quinta-feira, 15 de maio de 2008

PONTES DE ENCONTRO


Entre a fome, a cana e o peixe, o que decidir?

O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, defendeu, recentemente, a extinção da Organização Para a Agricultura e Alimentação – FAO – das Nações Unidas, classificando esta Organização Internacional como um “desperdício de dinheiro”, sustentando que a actual crise alimentar mundial prova o “fracasso” desta Agência da ONU.
Num discurso transmitido pela televisão e rádio públicas do Senegal, o presidente Wade referiu-se à FAO como “um buraco sem fundo”, que gasta “a maioria do seu dinheiro no seu próprio funcionamento e com poucas operações eficazes no terreno.
A subida do preço dos bens essenciais a nível mundial “é, em larga medida, um fracasso seu”, afirmou durante o seu discurso.
Com quase 82 anos, Abdoulaye Wade foi eleito Presidente do Senegal no ano 2000 e reeleito, no ano de 2007, para um segundo e último mandato.
Sendo muito considerado no seio da Comunidade Internacional, internamente a oposição acusa-o de abuso de poder e de não respeitar os direitos humanos.
Já há vários anos, Wade defendeu que a sede da FAO passa-se da cidade Roma para um país africano, não só pelo simbolismo que isso representava, mas pelo incremento que daria ao desenvolvimento agrícola em África.
O Senegal é um país muito dependente das importações de géneros alimentares e Abdoulaye Wade propõe uma política internacional que aposte em tornar mais auto-suficientes os países mais pobres de África e não a manutenção de uma política de “caridade”, como lhe chamou, que já está desactualizada e os torna ainda mais frágeis.
O Presidente senegalês sugere que esta tarefa continue a ser atribuída à ONU, mas através do Fundo Internacional Para o Desenvolvimento Agrícola, tendo como prioridades “o investimento inovador da agricultura”, em África, através do financiamento ou apoio aos camponeses, para compra de sementes, fertilizantes e o desenvolvimento de técnicas de irrigação.
Independentemente de outras considerações, que sempre podem ser feitas, as palavras do Presidente Abdoulaye Wade não deixam de colocar algumas questões importantes, comentadas, desde há muito, na cena internacional, nomeadamente os avultados gastos que algumas organizações internacionais fazem para a sua própria existência.
Acontece, frequentemente, que do dinheiro atribuído para determinadas missões humanitárias, a maior fatia deste vai para gastos em ordenados, viagens, apoio logístico e administrativo, pelo que a verba que fica disponível, para o fim em causa, por vezes, não chega a 50%, da ajuda inicialmente disponibilizada.
A questão relativa a tornar a agricultura africana numa agricultura de ”auto-suficiência”, faz-me recordar o velho provérbio chinês que diz “se vires um pobre com fome não lhe dês um peixe, mas ensina-o a pescar.”
No entanto, é muito discutível que a Europa tenha, por regra, este comportamento, e, não raras vezes, é acusada, ao que parece com razão, de proteccionismo, em desfavor dos produtos agrícolas africanos, acusação, aliás, reafirmada na Cimeira EU-África, realizada em Lisboa, em Dezembro de 2007.
Vivemos num mundo complexo, em que os interesses de uns nem sempre tem como objectivo, infelizmente, o bem comum. Contudo, estar consciente que estes conflitos existem é a melhor forma que se pode ter para melhor os compreender e ajudar na sua resolução.

