quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um Poema de Maria Donzília Almeida

OBSESSÃO... D’ tua imagem se nutre minha mente, Numa etérea voluptuosidade; E me preenche minha ociosidade, Num estado de euforia permanente! É um quadro de perfeita harmonia Que une corpo e espírito num anelo! Seguindo do meu coração, o apelo, Me evado p’ró mundo da fantasia! Aí fico, longo tempo desfrutando Nas asas deste sonho esvoaçando, Vagamente soltando os pés da terra. Mas a dura realidade não perdoa, Em meu franzino ser a voz ecoa E com a fantasia entra em guerra!
Mª Donzília Almeida Dezembro/08

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Barack Obama

E Pluribus Unum
Eu sou só mais um, dentre os cidadãos do mundo, que hoje assistiu à tomada de posse do “seu” Presidente. Barack Obama é verdadeiramente um presidente do mundo, por aquilo que representa, pelos ideais que defende. No dia em que pela primeira vez ouvi falar em Barack Obama, anunciava-se a sua candidatura ao cargo de presidente dos Estados Unidos da América. A partir daí comecei a estar atento, não sei porquê. Na segunda vez em que ouvi o seu nome, tratava-se de uma notícia em que se aludia ao facto de um qualquer pivot de TV ter confundido o seu nome, trocando Obama por Osama, uma alusão clara ao primeiro nome de Bin Laden. Hoje, passado mais de ano e meio, e depois de conhecer e continuar a ler acerca do pensamento do novo presidente da América, percebo que tal inocente deslize exemplifica os obstáculos por que Obama teve de passar para se alcandorar ao cargo mais importante do planeta. Lutar contra o preconceito da cor da pele, contra o preconceito acerca das suas origens e ascendência social (filho de um queniano que foi estudar para a Universidade do Havai onde conheceu a americana, com quem casou e que viria a dar à luz o pequeno Barack), foi sem dúvida o primeiro dos desafios que se colocaram a este homem que, no princípio da sua vida adulta, não só trilhou o caminho do autoconhecimento e da compreensão do seu lugar no mundo, mas também o caminho da ajuda às comunidades maioritariamente negras dos subúrbios de Chicago. Este é um homem que se entregou desde sempre ao serviço aos outros, aos mais desfavorecidos, aos desempregados e excluídos da vida, dos primeiros anos da década de oitenta do século passado, na capital do Illinois. Não encontro, nem se vislumbra, no percurso de Barack, um qualquer calculismo, um objectivo velado, um desejo secreto de ambição política, de busca do poder. Um homem que, apenas há três anos, mais de metade da população norte-americana desconhecia, não sabia de quem se tratava. Sou assim só mais um, dentre os cidadãos do mundo, que vê algo mais em Barack Obama, para além daquilo que nos ofereceram até hoje os líderes do mundo. E estou certo de que a razão, que faz de Barack alguém que inspira o mundo, reside numa coisa muito simples e singular. A defesa dos valores em que acredita, a começar, como ele muito bem diz, pelo supremo valor da liberdade, secundado pelos valores que ajudam a realizá-la, ou seja, "os valores de autoconfiança e de auto-aperfeiçoamento e da assunção de riscos. Os valores da força de vontade, da disciplina, da temperança e de trabalho árduo. Os valores da parcimónia e da responsabilidade pessoal." É nos valores, nestes valores, que, segundo Barack, reside a força da América, muito para além do poder que advém da riqueza ou da força militar. Nestes alicerces, na defesa destes ideais, cresceu algo de novo, foi esta a semente que permitiu a Barack Obama apresentar uma nova esperança, a audácia da esperança resumida na frase yes we can, sim nós podemos. Serão estes valores que deverão guiar a América e o mundo, nos tempos conturbados que se vivem. Mas há um fermento que permite ligar esta massa. Há um entendimento do modus operandi de Barack Obama que se vê em poucos políticos que conhecemos. Isto é, a capacidade de construir pontes entre os dois principais partidos da América, o democrata e o republicano, saber contar com as diferentes sensibilidades e cores políticas: por essa razão o governo que acaba de constituir para a América, conta com personalidades democratas mas também republicanas. Revela-se assim um presidente capaz de unir a nação, sem excluir, no esforço que se avizinha de voltar a colocar a América e, consequentemente, o mundo, nos trilhos do desenvolvimento e da justiça social. Muito mais haveria a dizer, mas, só por isto, vale a pena referir que eu sou só um, dentre os cidadãos do mundo, que hoje assistiu à tomada de posse do “seu” presidente. Pedro Martins

