por esses utensílios domésticos. Isto tudo ao fim de 50 anos de regime e depois de Fidel ter deixado o poder estatal.
Dá para pensar…

FM

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