quarta-feira, 26 de março de 2008

Dia do Livro Português


Segundo um “site” que consultei, hoje é o Dia do Livro Português. Bom motivo para lembrarmos, aqui, que Portugal tem dado ao mundo muitos escritores. Prosadores e poetas enchem a nossa memória, desde tenra infância. E ainda agora, com a infância já distante, não deixo de admirar tantos cultores da Língua Portuguesa, espalhados por todos os países lusófonos e pelos mais diversos recantos do globo.
O que mais me impressiona é que, cada dia que passa, novos escritores vão surgindo, oferecendo-nos belíssimos textos que nos permitem sonhar, através de viagens que nos propõem carregadas de histórias e emoções. A literatura portuguesa, afinal, talvez seja um dos poucos sectores da nossa vida colectiva que escapam às crises que nos envolvem. É um sector sempre pujante, não obstante as dificuldades que muitos escritores sentem em entrar nos gabinetes dos editores, mais preocupados, decerto, em divulgar os autores mais badalados.

Dia cinzento


Os dias cinzentos também podem servir para nos deleitarmos com outros prazeres. Por exemplo, lendo um bom livro no sossego dos nossos recantos ou ouvindo música na paz das nossas recordações.

AVEIRO: Prostituição em debate


A globalização confere novos contornos à prostituição. Porque o tráfico de mulheres e jovens para fins de exploração sexual pede um novo olhar, a Cáritas diocesana de Aveiro, em parceria com as suas congéneres de Coimbra, Guarda, Lamego, Leiria/Fátima, Viseu e Cáritas Portuguesa, organizou as I Jornadas Interdiocesanas de Reflexão sobre a Prostituição.
(...)
Diz Inês Fontinha, directora de "O Ninho":
“Vamos tentando encontrar, com as mulheres, alternativas à sua situação”. Quando se trabalha a auto-estima, quando “as pessoas passam a gostar de si próprias, com um projecto de vida alternativo, as mulheres não se prostituem”.
Leia mais em Ecclesia e no Diário de Aveiro

PÁSCOA


VIDA PARA TODOS OS DIAS!

Hesitei se devia voltar a escrever, pelo menos por agora, da Páscoa do Senhor.
Afinal, nestas últimas semanas, toda a Igreja tem estado em reflexão itinerante, na preparação do Dia Pascal, pelo que a vontade em mudar de caminho, durante algum tempo, pode ser grande e apelativa.
Comecei por me lembrar que vivemos num mundo que parece regular-se, cada vez mais, pelo imediato, pelo já e agora, a qualquer preço, onde a tendência é para esquecer ou ignorar o que, aparentemente, já passou, e ficar, desde logo, refém da próxima novidade.
Senti que a paciência, um dos frutos do Espírito Santo (ver: Gal 5,22-23) estava a esfumar-se e a dar lugar a qualquer coisa que soasse também a novo e a imediato.
Deambulando no meio destes pensamentos, surgem-me, num curto espaço de tempo, duas situações que vieram alterar tudo quanto até ali tinha pensado.
A primeira acontece ao arrumar alguns dos meus papéis. No meio destes, encontrei a homilia que D. José Policarpo pronunciou, no dia 7 de Abril de 2007, na Sé Patriarcal de Lisboa.
Reli-a, e a vontade de não ficar calado desapareceu. Era um bom sinal!
Ao sermos criados por Deus, não só somos parte integrante da Sua Criação como Seus colaboradores e membros activos, enquanto baptizados, da História da Salvação.
Como se já não fosse o suficiente, somos convidados a participar nesta “longa vigília da criação e da humanidade, em busca da sua verdade definitiva.”
Perante tais palavras, quem poderá dizer, começando por mim, que a Páscoa já passou?
A Páscoa não passou nem passará, nunca! Tudo, na vida de cada cristão, depende dela e só dela. Ainda que viva muitos anos, sem a Páscoa o cristão jamais existirá.
Deste modo, senti que os argumentos para não falar, do dia em que a Vida venceu, definitivamente, a morte já não tinham validade, pelo que tinha que decidir em pensar noutras coisas, que não passavam necessariamente pela escrita.
Mesmo assim, sentia que a vontade também não era muita.
Decidi, então, dar uma caminhada a pé. Pelo menos daria para ajudar na saúde do corpo.
Eis que, ao sair de casa, encontro o carteiro e, através dele, é-me entregue um postal de um Amigo meu, de Sines, que logo abri. A dado passo da sua mensagem pascal, este meu Amigo, alentejano, cita Santo Agostinho: ”De modo algum nos podemos envergonhar da morte do nosso Deus; pelo contrário, ela é a razão de toda a nossa confiança e de toda a nossa glória; tomando sobre Si a morte que em nós encontrou, assegurou-nos a vida que por nós não podíamos alcançar.”
E assim, acabei por fazer a minha caminhada, convicto de que, também hoje, é dia de Páscoa.
De uma nova Páscoa, como será, sempre, a do outro amanhã.