Vítor Amorim

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Na Linha Da Utopia

A fila do Combustível

1. É um número assinalável. Pela 15ª vez, este ano, os combustíveis aumentaram. Mais e mais, todos os discursos orientam-se e orientam para a «economia». No dicionário, a origem do conceito fala-nos de «ordem ou administração da casa». Na teoria, a raiz da palavra propõe-nos uma casa ordenada, por isso onde se pressupõe a justa distribuição dos bens que, pelo esforço de todos na multiplicidade de funções, por todos seriam repartidos. Na prática, à medida que assistimos ao enfoque de todos os discursos (que se pretenderiam sociais) na economia, mais cresce a desigualdade, escasseando, de facto, as oportunidades para quem inicia, todos os dias, o rumo da vida activa. Talvez se devesse falar menos em economia para ver se ela consegue melhor concretizar a sua própria missão.
2. Se é certo que sempre as economias foram reflexo e motor das sociedades, todavia, é com preocupação crescente que se verifica a recentragem de tudo no factor económico. Parece mesmo que bens inalienáveis como a saúde, educação, justiça, estão claramente subjugados aos recontados números económicos. Diz-se por vezes que sem «dinheiro» não se faz nada! Com realismo, pode ter o seu «quê» de verdade… Mas mal vai quando tudo daí vem e tudo para aí vai… É a cegueira existencial e a pobreza de experiência de Humanidade. Sem novidades mas com sublinhado agravamento na cada vez mais incerta actualidade, o mundo parece mesmo transformado naquela fila de combustível das vésperas do aumento do ouro negro. Uma fila de ilusões, onde não há soluções milagrosas nesses cêntimos que se poupam para o dia seguinte; uma fila que dá que pensar…!
3. No panorama global, mesmo no meio de todas as crises, somos privilegiados. Não soluciona as nossas enfermidades, mas verdade se diga que em muitas paragens por este mundo fora (que vão chegando até ao nosso mundo mais próximo) a grande fila é de pão, água, milho, arroz, trigo...bens básicos de consumo de uma gigante fila com tendências a engrossar, enquanto engrossam (“engordam”) alguns senhores que da sua poltrona assistem ao flagelo da multidão. As palavras são mesmo estas, como a sede e a fome: duras! Sabe-se que organizações, estados e algumas pessoas estão grave e grandemente a lucrar com a propaganda especuladora do fim dos recursos mais básicos que silenciam a dignidade humana de multidões de gente.
4. É bem-vindo, e é também muito, o esforço de determinadas instâncias para regular os equilíbrios necessários. Só que, entretanto, passam os dias e as desejadas soluções começam a fazer parte dos problemas de fundo: as parcas efectivas vontades sócio-políticas que lidam bem com o generalizado desenraizamento (mesmo democrático) que se sente, em que o próprio sentido de comunidade também está nessa fila à espera de uma gotas de frescura. Como as incertezas actuais afastam o sonho!

Alexandre Cruz

Restauração da Diocese de Aveiro vai ser celebrada em 2013


Bispo de Aveiro convoca diocesanos para Missão Jubilar

Os 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro vão ser celebrados, na esperança do rejuvenescimento da fé e da vida da Igreja, na perspectiva de uma sociedade nova. A diocese aveirense foi restaurada em 1938. Para comemorar essa data, D. António Francisco lança um desafio a todos os aveirenses, com uma mensagem que apresentou em conferência de imprensa, no contexto da Visita Pastoral ao arciprestado de Estarreja. O Bispo de Aveiro propõe, por isso, uma nova perspectiva pastoral, de que faz parte o seguinte excerto:
"Proponho à Diocese uma nova perspectiva pastoral, ampliada no tempo, alargando a duração dos habituais planos anuais, retomando o ritmo, a pedagogia e os conteúdos sinodais, integrando propostas e iniciativas de comunhão com a Igreja Universal e orientando-nos para a celebração dos setenta e cinco anos da restauração da Diocese em 2012-2013, concretizando aí a Missão Jubilar Diocesana, que desde já se anuncia.Todos somos necessários e todos devemos estar envolvidos, integrando, reunindo, coordenando e optimizando tanta generosidade e tanto testemunho de vida e de fé das pessoas e tanto de bem que os Secretariados Diocesanos e os Movimentos apostólicos realizam na nossa Diocese e por ela no mundo que nós somos.Urge agora com serenidade e com o contributo de todos percorrermos as várias etapas de diálogo, de partilha, de comunhão e de programação, para que nos deixemos guiar pelo Espírito de Deus e a missão se cumpra em cada tempo e lugar."

