Ontem, celebrámos o quinquagésimo aniversário do 25 de Abril como se fosse o Dia da Revolução. Diversas estruturas nacionais deram o seu melhor, mas o povo, tal como há 50 anos, mostrou à evidência que é quem mais ordena. Porque, meus amigos, se o povo se refugiasse na sua comodidade a festa não teria sentido. Palmas para todos os que conseguiram manter viva a chama da alma da Pátria, sustentada pela liberdada, pela democracia e pelo progesso. Tão protegida que se reacendeu com colorido e calor fraterno meio século depois.
Os cravos repartidos de mãos em mãos, as memórias frescas e genuínas dos amantes da liberdade, as canções e as vozes dos poetas que souberam refletir os apelos de paz, de democracia e de fraternidade sonhados durante décadas, voltaram a encher as nossas almas. Tudo isto aconteceu no 25 de Abril de 1974 e se repetiu ontem um pouco por todo o país e no coração de amantes da paz, da justica social, da democracia e do progresso sustentado.
Urge dar as mãos aos sem-abrigo e sem-pão para poderem suportar a caminhada da vida, em liberdade e paz.
Viva o 25 de Abril!
Fernando Martins