Expectativas de mudança

São de crise, os dias que passam. Multiplicam-se análises, variam as atitudes e são diversas as consequências reais nos percursos de vida de muitas famílias. Única é essa certeza de que a recessão está nas estatísticas nacionais, sob ameaças de tumultos sociais. Por causa do dinheiro. Para ultrapassar o problema, interessa fazer alguma coisa. Por vezes, parece bastar prometer que se faz, ou transmitir a intenção de, chegando a instâncias de poder, concretizar esta ou aquela ideia. Às opções políticas e leis da organização da sociedade, acrescente-se o que é da responsabilidade de cada pessoa, na construção da cidadania: o rigor que se reivindica para o governo da coisa pública só será sustentável quando parte do seu exercício no ambiente doméstico. Porque não se podem estender os recursos, gastando mais do que aquilo que se tem; porque, sobretudo, não se podem endividar constantemente os dias do amanhã. Sem soluções e com muitas dúvidas em relação a cálculos, verdades e salvadores da crise, alimentam-se expectativas neste ou naquele, em pequenos ou grandes projectos, próximos ou distantes. O início de um novo mandato na presidência dos Estados Unidos da América catalisa esperanças, dentro e fora do país. Cresce a expectativa de mudança de rumo, de novas atitudes diante dos problemas do mundo e, consequentemente, de soluções alternativas para as relações internacionais, para políticas económicas, ambientais, militares, sociais... Que aconteça essa diferença no governo de um país; que beneficie todo o globo com o que a cabeça de um homem é capaz de colocar em marcha. Mas que sejam transformações integrais, a partir do "miolo das coisas" e à espera de resultados profundos, porque não imediatos. Esse o segredo para a renovação da relação com o mundo criado, com a sua sustentação e preservação. Na Igreja Católica, essa é a atitude renovadora, institucional, doutrinal ou espiritualmente. Esse o projecto do II Concílio do Vaticano, convocado surpreendentemente pelo Papa João XXIII há 50 anos. A sua realização durou mais tempo do que o previsto; muito mais tempo está a ser necessário também para concretizar as propostas que dele saíram. Porque apontam para transformações de atitude, não para resultados imediatos. Paulo Rocha

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vaticano II foi convocado há 50 anos

O Espírito Santo evitou
que o povo fugisse porta fora
Faz no próximo dia 25 de Janeiro 50 anos que o bom Papa João anunciou a convocação de um concílio, que ficou na história da Igreja com o nome de Vaticano II. Começou em 1962 e terminou em 1965. Na altura, andava eu na casa dos 20 anos, dizia-se que este concílio foi uma corrente de ar fresco que entrou na Igreja para acabar com teias de aranha e bolores que infestavam as salas do Vaticano e que impediam a grande abertura ao mundo, com novos problemas e novos desafios. Por muitos foi classificado como o maior e mais expressivo acontecimento eclesial do século XX, deixando na maioria dos católicos a esperança de uma nova Igreja, capaz de revitalizar a acção do Espírito num mundo que pregava há bastante tempo a morte de Deus. Passados estes anos todos, em que houve a tal e esperada abertura, ainda se diz que o Vaticano II continua fechado em algumas gavetas de sacristias, quiçá no coração e na acção de muitos católicos, clérigos e leigos. De imediato, o que mais extraordinariamente me impressionou, no dia-a-dia da Igreja, não foram tanto os documentos que o Concílio produziu, e que estiveram na génese de uma vida renovada, em muitos aspectos, mas tão-só o facto de as missas começarem a ser celebradas em diversas línguas (até aí eram em latim), de forma a que todos participassem, realmente, na eucaristia. Como foi possível que a Igreja tivesse implementado a celebração da missa de costas para o povo e em língua que pouquíssimos entendiam, durante séculos? Penso que só a força e a paciência do Espírito Santo conseguiram o milagre de impedir que os crentes saíssem porta fora. Para mim, que vivi esses acontecimentos com emoção e entusiasmo, estava aberto o caminho à dignificação dos leigos. Deixaram de ser apenas assistentes para se tornarem agentes activos da eucaristia, espelhando na vida o que nela recebiam, talvez não tanto como todos desejaríamos. Não sei se esta data diz alguma coisa aos católicos de hoje. Mas seria bom que dissesse, e que, a partir dela, se fizesse uma séria reflexão, no sentido de descobrir se há por aí, por alguma gaveta ou coração, o Vaticano II escondido. Fernando Martins

OBAMA

Vamos ser realistas Os EUA vão ter, a partir de amanhã, um novo Presidente. Pela primeira vez na história da mais poderosa nação do mundo, um negro vai ocupar a cadeira principal. Depois da desastrosa política de Bush, Obama está a ser esperado como um Messias. Muitos acreditam que, a partir do seu juramento, o mundo vai mudar radicalmente. Nem se acredita que os graves problemas que ensombram a terra possam esperar uns dias. Vamos ser realistas. Vamos acreditar que Obama possa ser um ponto de partida para uma nova ordem social. Não esqueçamos que ele tem de conhecer os cantos à Casa Branca e ao mundo. Não esqueçamos que haverá problemas complexos a estudar, passos difíceis a dar, muros a derrubar, inimigos a dominar e a conquistar, mensagens inovadoras a catequizar, gestos proféticos a mostrar. Não queiramos que o novo presidente americano faça tudo num dia. E lembremo-nos de que os seus inimigos entrarão em cena no dia seguinte à tomada de posse do Presidente Obama. FM

Alice Vieira, no “Público”

"Aconteceu uma coisa terrível na Educação" Em entrevista ao jornal “Público”, a escritora Alice Vieira teceu algumas considerações, pertinentes, sobre a situação que se vive nas Escolas. Disse que "Aconteceu uma coisa terrível na Educação: tudo tem de ser divertido, nada pode dar trabalho". E acrescentou: “As leis são iguais para todos, mas há escolas onde dá gosto ver o trabalho que os professores fazem e a ministra é a mesma! Não é na totalidade das escolas, mas, sobretudo no interior, encontro gente motivada.” Leia a entrevista em Público online, página 3, no caderno principal.

domingo, 18 de janeiro de 2009

110 anos da restauração do Município de Ílhavo

Ribau Esteves, António Neves e Neves Vieira

A chuva ajudou a ver o farol com iluminação
Monumento com marcas da nossa história e cultura
As comemorações dos 110 anos da restauração do Município de Ílhavo encerraram hoje, domingo, pelas 15.30 horas, com a inauguração de um conjunto escultórico, na Rotunda Sul do Nó 3 da A25, junto à Friopesca, da autoria do artista ilhavense António Neves. Chuva miudinha, irritante, incomodou a cerimónia, mas nem assim deixaram de aparecer ílhavos e gafanhões nesta hora com algum simbolismo. Farol com iluminação e lâmpada rotativa, à semelhança do que acontece com o Farol da Barra de Aveiro, capitão, pescador no dóri, bacalhau e velas, estas em representação da força da natureza, que é o vento, são os elementos concebidos pelo autor. Trata-se de um monumento com traços figurativos, estilizados, que assinala a entrada na área portuária, para quem vem da cidade-sede do concelho, como sublinhou o presidente da autarquia, Ribau Esteves. A escolha desta rotunda, para implantação do monumento dos 110 anos da restauração do município, tem a ver com o ponto estratégico que une "as três cidades com as quais mais nos identificamos, Aveiro, Ílhavo e Gafanha da Nazaré", no dizer do presidente Ribau Esteves. E os motivos aproveitados pelo artista António Neves, mais conhecido como aguarelista, espelham bem "as marcas da nossa história e cultura, em que sobressaem o Farol, o bacalhau e o mar", referiu o autarca. Ribau Esteves frisou que a Câmara de Ílhavo tem apostado em deixar a nossa arte, “com simbolismo, no domínio público”. Daí a escolha do artista ilhavense, António Neves, que representa, de alguma forma, “um dos melhores que o município tem”, neste momento. O monumento importou em 75 mil euros, para além das obras circundantes, da responsabilidade da câmara. FM

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