A NOSSA GENTE: João Moço Reigota


Neste mês de Maio, marcado por vários festivais, nomeadamente o 12º Festival de Folclore Primavera, realizado no âmbito do 1º de Maio - Dia do Trabalhador, dedicamos este espaço ao Prof. João Reigota, pelo seu trabalho realizado em prol da preservação dos valores culturais ilhavenses, muito em especial ligados à etnografia e ao folclore.
Nascido a 13 de Setembro de 1941, na Gafanha da Boavista, Freguesia de S. Salvador, João Reigota ali passou a mocidade, ocupando os seus tempos livres na convivência com os amigos, a jogar futebol ou a pescar num “chinchorro”, que mais tarde viria a ser seu. Frequentou a Escola Primária na Gafanha de Aquém e prosseguiu os seus estudos durante mais 5 anos no Colégio de Ílhavo. Decidido a enveredar pela carreira do Ensino, João Reigota concluiu o curso de Professor do Magistério Primário de Coimbra.
Chamado ao serviço militar, passou por Mafra, Vila Real e Abrantes, tendo sido posteriormente mobilizado para as ex-províncias ultramarinas da Guiné e Cabo Verde. Após a sua passagem à disponibilidade, iniciou funções docentes na Escola n.º 2 Sul da Gafanha da Encarnação, onde leccionou durante 32 anos.
Para além do Ensino, o Prof. João Reigota sempre demonstrou um grande dinamismo, lutando em prol da população da Gafanha da Boavista. Em 1977, encabeçou a Comissão de Moradores e diligenciou junto do então Capitão do Porto de Aveiro, da Fábrica da Vista Alegre e da Câmara Municipal de Ílhavo para que se procedesse à construção da ponte que liga a Boavista à Vista Alegre, tendo participado igualmente na construção do Centro Cultural e Recreativo da Gafanha da Boavista, inaugurado em 1978.
Presidente da Casa do Povo de Ílhavo, desde 1973, o Prof. João Reigota impulsionou a criação do Rancho Regional da Casa do Povo. Tudo aconteceu na sequência de uma festa de Natal realizada em 1983, no Centro Cultural da Gafanha da Boavista, onde um grupo de jovens da terra apresentou algumas danças de folclore. O projecto de avançar com um Rancho Folclórico foi bem recebido por todos, tendo, dois anos mais tarde, após uma exibição em Corticeiro de Cima, integrado a Federação Nacional de Folclore, realizando desde então uma média de 30 festivais por ano.
Com uma grande aptidão para a cozinha e apreciador do fiel amigo, o Prof. João Reigota foi um dos fundadores da Confraria Gastronómica do Bacalhau (1999), com o objectivo de divulgar e promover a confecção do bacalhau e a gastronomia do Município de Ílhavo, contribuindo, assim, para o seu processo de afirmação enquanto Capital do Bacalhau, nomeadamente através da realização anual das Tasquinhas de Ílhavo, mantendo ainda hoje o título de Grão-Mestre.
Foi pelo trabalho notável que tem desenvolvido ao nível da preservação e da promoção dos valores da história e da cultura do Município, muito em especial no que respeita à gestão do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo, assim como de outras actividades associativas e comunitárias, sendo um exemplo de Dirigente Associativo dedicado e empenhado na dinamização social do Município, que a Câmara Municipal de Ílhavo agraciou o Prof. João Reigota com a Medalha de Mérito Cultural, no âmbito das Comemorações do Feriado Municipal de 2007.

Fonte: Agenda "Viver em...", da CMI
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NOTA: Fico sempre satisfeito quando confirmo a justeza das distinções por parte seja de quem for. E quando se trata de autarquias, mais satisfeito fico, por sentir que essas distinções podem servir de estímulo às pessoas mais novas, tão carecidas algumas andam de testemunhos de disponibilidade em favor das comunidades. Sei que o professor Reigota, meu velho e bom amigo, é um desses testemunhos vivos de dedicação à sociedade e à cultura da nossa terra. Por isso, o meu aplauso e as minhas felicitações para o meu caro Reigota, na certeza de que ele continuará a servir a nossa terra.
FM

Tradições gafanhoas em Itália


(Clicar nas fotos para ampliar)


O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré esteve no passado fim-de-semana em Palermo, Itália, como convidado, para participar na celebração dos 200 anos da paróquia daquela cidade.
Esta foi mais uma embaixada da nossa terra em terras italianas, para mostrar a cultura da região das Gafanhas, mas também para exibir, em palco, graças ao esforço do Grupo Etnográfico, as danças e cantares que os nossos avós nos legaram.
Hoje ofereço fotos da presença dos nossos conterrâneos em terras transalpinas, com os seus sorrisos de boa disposição. No festival participaram, além do nosso grupo, um da Sicília, outro da Sardenha e um quarto, da Grécia.
Voltarei ao assunto, com outras informações sobre esta viagem a Itália do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.

PONTES DE ENCONTRO



Irena Sendler: uma nova estrela na constelação da esperança!

"Peço a todas as pessoas de boa vontade que tenham amor, tolerância e paz, não apenas em tempo de guerra, mas também em tempo de paz"
Irena Sendler


