sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Anselmo Borges - O Menino Jesus de Fernando Pessoa


"O seu Menino Jesus representa a procura terna e eterna da paz e da reconciliação, na simplicidade daquele Menino eternamente criança e humano."

1 - Ainda era Outubro e já havia anúncios comerciais lembrando o Natal. Já se esqueceu que o Natal de Jesus é o Natal do Emanuel, o Deus connosco, e, consequentemente, o Natal da dignidade divina da pessoa humana, da liberdade, da fraternidade, dos direitos humanos, da igualdade radical de todas as pessoas. Isso foi lembrado pelos grandes: Hegel, Ernst Bloch, Jürgen Habermas, entre outros. Esquecendo o essencial, fica-se afundado na correria das compras e na concorrência opressiva das prendas, dentro da sofreguidão consumista insaciável, lembrando o velho mito do tonel das Danaides. E será o inessencial e o cansaço.

2 - Fernando Pessoa, o génio da melhor literatura mundial de sempre, também confessou o seu cansaço. Mas, ele, ele era por causa do mais profundo e essencial: o pensar: "O cansaço de pensar, indo até ao fundo de existir,/Faz-me velho desde antes de ontem com um frio até no corpo." "O que há em mim é sobretudo cansaço/ (...)/ Um supremíssimo cansaço/íssimo, íssimo, íssimo,/Cansaço..." Por isso, suspirava por voltar à inocência dos tempos de criança. O Menino Jesus seria o reencontro da inocência perdida: "Num meio-dia de fim de Primavera/Tive um sonho como uma fotografia./Vi Jesus Cristo descer à terra./Veio pela encosta de um monte/Tornado outra vez menino,/A correr e a rolar-se pela erva/E a arrancar flores para as deitar fora/E a rir de modo a ouvir-se de longe./Tinha fugido do céu. Era nosso de mais para fingir/De segunda pessoa da Trindade./(...)/ No céu tinha de estar sempre sério/(...)./Um dia que Deus estava a dormir/E o Espírito Santo andava a voar,/Ele foi à caixa dos milagres e roubou três./Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido./Com o segundo criou--se eternamente humano e menino./Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz/E deixou-o pregado na cruz que há no céu/E serve de modelo às outras./Depois fugiu para o Sol/E desceu pelo primeiro raio que apanhou./Hoje vive na minha aldeia comigo/É uma criança bonita de riso e natural./(...)/A mim ensinou-me tudo./(...)/Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro./Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava./Ele é o humano que é natural,/Ele é o divino que sorri e que brinca./E por isso é que eu sei com toda a certeza/Que ele é o Menino Jesus verdadeiro./ (...)/A Criança Eterna acompanha-me sempre./A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando./O meu ouvido atento alegremente a todos os sons/São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas./Damo-nos tão bem um com o outro/Na companhia de tudo/Que nunca pensamos um no outro,/Mas vivemos juntos e dois/Com um acordo íntimo,/Como a mão direita e a esquerda./Ao anoitecer brincamos às cinco pedrinhas/(...)/Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens/E ele sorri, porque tudo é incrível./Ri dos reis e dos que não são reis,/E tem pena de ouvir falar das guerras,/E dos comércios, e dos navios/Que ficam fumo no ar dos altos mares./Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade/Que uma flor tem ao florescer/E que anda com a luz do Sol/A variar os montes e os vales/E a fazer doer aos olhos os muros caiados./Depois ele adormece e eu deito-o./Levo-o ao colo para dentro de casa/E deito-o, despindo-o lentamente/E como seguindo um ritual muito limpo/E todo materno até ele estar nu./Ele dorme dentro da minha alma/E às vezes acorda de noite/E brinca com os meus sonhos./Vira uns de pernas para o ar,/Põe uns em cima dos outros/E bate as palmas sozinho/Sorrindo para o meu sono./... Quando eu morrer, filhinho,/Seja eu a criança, o mais pequeno./Pega-me tu ao colo/E leva-me para dentro da tua casa./Despe o meu ser cansado e humano/E deita-me na tua cama./E conta-me histórias, caso eu acorde,/Para eu tornar a adormecer./E dá-me sonhos teus para eu brincar/Até que nasça qualquer dia/Que tu sabes qual é./... Esta é a história do meu Menino Jesus./Por que razão que se perceba/Não há-de ser ela mais verdadeira/Que tudo quanto os filósofos pensam/E tudo quanto as religiões ensinam?"
Em apontamentos soltos, o próprio Fernando Pessoa reconheceu que escreveu "com sobressalto e repugnância o poema oitavo de O Guardador de Rebanhos com a sua blasfémia infantil e o seu antiespiritualismo absoluto", dizendo ao mesmo tempo: "Na minha pessoa própria, nem uso da blasfémia nem sou antiespiritualista." O seu Menino Jesus representa a procura terna e eterna da paz e da reconciliação, na simplicidade daquele Menino eternamente criança e humano.
Fernando Pessoa "ele mesmo" - ele era muitos, como cada um de nós é muitos; se assim não fosse, como poderíamos entender-nos uns aos outros e a nós próprios? - também escreveu: "Grande é a poesia, a bondade e as danças.../Mas o melhor do mundo são as crianças,/Flores, música, o luar e o sol, que peca/Só quando em vez de criar, seca./O mais que isto/É Jesus Cristo,/Que não sabia nada de finanças/Nem consta que tivesse biblioteca..." E assim chega mesmo a caminhar de mãos dadas com Deus: "Por isso, a cada passo/Que meu ser triste e lasso/Sente sair do bem/Que a alma, se é própria, tem,/Minha mão de criança/Sem medo nem esperança/Para aquele que sou/Dou na de Deus e vou."

