quinta-feira, 18 de maio de 2006

Dia Internacional dos Museus - 18 de Maio

Museu de Aveiro
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Museu de Ílhavo

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Casa Gafanhoa

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"OS MUSEUS E OS JOVENS" ::
O Dia Internacional dos Museus comemora-se hoje, 18 de Maio, um pouco por todo o País. O tema agendado para este ano - "Os Museus e os Jovens"- vem mesmo a calhar, ou não andasse a nossa juventude um tanto ou quanto alheia ao que se passa e mostra nos Museus.
A data é assinalada com uma série de actividades, com entradas livres, nos museus públicos, de 18 a 20 de Maio. A 20 de Maio, decorre a "Noite dos Museus", iniciativa promovida pelo Ministério da Cultura e Comunicação francês e que actualmente se estende a outros países europeus. Os museus vão abrir gratuitamente as suas portas até por volta da 1 hora, oferecendo um conjunto de eventos e de animações como espectáculos, música, desfiles e conferências.
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quarta-feira, 17 de maio de 2006

Um poema de Ruy Cinatti

Regresso Eterno Altos silêncios da noite e os olhos perdidos, Submersos na escuridão das árvores Como na alma o rumor de um regato, Insistente e melódico, Serpeando entre pedras o fulgor de uma ideia, Quase emoção; E folhas que caem e distraem O sentido interior Na natureza calma e definida Pela vivência dum corpo em cuja essência A terra inteira vibra E a noite de estrelas premedita. A noite! Se fosse noite… Mas os meus passos soam e não param, Mesmo parados pelo pensamento, Pelo terror que não acaba e perverte os sentidos A esquina do acaso; Outros mundos se somem, Outros no ar luzes reflectem sem origem. É por eles que os meus passos não param. E é por eles que o mistério se incendeia. Tudo é tangível, luminoso e vago Na orla que se afasta e a ilha dobra Em balas de precário sonho... Tudo é possível porque à vida dura E a noite se desfaz Em altos silêncios puros. Mas nada impede o renascer da imagem, A infância perdida, reavida, Nuns olhos vagabundos debruçados, Junto a um regato que sem cessar murmura.

São Francisco Xavier recordado por Académicos

Academia Internacional
de Cultura Portuguesa
evocou São Francisco Xavier
São Francisco Xavier foi recordado pela Academia Internacional de Cultura Portuguesa (AICP), numa Sessão Comemorativa do V Centenário do Nascimento do missionário Jesuíta, com a presença do Pe. João Caniço, José Filipe Monteiro e Narana Coissoró.
Em declarações à Agência ECCLESIA o presidente da AICP, Adriano Moreira, disse que a iniciativa desta sessão partiu de uma proposta de Narana Coissoró, natural de Goa e um estudioso da biografia de São Francisco Xavier, proposta que, refere, “acolhemos imediatamente”, porque era, inclusive, “opinião comum dos académicos que o Centenário devia ter merecido uma celebração nacional portuguesa”.
Justificando esta lamentação, Adriano Moreira salienta o “interessante trajecto e intervenção de São Francisco Xavier, e a memória que ficou no Oriente, tal como foi traçada pelos oradores e com intervenção do Dr. Narana Coissoró”.
“Sem deixar de pôr em evidência a origem do Santo - acrescenta - chegou à conclusão de que foi um agente do «portuguesismo» no Oriente”.
O interesse da Academia Internacional de Cultura Portuguesa pelo Santo Jesuíta não é de hoje, até porque, ressalva Adriano Moreira, “já tínhamos uma tradição de pessoas que estão ligadas à Academia relacionadas com o nosso antigo companheiro, o Pe. Silva Rego, que fez estudos muito aprofundados sobre o padroado português no oriente e sobre São Francisco Xavier”.
Apesar da distância temporal, a memória deste santo tem permanecido nos portugueses ao longo dos anos, e exemplo disso é “a enorme manifestação de fé em Lisboa”, por ocasião da invasão de Goa em 1961. “Embora o Santo só tenha estado 10 meses em Lisboa”, houve uma procissão, com uma grande multidão que rezava “a pedir a protecção do santo para a cidade”, recorda.
Na opinião do presidente da AICP, “há hoje uma necessidade importante de visitar e revalorizar as pessoas que, ao longo dos tempos, contribuíram com erros e acertos para o encontro e entendimento das culturas diferenciadas”.
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Fonte: Ecclesia
A alta velocidade
dos media Aqui vamos, a olhar os Meios de Comunicação Social como quem olha para nós próprios, na procura da nossa identidade, no prolongamento das nossas histórias, no imaginário das nossas ficções. Os media só nos merecem atenção quando nos reflectem ou quando nos sentimos no interior de qualquer notícia, drama, ou festa, ou numa das tantas parábolas que quotidianamente nos contam, envolvendo o nosso melhor ou o pior do nosso complexo universo. Acabamos por ser proprietários, editores, produtores e consumidores, no alimento e continuidade que proporcionamos à feitura diária da narrativa das nossas vidas.
Desta responsabilidade nenhum cidadão se livra quando espreita uma televisão ou quando poisa um olhar curioso sobre o título dum jornal ou se mira num qualquer plasma como espelho. Ou quando compra um livro pela força da capa ou pela sugestão do título. Do outro lado, eles, os patrões dos media, sabem disso, como se vigiassem a janela da nossa alma ou consultassem o livro íntimo das nossas preferências. E como o bom negociante nunca discute com o cliente - o cliente tem sempre razão - com as nossas escolhas vamos dando corda à máquina que nos tritura enquanto zurzimos anátemas impotentes contra os opressores. As correntes que se cruzam neste jogo secreto, as cumplicidades que se criam, geram as grandes teias que envolvem globalmente o nosso universo de que os media são a expressão, boca de saída de todas as correntes. É um erro pensar que os media são uma peça isolada da grande mecânica social e cultural. Desempenham funções especiais nesse motor complexo, lançam chispas e chamas sobre acontecimentos insignificantes antes de serem mediáticos. Ao colocar a humanidade em mesa redonda dão e tiram a voz ao poder ou ao povo, exaltam ou humilham a dignidade humana, geram uma consciência de verdade e justiça ou amolecem gerações com o vírus da mediocridade. Dom precioso do homem e da técnica, imparável na sua celeridade e perfeição, invadem o universo fantástico de informação e partilha, oportunidade de expressão e diversidade de olhares, abrem as portas a experiências planetárias de festa e dor, tornando a humanidade mais próxima e porventura mais fraterna. Sempre seduzida pela serpente do dinheiro e do poder, mas sempre passível de ser suplantada pelas energias infatigáveis que não deixam de puxar o barco da humanidade para a sua vocação original e sublime. Linhas de ferro deste comboio fantástico e veloz são a liberdade e a dignidade que sempre devem ser cultivadas e enriquecidas na expressão e no rigor com que a história da vida humana merece ser narrada. Por isso se celebra a Comunicação Social como um dom do nosso tempo, em "rápido desenvolvimento". E com um preço de viagem nem sempre acessível a todos. E por vezes com riscos agravados por irresponsáveis timoneiros na alta velocidade dos media.

terça-feira, 16 de maio de 2006

Mulher de coragem

Manuela Ferreira Leite critica quem tem de criticar e aplaude quem tem de aplaudir
Não é a primeira vez que a economista e política Manuela Ferreira Leite critica quem tem de criticar, sempre de acordo com o que pensa e com o considera útil e correcto. Aplaude do mesmo modo quem tem de aplaudir. E faz tudo, independentemente das cores partidárias em jogo, sejam de quem governa ou da oposição, e mesmo do seu próprio partido, o PSD. De facto, aquando do Orçamento do Estado, criticou a posição dos seus correligionários na Assembleia da República por terem votado contra, porque em sua opinião aquele documento, da responsabilidade do Governo do Eng. Sócrates, merecia compreensão pelo rigor apresentado e pelo esforço desenvolvido com vista a resolver o problema do Défice Público. Agora, também está de acordo com a decisão do Governo do PS de fechar algumas maternidades, se os estudos feitos assim o recomendarem. Defende Manuela Ferreira Leite que devem ser salvaguardados os interesses das crianças, das mães e até o futuro dessas mesmas crianças. Nesse caso, as maternidades que não tiverem condições médicas e técnicas para garantirem os trabalhos de parto com qualidade devem ser encerradas. A coragem e a honestidade de Manuela Ferreira Leite têm tanto mais valor, quanto é certo ser ela uma apoiante de Marques Mendes, o líder do PSD. Condena ela os que vão atrás dos demagogos, por manifesta cegueira política, sem estudarem os casos convenientemente. Por isso, e porque atitudes como a exibida pela economista e política de todos bem conhecida são raras, o nosso aplauso para Manuela Ferreira Leite. Fernando Martins

A VOZ DAS MULHERES DO SUL

Amanhã, 17 de Maio, quarta-feira,
pelas 21.30 horas, no CUFC, junto à UA
"A Voz das Mulheres do Sul" é uma iniciativa do GRAAL, no âmbito do projecto RAAC – Rede de Acção e Aprendizagem Comunitária sobre Género, cujo objectivo é sensibilizar o público português para as questões de Género e Desenvolvimento, nomeadamente para os problemas vividos pelas Mulheres do Sul. Este ENCONTRO contará com a presença de representantes do Movimento PROMAICA de Angola, que irão apresentar ao público português a realidade da mulher angolana e o trabalho realizado no âmbito da promoção da mulher e do desenvolvimento do país. Esta Acção de Sensibilização, aberta a todo o público, está a percorrer o país durante o mês de Maio, em Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Aveiro, Porto, Golegã e Lisboa. ::
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O que é a PROMAICA?
A PROMAICA é um movimento constituído por mulheres, organizado por dioceses/províncias, paróquias e pequenas comunidades. Este movimento tem como principal objectivo promover a mulher angolana nos domínios espiritual, moral, intelectual, cultural e profissional, bem como defender a dignidade e igualdade do ser humano e capacitar a mulher para as diversas tarefas socioeconómicas e políticas, fazendo com que ela ocupe um lugar-chave na Sociedade e na Igreja. O Movimento PROMAICA nasceu há 13 anos, na sequência de um curso de formação de líderes. Desde então, multiplicou exponencialmente o número de membros, contando actualmente com mais de 41 mil mulheres e com um vasto curriculum de intervenção na sociedade angolana. São exemplo disso mesmo os projectos em formação profissional, alfabetização, saúde, produção agrícola e pecuária, defesa dos direitos humanos, protecção de crianças abandonadas, ambiente e cultura, entre outros. É um movimento considerado actualmente como uma das forças mais significativas na organização da sociedade civil de Angola.

Um poema de Sebastião da Gama


Pelo Sonho é que vamos, 
comovidos e mudos. 
Chegamos? Não chegamos? 
Haja ou não haja frutos, 
pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos. 
Basta a esperança 
naquilo que talvez não teremos. 
Basta que a alma demos, 
com a mesma alegria, 
ao que desconhecemos 
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.

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