quarta-feira, 17 de maio de 2006

São Francisco Xavier recordado por Académicos

Academia Internacional
de Cultura Portuguesa
evocou São Francisco Xavier
São Francisco Xavier foi recordado pela Academia Internacional de Cultura Portuguesa (AICP), numa Sessão Comemorativa do V Centenário do Nascimento do missionário Jesuíta, com a presença do Pe. João Caniço, José Filipe Monteiro e Narana Coissoró.
Em declarações à Agência ECCLESIA o presidente da AICP, Adriano Moreira, disse que a iniciativa desta sessão partiu de uma proposta de Narana Coissoró, natural de Goa e um estudioso da biografia de São Francisco Xavier, proposta que, refere, “acolhemos imediatamente”, porque era, inclusive, “opinião comum dos académicos que o Centenário devia ter merecido uma celebração nacional portuguesa”.
Justificando esta lamentação, Adriano Moreira salienta o “interessante trajecto e intervenção de São Francisco Xavier, e a memória que ficou no Oriente, tal como foi traçada pelos oradores e com intervenção do Dr. Narana Coissoró”.
“Sem deixar de pôr em evidência a origem do Santo - acrescenta - chegou à conclusão de que foi um agente do «portuguesismo» no Oriente”.
O interesse da Academia Internacional de Cultura Portuguesa pelo Santo Jesuíta não é de hoje, até porque, ressalva Adriano Moreira, “já tínhamos uma tradição de pessoas que estão ligadas à Academia relacionadas com o nosso antigo companheiro, o Pe. Silva Rego, que fez estudos muito aprofundados sobre o padroado português no oriente e sobre São Francisco Xavier”.
Apesar da distância temporal, a memória deste santo tem permanecido nos portugueses ao longo dos anos, e exemplo disso é “a enorme manifestação de fé em Lisboa”, por ocasião da invasão de Goa em 1961. “Embora o Santo só tenha estado 10 meses em Lisboa”, houve uma procissão, com uma grande multidão que rezava “a pedir a protecção do santo para a cidade”, recorda.
Na opinião do presidente da AICP, “há hoje uma necessidade importante de visitar e revalorizar as pessoas que, ao longo dos tempos, contribuíram com erros e acertos para o encontro e entendimento das culturas diferenciadas”.
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Fonte: Ecclesia

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