Estou a escrever este texto, não só em memória de uma mulher extraordinária, falecida no dia 12 de Maio de 2008, aos 98 anos, e a quem tantos devem a vida, mas também para expressar a certeza de que há tanta gente boa no mundo e só Deus sabe o tamanho da sua bondade. Começo por falar de Irena Sendler, retendo-me na frase inicial deste texto. Quase que parece um paradoxo, esta sua afirmação, quando, na verdade, não o é. De facto, é nos períodos de paz que se preparam as guerras e é nos períodos de guerras que se procura a paz, pelo que o paradoxo está nos comportamentos daqueles que assim agem para que tal aconteça. O mundo é cenário real de todos estes exemplos.
Mesmo o cidadão anónimo tem tendência a deixar escapar, no seu dia-a-dia, oportunidades de tolerância, reconciliação, diálogo e de paz para com os outros e só em situações de desespero, drama ou catástrofe é que o tal passo, que podia ser dado em “tempos de paz”, acontece.
Na realidade, não somos assim, mas fazemos como se o fôssemos e é esta parte que conta e a que mais dói na alma, pois os sentimentos de vingança são passageiros e nada trazem de bom, enquanto o bem que se faz é um consolo para toda a vida.
Irena Sendler nasceu na Polónia, em 15 de Fevereiro de 1910. Como ela própria veio a dizer mais tarde, foi “educada na ideia de que é preciso salvar qualquer pessoa, sem ter em conta a sua religião ou notoriedade".
Quando a Alemanha invadiu a Polónia (1939) Irena era enfermeira no Departamento de Bem-estar Social de Varsóvia, onde cuidava das refeições comunitárias. A partir da criação do Gueto de Varsóvia (Outubro de 1940), Irena teve como principal objectivo da sua vida o procurar salvar e dar as melhores condições de vida aos judeus que viviam em condições sub-humanas no Gueto, através de remédios, medicamentos ou roupas que ela própria transportava, sem o conhecimento das tropas alemãs.
O Gueto de Varsóvia tinha 4 km2 de extensão e viviam lá cerca de 500 000 judeus. Com o decorrer da guerra, Irena começou a verificar as deportações, em massa, que eram feitas para os campos de concentração para exterminar todos os judeus. A partir daqui, com a colaboração de colegas e da própria resistência polaca, Irena durante cerca de dois anos e meio conseguiu ludibriar os nazis e fazer sair do Gueto adolescentes, crianças e bebés – através de ambulâncias, cestos de lixo, caixas, sacos… – e enviá-los para o seio de famílias católicas, orfanatos, conventos ou fábricas.
Quando o Gueto foi destruído, pelos próprios alemães (Maio de 1943), Irena Sendler tinha salvo mais de 2500 crianças e jovens. Em Outubro de 1943, veio a ser presa pela Gestapo, sendo torturada (partiram-lhe os ossos dos pés e das pernas) e condenada à morte. A sentença não foi cumprida porque a resistência polaca conseguiu a cumplicidade de um soldado alemão que a deixou fugir.
Praticamente, desconhecida na Polónia, devido ao obscurantismo comunista, em 1965 foi considerada “Justo entre as Nações”, por Israel. Em 1979, encontrou-se com João Paulo II, a quem entregou uma estampa de Jesus Cristo, que tinha com ela na prisão, e que dizia: “Jesus, em Vós confio”. Em 2007, foi proposta para o prémio Nobel da Paz. Num mundo em que as notícias de esperança parecem cada vez menos frequentes, sabe bem (mesmo na morte) falar destes heróis, de carne e osso, porque estas lições, de vida autêntica, nunca se esquecem e os seus exemplos contagiam os que já não querem ou não têm forças para acreditar que é possível fazer melhor, sempre!

Vítor Amorim

terça-feira, 13 de maio de 2008

A NOSSA GENTE: José Cravo Júnior


José Cravo Júnior foi um acordeonista de renome internacional no primeiro quartel do século passado. Era natural da Gafanha da Nazaré e um executante exímio de acordeão.
Não se sabe a data exacta em que ele emigrou para os Estados Unidos. Mas sabe-se que lá fundou o Accordion Club of San Francisco, no qual aprenderam a tocar muitas pessoas. Este nosso conterrâneo actuou nos grandes salões americanos e a sua fama foi tal que chegou a tocar na “Casa Branca”, a convite do presidente dos Estados Unidos.
Este excelente compositor-executante deslocava-se com alguma frequência ao Brasil e à Itália.
Os êxitos de Cravo Júnior levaram o Rádio Clube Português a elegê-lo como o seu primeiro acordeonista de serviço. Há pessoas que ainda guardam religiosamente os seus discos, em tempos escutados nas velhas grafonolas a corda.

Júlio Cirino
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NOTA: O meu amigo Júlio teve a amabilidade de me enviar as fotos e o texto desta página. Trata-se de uma colaboração preciosa para dizer aos actuais gafanhões que houve, como há ainda, gente nossa que soube singrar no mundo, em vários sectores da vida. Cheguei, na minha juventude, a ouvir discos deste músico gafanhão, em casa do casal Lázaro e Benilde (José Cravo era pai da Benilde), quando convivi com os seus filhos: Luís, que vive na Colômbia; José Augusto, que está na Venezuela; e Lázaro, já falecido, que foi um craque do futebol. A irmã destes, a Solange, vive na Gafanha da Nazaré. Quero sublinhar que o Luís foi grande jogador de futebol, mas emigrou aos 18 anos para a Colômbia, onde trabalhava seu pai. Se por cá se mantivesse, talvez ficasse conhecido, também, como excelente jogador. O José Augusto foi, que eu saiba, o único descendente de José Cravo Júnior a tocar acordeão, com alguma perfeição. Não sei se já o pôs de parte, ou se continua a arte do seu avô. Ficamos à espera de saber...
FM

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