3 - Fica aqui o meu mais vivo desejo de Boas Festas para todos, lembrando que o essencial do Natal é Jesus, como disse o Papa Francisco no passado dia 17, quando fez 81 anos: "Se retirarmos Jesus, o que é o Natal? Uma festa vazia."

Anselmo Borges no Diário de Notícias

Georgino Rocha — De Maria, nasce Jesus, o Filho de Deus


Convite aceite

Deus bate à porta de um par de noivos, surpreende-os nos seus sonhos familiares e faz-lhes uma proposta aliciante, embora estranha e perturbadora. Quer dar início à nova fase do projecto que tem em curso desde a criação do mundo: repor a dignidade original do ser humano que, entretanto, tinha sido ferida pelo pecado, e abrir-lhe os horizontes de novidade insuspeitos.
Os noivos habitam em Nazaré, são gente humilde e honrada, vivem os esponsais e aguardam, em esperança confiante, a fase que se segue: habitar juntos. Ela é Maria e ele, José. Cada um, a seu modo, tem o coração posto no futuro que se avizinha. Ambos, sem dúvida, partilham a expectativa messiânica, como bons judeus, e aguardam a sua realização. Ambos são surpreendidos pelo convite do enviado de Deus que pretende a sua colaboração generosa e pede a aceitação correspondente. Maria vai ser a Mãe do Filho de Deus, o Emanuel, a quem será dado o nome de Jesus. José terá a missão de velar pela família e garantir o seu sustento, ser responsável legal, inserir na história que remonta a David a nova situação criada.
Lucas e Mateus, autores dos relatos destes episódios como eram vividos pelas comunidades a que dirigiam os seus escritos, mostram a reacção de perturbação e medo dos convidados. Em tons diferentes e propósitos diversos. Nem era para menos! Imagine cada um o sobressalto que teria se a “coisa” fosse consigo. O enviado de Deus dá explicações que reforçam a grandeza da missão que lhes vai ser confiada e o desejo intenso de que aceitem. O que vem a acontecer, felizmente. E deixa a claro o respeito pela liberdade humana, iluminada pela verdade descoberta e assumida.
O domingo, que celebramos hoje, traz-nos a figura de Maria, ficando a de José para outra vez. Vamos seguir os passos do texto proclamado. Está elaborado, em estilo claro e atraente, para ser um ensinamento sapiencial à maneira de memória agradecida pelo que aconteceu e não tanto para fazer um relato histórico, como agora se entende.
É encantador o modo como o Anjo se aproxima de Maria: “Tendo entrado onde ela estava”, diz o narrador. Que suavidade e delicadeza! Nada que se compare a visitas ou aparições temerosas como a alguns profetas ou mesmo a Saulo de Tarso. Parece que pede licença para lhe falar ou que quer identificar o espaço em que habita: uma casa de família, onde decorre a vida normal. Nada de esplendoroso como o Templo de Jerusalém onde acontece o anúncio a Zacarias de que ia ser pai de João. A escolha do Anjo é significativa e indicia o valor do quotidiano, da ocupação diária, do tempo, do corpo, da relação entre as pessoas, da interioridade pessoal e da consciência iluminada pela razão inteligente e pela fé esclarecida. E deixa-nos o convite a valorizar o nosso dia-a-dia, as tarefas chamadas rotinas, onde o amor discreto quer brilhar.
“Alegra-te, cheia de graça”, assim começa a saudação do anjo visitador. Dá-lhe um novo nome. Ela é Maria por registo familiar; agora é a cheia de graça por indicação divina; no fim do diálogo, vai ser a serva do Senhor por decisão pessoal. É sempre a mesma jovem, filha de Ana e de Joaquim, seus humildes pais.
“O Senhor está contigo”. Por isso, não temas. Serena. Escuta o que Deus sonha para a humanidade por meio de ti: O Filho do Altíssimo, o herdeiro das promessas a David, aquele que vai iniciar um reinado sem fim, esse nascerá de ti por acção do Espírito Santo. E Maria evolui interiormente: Da perturbação e perplexidade face ao anúncio, passa à pergunta de esclarecimento, ao assentimento e abandono confiante expresso na entrega incondicional: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
Gabriel, o anjo visitador, faz memória de alguns feitos de Deus para libertar o coração de Maria da perturbação sentida. E ela escuta e atende. Esta atitude diz-nos que a fé em nós nasce da palavra, que há necessidade de conservar no coração o que vem da parte de Deus, que só a coerência de vida é resposta adequada ao seu acolhimento incondicional. Como seria bom cultivarmos o amor à Palavra de Deus que abre novos espaços à nossa vida!
Após receber o consentimento de Maria, a serva do Senhor, o anjo retirou-se. Como chegou, assim partiu. Sem mais recomendações, nem alaridos. Com plena confiança, deixa o precioso legado a germinar nas entranhas da que vai ser Mãe. Com plena liberdade. E responsabilidade, também. Que respeito e discrição! Aqui e agora, o silêncio de Deus mostra toda a sua fecundidade. E a sua transcendência toma o rosto sereno de uma criança prestes a nascer.

Georgino Rocha

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Já estamos no Inverno


Já estamos no Inverno. Oxalá ele venha com chuva, mas não com frio. No inverno da vida, precisamos muito de temperaturas mais amenas, se possível. Contudo, a chuva própria desta estação faz muito jeito a toda a natureza, incluindo as pessoas. A água é já um bem escasso em muitos recantos do mundo, pelo que será bom lembrar que importa preservá-la, poupando-a e evitando a poluição. E que nos lembremos também de quem vive em zonas áridas, sem água à vista. 
Para elucidar os meus habituais leitores, sirvo-me hoje de um texto que transcrevo do Observatório Astronómico de Lisboa. Leia, por favor: 

«Este ano o Solstício de Inverno ocorre no dia 21 de Dezembro às 16h 28min. Este instante marca o início do Inverno no Hemisfério Norte, estação mais fria do ano. Neste dia, o sol no plano da eclíptica passará pela declinação mínima (latitude ao equador) de -23° 26′ 5″, atingindo o máximo de fluxo de energia solar (J/m2) no hemisfério sul do planeta.
Produz também um dos dias mais curtos do ano no hemisfério norte: apenas 9h e 27min 4s em Lisboa. O dia 21 é igualmente curto até à casa dos segundos. A duração do dia será de: 9h e 8minem Bragança; 9h e 12min no Porto; 9h e 18min em Coimbra; 9h e 21min em Castelo Branco; 9h e 29min em Évora; 9h e 33min em Ponta Delgada; 9h e 37min em Faro; 10h e 0min no Funchal;
Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2018 às 16h 15min.
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.»

O nosso Menino Jesus já está connosco


Razões diversas provocaram um atraso na chegada do Menino Jesus. Obras em casa têm os seus custos. Porém, tudo terminou a seu tempo, porque, afinal, é sempre tempo de nos revermos no nosso Menino Jesus que está na família há décadas. Em corpo e em espírito.
Um dia destes tentámos acertar as contas, mas as provas reais nunca bateram certo. Certo é que o nosso Menino Jesus, desde há muito, se apresenta vestido a rigor, não vá dar-se o caso de se constipar com o frio e a humidade próprios da quadra.
De facto, há bastantes anos a Lita pôs-se a meditar e chegou à conclusão de que Nossa Senhora, se visse como apresentam o seu e nosso Menino Jesus quase nuzinho,  nas igrejas e em espaços comerciais, mas ainda em casa de gente cristã, ficaria zangada, ela que tantos cuidados teve com o seu querido filho desde que o ofereceu a todos os homens de boa vontade. Depois dessa meditação, a Lita não hesitou e vestiu o nosso Jesus com roupinhas quentinhas e à sua medida, feitas com muita ternura. E assim ficou até hoje.

Bom Natal para todos.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Câmara de Ílhavo solidária com Pedrógão Grande





Não podendo passar ao lado da catástrofe dos incêndios que se abateram no nosso país, com as consequências dramáticas de todos conhecidas, nomeadamente na região de Pedrogão Grande, a Câmara Municipal de Ílhavo acaba de doar o bacalhau para um jantar de Natal promovido pela Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e destinado a um universo de 200 pessoas dos concelhos atingidos pelos incêndios. Este jantar terá lugar em Castanheira de Pera no dia 25 de dezembro e nele deverá participar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A autarquia ilhavense faz jus à sua qualidade de Capital do Bacalhau. Trata-se de um gesto que me apraz registar. 

Fonte: CMI

Ponte-cais da Bestida renovada em 1938



Este é verdadeiramente um postal ilustrado (preto e branco) da ponte-cais renovada da Bestida, Murtosa, com data de 1938, a caminho, portanto, os 80 anos. Quem nos brindou com esta evocação foi o Porto de Aveiro com o intuito, garantidamente, de tornar presente marcas da passagem do tempo.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O LIVRO


"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, 
um cego que guia, um morto que vive."

Padre António Vieira

Li no Citador

Nota: O Padre António Vieira, que viveu no séc. XVII, tinha realmente uma capacidade de síntese enorme. Nos sermões, obras primas da oratória e da arte de escrever, dizia grandes  verdades de forma tão simples e bela. Apreciem como numa  frase é capaz de ideias tão expressivas.

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