Vítor Amorim

terça-feira, 25 de março de 2008

Primavera?


Afinal, quando é que poderemos falar de Primavera? Ainda teremos tempo, antes do Verão? Ou vamos aguardar que venha 2009?

Na Linha Da Utopia


REFLECTIR E ACTUAR NA MARGEM DA PROSTITUIÇÃO

1. Realizou-se em Aveiro, a 25 de Março, uma Jornada Interdiocesana de Reflexão sobre a Prostituição. A promoção e organização foi da responsabilidade das Cáritas Diocesanas de Aveiro (www.caritas.pt/aveiro), Coimbra, Guarda, Lamego, Leiria/Fátima, Viseu e Cáritas Portuguesa. Como intervenientes será de destacar a comunicação da responsável da Associação “O Ninho” (Lisboa) e a palestra de docente da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro). Ainda, e descendo à nossa realidade local da Região Centro do País, contou-se com a intervenção do Lar do Divino Salvador (Ílhavo - Aveiro), do Projecto RIA (Aveiro), das Irmãs Adoradoras (Coimbra), e das Cáritas Diocesanas promotoras e presentes. Achámos oportuno a apresentação de todas estas referências participantes pois elas são, por si, sinal social de uma preocupação de todos e que cada vez mais deve ser vista de forma abrangente e parceira, quer geograficamente quer interdisciplinarmente.
2. Das diversas intervenções iniciais, de entidades da sociedade aveirense, destaque-se a premência de um “assunto” que deve ser trazido com humanidade à luz do dia. A “prostituição” traz consigo uma perturbante conjuntura de causas e promove um leque problemático de consequências, onde, como alguém lembrava, mais uma vez “a mulher é a vítima”. Encarar o flagelo da “prostituição”, em múltiplas vertentes, é reflectir sobre as piores condições de indignidade humana; actuar neste terreno complexo, nunca foi nem será uma questão legislativa, é trazer para a luz do dia como preocupação quem por determinadas circunstâncias (sendo a pobreza uma delas) entrou no precipício. Estamos diante de uma realidade social que, muitas vezes, quase que toca o “faz de conta que não se vê”. Há uma meia dúzia de “podres” sociais que existem e persistem, mas em que a sociedade do bem-estar passa ao lado. Reconhecidos os que, servindo a pessoa na sua dignidade, vivem a inquietude e dão a vida e as suas energias para minimizar, recuperar, “amar” quem vive os submundos da margem desumanizante.
3. Nas questões humanas fundamentais não há soluções fáceis, instantâneas e pragmáticas, mas uma procura concertada que capacite os que vivem a solicitude no terreno concreto. É esse o esforço meritório de entidades como as referidas que fazem “força positiva” em dar um sinal social de que sociedade terá de significar “comunidade”. Neste sentido, o que indignifica alguns deve preocupar todos. Não se espere dos Estados as respostas para tudo, seria diminuir as potencialidades de uma dinâmica e desejada sociedade civil; não se espere que a sociedade civil faça tudo sem a cooperação dos Estados, seria sinal de que estes vivem longe das pessoas. A cooperação tem veias interdiocesanas, intermunicipais, transdisciplinares e interinstitucionais. Desta forma, em rede, a reflexão fica bem mais próxima da acção solícita na “margem” da sociedade que, pelos dados estatísticos, vai crescendo com um rio… É nestas margens delicadas que se vê a “prova dos 9” do verdadeiro serviço à humanidade das pessoas. Não o discurso mas na vida; na restituição da esperança, o mesmo é dizer, na “força” que brota da Páscoa que, com este ou outro nome Altíssimo, quer chegar à Pessoa toda e a todas as pessoas!

Alexandre Cruz

José Sócrates garante: crise ultrapassada

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que "os últimos três anos foram de uma governação muito difícil e exigente, com um grande esforço de contenção da despesa pública, mas a crise orçamental de 2002, que voltou em 2005, está ultrapassada, e os factores que a motivaram estão também resolvidos, com as mudanças estruturais feitas no país".
Andávamos todos preocupados, com medo de continuarmos num país sem futuro garantido, mas, afinal, não há razões para isso. Já podemos respirar fundo, encher o peito de ar e acreditar que, a partir de agora, sem loucuras, podemos admitir que haverá menos sacrifícios, sobretudo para quem tem passado estes últimos anos a apertar o cinto.

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