segunda-feira, 22 de maio de 2006

Citação

“Talvez alguns governantes (nem todos) raramente se lembrem de que fazem parte de um governo ‘socialista’, para quem as pessoas têm de estar em primeiro plano”
Eduardo Prado Coelho,
PÚBLICO de hoje

Recordando: Ordenação diaconal

Sé de Aveiro, onde foram ordenados
os primeiros diáconos permanentes da Diocese
Diáconos Permanentes
para a
construção do Reino
Hoje de manhã, abri a caixa do correio com uma mensagem que me sensibilizou sobremaneira. Um amigo de sempre lembrou-me que nesta data, 22 de Maio de 1988, Dia de Pentecostes, fui ordenado diácono permanente, para o serviço da Igreja Católica. Comigo, foram ordenados oito companheiros de jornada, em cerimónia presidida por D. António Marcelino, na Sé de Aveiro. Fomos os primeiros na Igreja Aveirense. Outros se seguiram. Graças a Deus. Diz o meu amigo: “Caríssimo: Só para te dar um abraço e relembrar aquele dia que já vai longínquo e no qual foste assumido como ponte – pequena e frágil, é certo, mas que servirá como estrutura para a construção do Reino. Um grande abraço também à Lita que te tem acompanhado de uma forma especial neste período e presumivelmente não lhe terá sido muito fácil. Graças a Deus! Manuel” Um deles, o Carlos Merendeiro da Rocha, já faleceu, mas os outros permanecem activos e fiéis ao compromisso que assumiram diante de Deus e perante o nosso Bispo, com o testemunho da comunidade diocesana. São eles o Afonso Henriques Campos de Oliveira, o Augusto Manuel Gomes Semedo, o Daniel Rodrigues, o Fernando Reis Duarte de Almeida, o João Afonso Casal, o José Joaquim Pedroso Simões e o Luís Gonçalves Nunes Pelicano. Olhando para trás, sinto que todos deram no mundo, cada um a seu modo e conforme os seus carismas e possibilidades, o testemunho da perseverança na fé, mas também da caridade e do serviço permanente aos outros, sem outras ambições, para além do gosto de ser útil e da convicção de que é possível construir um mundo muito melhor. Aos meus colegas diáconos e suas famílias, bem como a todos os que, no dia-a-dia, nos ajudam com a sua cooperação, apoio, amizade e orações, desejo um dia de paz, na alegria de Cristo Ressuscitado.
Permitam-me que me dirija, de forma especial, com uma palavra de reconhecimento, a D. António Marcelino, que nos ordenou e sempre nos tem acompanhado com tantas expressões de estímulo e de amizade fraterna.
E ao Espírito Santo, parafraseando Paulo VI, peço que nos dê a todos: “Um coração grande e forte Para amar a todos Para servir a todos Para sofrer por todos” Fernando Martins

domingo, 21 de maio de 2006

ESCRAVATURA

ESCRAVATURA:
FENÓMENO AUMENTA
COM GLOBALIZAÇÃO "Na Europa, o trabalho forçado está claramente a aumentar", disse, em Genebra, Patrick Belser, perito da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em questões de trabalho forçado, adiantando que a prosti-tuição representará dois terços do fenómeno no continente. A par das formas tradicionais de trabalho forçado, estão a aparecer outras formas de "servidão" induzidas pela globalização e pelo crescimento da imigração ilegal para países desenvolvidos, afirmam organizações internacionais, alertando para o facto de mais de 12 milhões de pessoas no mundo serem vítimas de formas modernas de escravatura, um fenómeno que está a agravar-se na Europa. O flagelo ocorre principalmente na Ásia, com 9,5 milhões de trabalhadores forçados, América Latina (1,3 milhões), África Subsariana (660 mil) e África do Norte e Médio Oriente (260 mil). Nos países industrializados existem 360 mil pessoas sujeitas a trabalhos forçados e nas economias de transição 210.000, sendo que 55% são do sexo feminino e entre 40 a 50 % têm menos de 18 anos.
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Fonte: iid

Marcha Contra a Fome

Realiza-se hoje, em 365 cidades de cerca de 100 países, incluindo Portugal, a Marcha Contra a Fome, promovida pela ONU
RECEITA PARA
CRIANÇAS AFRICANAS
Em Portugal, a Marcha Contra a Fome realiza-se em Lisboa (entre a Torre de Belém e as Docas), no Porto (entre o Cais de Gaia e o Passeio Alegre) e nos Açores (em Ponta Delgada e na Horta).
Tanto no Porto como em Lisboa decorrem em simultâneo com as marchas duas corridas de dez quilómetros, com o apoio de atletas como Rosa Mota, Carlos Lopes, Alberto Chaiça, Eduardo Henriques e Luís Jesus.
Cada três portugueses que participarem na Marcha Contra a Fome podem, com uma inscrição individual de dez euros, ajudar a alimentar e educar uma criança em África durante um ano, como explica Fernando Melo, director da "TNT" e organizador da iniciativa em Portugal.
A Marcha Contra a Fome - intitulada "Walk the World 2006" - é uma iniciativa das Nações Unidas promovida pela multinacional de transporte expresso "TNT " e visa não só angariar fundos, como também, sensibilizar a opinião pública para o problema.
O projecto iniciou-se em 2003 com a participação de dez países asiáticos, tendo sido alargado a 70 em todo o mundo em 2004, com o objectivo de combatera fome de 30 mil crianças a nível mundial.
As marchas e corridas contra a fome tem por objectivo angariar cinco milhões de euros, valor que dará para alimentar 180 mil crianças. Todos os anos as Nações Unidas escolhem um país para o qual revertem as receitas do "Walk the World".
Este ano a verba conseguida destina-se a alimentar e educar crianças da Tanzânia.
Segundo Fernando Melo, o objectivo em Portugal é conseguir juntar 20 mil pessoas, angariando 200mil euros, que poderão alimentar e educar oito mil crianças durante um ano.
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Fonte: RR
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Nota: Esta marcha também pode despertar em cada um de nós o gosto pela ajuda fraterna a quem passa fome no mundo. Exemplos desses não faltam, como não faltam notícias, com frequência, de quem vive no limiar da pobreza. Noutros continentes e em muitíssimos países, e também em Portugal.
Por diversas vezes aqui abordámos esta questão por demais conhecida. Mas se ela é mesmo conhecida, como creio, a verdade é que a fome ainda não foi erradicada entre nós, apesar dos múltiplos esforços desenvolvidos por pessoas e instituições. A prova disso está no trabalho incansável do Banco Alimentar Contra a Fome, que dá de comer a milhares de portugueses.
Urge, então, que façamos mais qualquer coisa em prol de tantos que não têm o mínimo para se alimentarem no dia-a-dia.
F.M.

Citação

"Em cada um de nós há um artista chamado saudade, que misteriosa e inesperadamente transforma o nosso passado em matéria de beleza"
Knight

AVEIRO: FEIRA DO LIVRO

Rossio
Até 4 de Junho
Amantes do Livro
e da Leitura
já têm um novo espaço
Os amantes do Livro e da Leitura já têm um novo espaço para se deliciarem. É no Rossio, ladeado pela ria e pelo casario de uma parte da cidade, cujas gentes há muitos anos se habituaram a sentir o pulsar de pessoas que procuram descontrair-se por ali. É a Feira do Livro, com tudo quanto ela encerra, que veio agora para ficar naquela zona histórica, durante o mandato da actual Câmara Municipal, a pedido dos editores e livreiros que costumam estar no certame. Para além da animação que caracteriza uma feira como esta, da passagem de escritores e de outros vultos da cultura, a Feira do Livro é sempre uma oportunidade única para os leitores ou candidato a leitores cirandarem de stand em stand, de escaparate em escaparate, manuseando os livros e tentando perceber a lógica da compra que pretendem efectuar. São livros de edições recentes e mais antigas, são obras raras e quase ignoradas, são livros muito procurados e outros nem tanto, são autores conhecidos e outros nem por isso, de tudo um pouco será possível ver, mexer, cheirar, espreitar… até se decidir por uma ou por outra compra. Há sempre amigos que se encontram e que nos dão as suas opiniões, há gente que busca o livro com um entusiasmo tal que nos contagia, há o escritor pronto a conceder-nos um autógrafo, há os pais que encaminham os filhos para o que vale a pena levar para casa, há os avós que lembram aos netos a importância dos clássicos, há, em suma, todo um conjunto de motivações que nos atraem e acicatam em nós o gosto pelo livro. Livro que há-de ser lido na tranquilidade das nossas casas, alimentando sonhos, dando pistas de recreação e de viagens, ensinando a viajar e a conhecer outras gentes e outros mundos. Por tudo isto, não deixe de ir à Feira do Livro. Ela espera por si, de segunda a quinta-feira, das 17 às 23 horas; às sextas, das 17 às 24 horas; aos sábados, das 15 às 24 horas, e aos domingos das 15 às 23 horas. Até 4 de Junho. Não se esqueça. Fernando Martins

Colaboração dos leitores

À noite as estrelas
descem do céu
e vêm boiar no rio.
*
No escuro da noite
o sol
aguarda a sua vez.
:::
in MÉSSEDER, J. P. (2002).
À Noite as estrelas descem do céu
(34 poemas para jovens e alguns desafios poéticos).
Porto: Campo das Letras (ilustrações de Emílio Remelhe).
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Colaboração enviada por Sara Silva

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