quarta-feira, 10 de maio de 2006

NO CUFC, Palestra sobre encíclica de Bento XVI

"DEUS É AMOR"
Carlos Furtado vai proferir uma palestra sobre a encíclica de Bento XVI “Deus é amor”. Formado em Psicologia e Teologia, o sacerdote dominicano fará uma leitura da “imagem de Deus” e do “amor humano”, com base na primeira encíclica do actual Papa.
O encontro está marcado para as 21.30 horas do dia 15 de Maio, no Centro Universitário Fé e Cultura.

Desportistas de notícias

Brasil sem
jornais diários
desportivos José Carlos de Vasconcelos, director do JL – Jornal de Letras, Artes e ideias e coordenador editorial da revista Visão, disse há dias, em Aveio, no CUFC, que o Brasil, decerto a maior potência mundial do Futebol, em termos de entusiasmo do povo, não tem jornais diários desportivos. Os apaixonados do Futebol vão aos estádios para viver a festa mais popular dos brasileiros, participando activamente, com a sua alegria, no espectáculo. E são mais de 180 milhões de pessoas. Em Portugal, com dez milhões de portugueses, há três diários desportivos, que ocupam os primeiros lugares ao nível das tiragens. E todos os outros quotidianos, mais os semanários e até os mensários, não dispensam as páginas consagradas ao desporto. O mesmo acontece com as rádios e com as televisões. Dá a impressão que os desportistas portugueses preferem ler os mexericos e guerrinhas que enchem esses jornais, deixando às moscas, a maioria das vezes, os belos estádios construídos para o Euro 2004. Ainda há tempos, no jogo que permitiu a festa da subida do Beira-Mar à Superliga de Futebol, o Estádio Municipal não conseguiu juntar mais de 7500 espectadores, ou seja, um quarto da capacidade das bancadas. Os nossos compatriotas são, afinal, desportistas de notícias, nanja do jogo propriamente dito. De tal maneira é assim, que até as televisões e rádios exploram essa faceta dos portugueses. A saída ou contratação de treinadores ou de jogadores, os candidatos a presidentes dos clubes, as tricas dos dirigentes e outras banalidades do mundo desportivo enchem os noticiários a todas as horas, até à exaustão. Tudo o mais é relegado para segundo plano. É pena. Fernando Martins

Universidade de Aveiro por estes dias

Universidade de Aveiro com seus recantos e encantos (Para ver melhor, clique na foto)

FESTAS DO MUNICÍPIO

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS

Antiga Capitania

:: Escola de Belas Artes de Lisboa ::

Amanhã, dia 11 de Maio, pelas 18 horas, na Galeria da Antiga Capitania, será inaugurada a Exposição de Artes Plásticas, com obras de alunos finalistas da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Esta é uma inauguração itinerante, pois serão sequencialmente inaugurados os espaços de exposição da Galeria dos Paços do Concelho, do Bar-Café Teatro Aveirense, acabando no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. No âmbito do Programa de Actividades das Festas do Município, a Câmara Municipal de Aveiro, o Teatro Aveirense e a Universidade de Aveiro, com o apoio da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, organizaram uma Exposição de Artes Plásticas que estará patente em diversos locais da cidade: edifício da Antiga Capitania, Paços do Concelho, Teatro Aveirense e Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. A exposição, cujo objectivo é a divulgação de novos artistas na área da pintura contemporânea, contará com a participação de 47 jovens artistas, alunos finalistas da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e poderá ser visitada até ao dia 9 de Julho. O horário de visita é de terças a domingos, das 14 às 19 horas, nas Galerias da Antiga Capitania e dos Paços do Concelho; de quartas a sábados, das 10 às 12 horas e das 13 às 2 horas; e aos domingos das 14 às 19 horas, no Bar-Café Teatro Aveirense; e no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, de segundas a sextas-feiras, das 9 às 23 horas e aos sábados, das 10.30 às%

Um artigo de António Rego

A desesperança
de vida Vale ou não a pena o prolongamento da vida? Até quando? Para quê? Colocados inquestionavelmente os termos éticos - a vida humana é intocável desde o primeiro instante até ao último alento - pergunta-se por esse grande intervalo que é todo o tempo em que assumimos a existência desde o crescimento até ao declínio. É aí que se joga conscientemente a nossa breve felicidade. O respeito pela vida nesse tempo essencial ilumina toda a defesa da vida como um todo de alta dignidade que constitui cada segundo da existência humana. Mas as contas da segurança social (não só por cá) começam a deixar supor que viver muito custa caro, os idosos são um peso para os jovens, a chamada esperança de vida é um desespero para os contabilistas que não sabem como esticar os descontos de alguns anos de trabalho em favor de "muitos" anos de velhice, inactividade, despesa pública e, como se presume de alguns discursos, de desperdício de vida. Nesse caso, e usando legitimamente uma fracção de ironia, os hospitais poderiam colaborar, juntamente com as ambulâncias, as farmácias, os médicos, desmobilizando-se dos fatigantes esforços de prolongar a vida a quem já deveria produzir rendimentos públicos com a sua inofensiva ausência. Ainda por cima - e para fechar este capítulo de pressupostos indecorosos - com gente que, além de quase apenas vegetar, sente que já não faz nada nem nada de interessante tem a fazer cá por baixo. Importa aqui fazer breve viagem por outro circuito: o controlo da natalidade é um dado adquirido e inteligente do desenvolvimento. Toda a gente sabe que nenhum homem ou mulher deve ter o número de filhos que fisicamente é capaz de gerar. Mas o que parece óbvio é que à antiga ausência de contas demográficas sucedeu um cálculo estreito e acomodado a razões pragmáticas. Como referiu o Público, as "famílias de filho único representam um terço do total a nível nacional". O que gera, como se sente, uma sociedade de velhos pela simples razão de definir os filhos como um peso primário e como um deficit insustentável para o orçamento familiar. Aqui começa outra história: a lógica desta atitude infere-se de diversos recantos: cultura, economia, concepção de vida, amor, entrega gratuita, partilha radical do ser e do ter. Quanto a velhice, senectude, terceira idade, ou a eufemística expressão de idoso, presbítero, ancião, vetusto, provecto - tudo não passa duma sobrecarga de desafectos que tem origem na concepção da vida como um peso. Mesmo quando o não soube dizer bem - o cristianismo sempre celebrou a vida humana numa dimensão única, original e profética, sem margem para ambiguidades.

ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS

Encontro Mundial
das Famílias
abre os braços
a portadores
de deficiência
Associações de pessoas com deficiências físicas e psíquicas de todo o mundo estão a mobilizar-se para participar no V Encontro Mundial da Família (EMF), que a cidade espanhola de Valência acolhe de 1 a 9 de Julho. Segundo a agência AVAN, a organização irá colocar ao dispor das pessoas com deficiência “os voluntários necessários” para o que for necessário.
Desde países como o Panamá, República do Congo ou Suíça irão chegar membros da Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência (FRATER), a que se juntarão os que fazem parte do movimento cristão “Fé e Luz”, presente em 80 países, incluindo Portugal.
A transmissão da fé na família será o tema central do grande encontro mundial que deve reunir 1,5 milhões de pessoas. O próprio Bento XVI é uma presença confirmada no V EMF, nos dias 8 e 9 de Julho.
O Encontro Mundial das Famílias foi uma criação de João Paulo II, em 1994, que se repete de três em três anos, juntando milhões de famílias dos cinco continentes. O programa do Encontro está disponível em www.emf2006.org, página em que também se dão indicações sobre a forma de participar nos actos previstos.
De 1 a 7 de Julho têm lugar na Feira de Valência a chamada “Feira Internacional das Famílias” e, de 4 a 7 de Julho, o Congresso Internacional teológico-pastoral sobre a família.
Já com a presença do Papa, a 8 e 9 de Julho, têm lugar os actos conclusivos do Encontro: um momento de festa e testemunho das famílias, no sábado, e a Eucaristia final, no Domingo. A delegação portuguesa a este Encontro será presidida por D. António Carrilho, D. Amândio Tomás e D. Antonino Dias, da Comissão Episcopal do Laicado e Família.
:
Fonte: Ecclesia

terça-feira, 9 de maio de 2006

Banco Alimentar Contra a Fome

Recolha
de alimentos
foi mais um êxito Apesar da crise que o País atravessa e das dificuldades que muitos portugueses estão a viver, a recolha de alimentos levada a cabo pelo Banco Alimentar Contra a Fome, no último fim-de-semana, foi mais um êxito, ultrapassando os resultados do ano passado. Na campanha de Maio de 2005, a recolha totalizou 92 toneladas de alimentos, nos vários concelhos do distrito aveirense. Este ano, os valores ultrapassaram as 94 toneladas. Isto significa que a generosidade dos portugueses continua em alta. Nunca será de mais enaltecer o trabalho do Banco Alimentar Contra a Fome e de quantos, voluntariamente, o servem em todas as actividades, tanto na recolha como no armazenamento dos produtos alimentícios. Depois, os mesmos voluntários, ou outros, lá continuam, no dia-a-dia, a mostrar que sabem estar disponíveis para servir, sem esperar qualquer recompensa. Sabemos que os alimentos recolhidos se destinam a compatriotas nossos que vivem com sérias dificuldades. Desempregados, profissionais com salários baixos e, quantas vezes, em atraso, famílias numerosas e sem recursos, pobres, em suma, a quem falta o essencial para uma vida digna, estão à espera das ajudas do Banco Alimentar. Apesar de todos os discursos carregados de promessas, ainda há, em Portugal, um milhão de compatriotas nossos a passar fome. Quer queiramos quer não, a sociedade tem de olhar para eles, sendo urgente não esperar que o Estado faça tudo. O Estado é uma entidade abstracta, sem alma. Por isso, o povo tem de olhar para o lado para descobrir quem vive na miséria, não raramente de forma envergonhada. A partir daí, há que diligenciar para que a esses seja dado o necessário para viver com o mínimo de dignidade. O Banco Alimentar, como sempre, dará a sua ajuda, através das instituições de solidariedade social. Mas nem sempre estas conseguem ter acesso a quem mais passa fome. As populações têm aí um serviço a prestar, indicando os que, a seu lado, estão a precisar de ajuda. F.M.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue