domingo, 26 de maio de 2024
Dois Estados. E Jerusalém?
sábado, 25 de maio de 2024
Emigrante na Austrália
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Maria Aldina com seu marido |
A NATUREZA QUE ME ENVOLVE
Liberdade de expressão
quinta-feira, 23 de maio de 2024
Passagem por Estrasburgo - Visita de Jornalistas
quarta-feira, 22 de maio de 2024
Diáconos Permanentes ordenados há 36 anos

terça-feira, 21 de maio de 2024
Dia Internacional do Chá

segunda-feira, 20 de maio de 2024
Um conto de vez em quando
sábado, 18 de maio de 2024
O Diabo e o Pentecostes
quarta-feira, 15 de maio de 2024
Liberdade Religiosa no Mundo
A que nível estamos da Liberdade Religiosa no Mundo? Excelente pergunta para todos refletirmos sobre o assunto.
segunda-feira, 13 de maio de 2024
Imagem da nossa Terra

A pergunta por Deus: uma questão infinita
quarta-feira, 8 de maio de 2024
Contos e outras histórias de Fernanda Reigota
terça-feira, 7 de maio de 2024
Grafites com arte
Quando passar pelo largo 31 de Agosto, junto à igreja matriz da Gafanha da Nazaré, não deixe de apreciar esta ilustração. Há grafites com arte.
domingo, 5 de maio de 2024
Dia da Mãe - Recordações
Celebra-se hoje, 5 de Maio, o Dia da Mãe. Como um filme, vejo a minha mãe, Rosa da Rocha, como sempre a conheci. Mulher determinada, trabalhadora e poupada. Governava a casa com determinação, sem mexer no dinheiro que o pai ganhava no mar alto da Terra Nova e da Goenlândia.
Era conhecida por Rosita Facica, talvez por ser de estatura mediana. Crente, herança que herdei. Era muito de dar conselhos, por vezes ao jeito de sermões. Todos os domingos me levava à Igreja Matriz da nossa paróquia, Gafanha da Nazaré. Sentado no chão, lá ia ouvindo o latim do nosso prior e os cânticos do povo. Já agora, recordo que no corpo da igreja ficavam as mulheres. Os homem na parte de traz e nas laterais. Havia uns bancos nessas zonas. Um lavrador muito respeitado, João Catraio, tinha uma cadeira especial que dava para se sentar ou ajoelhar.
Para mais tarde recordar
A questão do Homem: a questão de Deus
no Diário de Notícias
quinta-feira, 2 de maio de 2024
O deus Twasti criou a mulher...
e o enroscar-se entre si dos vimes do bosque
e o tremor da erva
e a esbeltez da cana de bambu
e as flores
e a delicadeza das folhas
e o olhar do veadinho
e o rodopiar das abelhas
e a alegria risonha dos raios do sol
e o sonho inconsolado das nuvens
e o oscilar suave do vento
e a timidez da lebre
e a frivolidade do pavão real
e a suavidade da asa do papagaio
e a dureza do diamante
e a doçura do mel
e a crueldade do tigre
e a luminosidade confortável do fogo
e o frio da neve
e o palrar da gralha
e o arrulhar da pomba
e a adulação dos cisnes.
E juntando tudo isto criou a mulher e apresentou-a ao homem.
Nota: Poema hindu. Li em Estudos Teológicos
segunda-feira, 29 de abril de 2024
Dia Mundial da Dança
Funeral Marítimo
Declaração sobre a dignidade humana. 2
domingo, 28 de abril de 2024
A GAFANHA FOI À BULHA
E a Barra foi acudir;
S. Jacinto teve medo,
Costa Nova pôs-se a rir...
Ó pinheirais da Ganfanha,
botai fora o nevoeiro;
quero ver o meu amor
que anda no largo de Aveiro
In Cancioneiro de Aveiro, João Sarabando; 1966
sábado, 27 de abril de 2024
SONETOS - Camões
Amor é fogo que arde sem se ver;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Depois da Festa - A vida continua
sexta-feira, 26 de abril de 2024
25 DE ABRIL - A FESTA VOLTOU À RUA
quinta-feira, 25 de abril de 2024
25 de Abril - Um poema Sofia
Esta é a madrugada que eu esperava
0 dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sofia Mello Breyner
Onde estava eu no 25 de Abril?
terça-feira, 23 de abril de 2024
Na casa de Afonso Lopes Vieira
Dia Mundial do Livro
Grandes livros portugueses
Os Maias – Eça de Queirós
Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
Mensagem – Fernando Pessoa
Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
Memorial do Convento – José Saramago
Sermão de St. António aos Peixes – Padre António Vieira
Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
Bichos – Miguel Torga
Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
Aparição – Vergílio Ferreira
Rimas – Bocage
O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
Clepsidra – Camilo Pessanha
Gaibéus – Alves Redol
Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
Mau Tempo No Canal – Vitorino Nemésio
As Mãos e os Frutos – Eugénio de Andrade
A Sibila – Augustina Bessa-Luís
Pena Capital – Mário Cesariny
O Medo – Al Berto
A Colher na Boca – Herberto Helder
Felizmente Há Luar! – Luís de Sttau Monteiro
Sinais de Fogo – Jorge de Sena
Charneca em Flor – Florbela Espanca
Poesia – Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 22 de abril de 2024
DIA DA TERRA
O Dia da Terra, que hoje celebramos, é um alerta para os nossos comportamentos, face às obrigações que temos para quem tudo nos dá. O ar que respiramos, a água que bebemos e o pão que comemos deviam levar-nos a refletir sobre os nossos comportamentos agressivos.
Um dos meus prazeres é apreciar a natureza na sua pureza virgem. Como o Caramulo que aqui deixo como desafio aos meus amigos leitores, para que o visitem.
Conduz-nos, Deus

de questão em questão,
de fogo em fogo,
sem satisfações que ao tempo bastem
e a nós assombrem
que passemos da catalogação
do que julgamos conhecer
ao poço dos enigmas infindáveis
onde o rosto é para sempre fundo,
desmentido, diferido
não nos mure a estrutura em espelho
que escamoteia a procura da verdade,
mas que o dom da tua palavra nos visite
como o cantar do galo,
a lembrar o dia novo,
o perdão e a graça."
José Augusto Mourão,
O Nome e a Forma,
Pedra Angular
domingo, 21 de abril de 2024
Flores do nosso jardim
Ler faz bem
Declaração sobre a dignidade humana. 1
“Fenómenos de ausência de liberdade”
sábado, 20 de abril de 2024
Lição para todos os dias
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Sara Raquel Reis da Silva - Um percurso académico notável
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Sara Raquel nas provas de agregação perante o júri |
Celebrar a cidade sem esquecer o passado
quarta-feira, 17 de abril de 2024
Versos de Vidal Oudinot: Caldeirada
CALDEIRADA
... ... ... ... ... ...
«– Disseram-me e eu creio ser verdade
Que tens um jeito para a caldeirada
Como ninguém e, como novidade,
Quem provar esse manjar de fada...»
«Ria-se, ria. Há-de lamber-lhe os dedos,
Há-de chorar por mais e não rirá...
«– Mas dize lá: como se faz...»
«Segredos!...
Muitos segredos qu'isso tem, verá...
«Vamos. No rio há pouco vento agora.
Eu levo o meu rapaz, e no moliço
Bota-se a rede e é só puxar p'ra fora
Qu'é pescaria que já dá p’ra isso.
*
«Chegamos. Eh! rapaz de mil diabos
Tu lança a rede. Eu desenrolo-a e marco.
Bonda, Manuel, aí. Agarra os cabos...
Lance o senhor a vara e empurre o barco...
«Salte p'ra terra. Anda rapaz! T’aquenha!
E agora é só puxar. Vamos depressa.
Traze a marmita, a bilha d'água, a lenha,
Essa pimenta e o sal que não te esqueça.
*
«– Ricas enguias! Que tainha boa!
Linda manhã com este sol de Maio!
«Eh! Manuel andas c'a tola à toa!
Olh'esse barco qu'anda à rola, raio...
«Acende o lume enquanto amanho o peixe.
Cruze o senhor as varas... Nessa cruz
Pendure essa marmita. Agora deixe...
Há-de fazer-se um jantarão de truz...
«É só temp'rá-Ia bem. Não ficam mal
Miga's de pão. É bom?»
– «Eu nem te conto!
Nunca, na vida, comi cousa igual!
Mais outra malga, meu Francisco...»
«– Pronto.»
Na revista Aveiro e o seu Distrito, n.º 21, junho de 1976
terça-feira, 16 de abril de 2024
D. João Evangelista e Mestre Mónica
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Forte da Barra mais uma vez
Vamos aos cricos!
Saúde, medicina, salvação
no Diário de Notícias
A saúde tem um carácter pluridimensio- naJ. No sentido autenticamente humano inclui vários níveis:
a)a saúde somática: o bom estado físico, portanto, um organismo capaz de desempenhar normalmente as suas funções;
b)a saúde psíquica: autonomia mental para enfrentar as dificuldades do meio e capacidade para estabelecer relações gratificantes interpessoais e com o ambiente;
c)a saúde social: se não cuida do meio ambiente, da habitação, da alimentação, da harmonia social, da saúde pública, como salvaguardarão as pessoas a sua saúde?
d)a saúde ecológica: se o homem é solidário da biosfera em geral, a sua saúde dependerá da saúde ambiental: ar puro e não-contaminado, água limpa, ambiente belo, sem poluição sonora;