No Prós e Contras de ontem e hoje reinou o optimismo. Ainda bem que se bate nessa tecla, porque de derrotistas está Portugal cheio. O tema até veio a propósito com a crise financeira que está a alastrar pelas principais Bolsas mundiais. A Economia em Portugal ali esteve representada por umas tantas das principais empresas nacionais e algumas estrangeiras em laboração ou em perspectiva de laboração no nosso País. E, claro, foi muito bom ouvir gente optimista, embora aceitando e denunciando algum realismo.
Ouvi acentuar a importância da formação contínua e da educação, da exigência e da necessidade de acreditarmos em nós próprios. Ouvi falar do turismo de qualidade e de nele envolvermos o nosso património histórico. Ouvi dizer que urge aceitar a avaliação, num mundo em mudança, onde a competição é lema de todos os agentes económicos. Ouvi que é necessário apostar na qualidade e no rigor, mas também na ousadia e na determinação, aceitando os desafios e a autodisciplina. E mais um pormenor: alguém lembrou que o Estado e as pessoas devem pagar o que adquirem em tempo normal, porque assim todos ganharemos.
Numa sociedade de lamentações e de pessimismos, foi salutar sentir que o nosso ego precisa de estímulos e que há quem assuma essa vertente como fundamental ao progresso, em todas as frentes. Ainda bem.
FM