Diáconos Permanentes e esposas |
Santo Estêvão, padroeiro de Couto Esteves |
D. António Francisco que presidiu à Eucaristia |
Num dia luminoso, com um friozinho cortante a marcar presença, no domingo, 22 de janeiro, os Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro reuniram-se em Couto de Esteves, freguesia do concelho de Sever do Vouga, terra que era de se ver do Vouga, para celebrar o Dia do Diácono S. Vicente, padroeiro de Lisboa e patrono dos diáconos aveirenses.
Foi escolhida a terra de Couto de Esteves por ter como padroeiro Santo Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, cuja festa litúrgica tem lugar em 26 de dezembro. Era também diácono, jovem judeu identificado com a cultura helénica, tendo dedicado a sua curta vida ao serviço dos que mais precisavam de ajuda, testemunhando, radicalmente, o seu Mestre Jesus Cristo.
O encontro decorreu na residência paroquial de Couto de Esteves, nova e equipada para nela se realizarem diversas ações eclesiais. E neste dia friorento não faltou, a par do calor humano, imprescindível nestes momentos, o calor da fogueira acesa.
Foram revigorantes para todos os participantes, incluindo as esposas e filhos de alguns diáconos, a alegria do convívio, as conversas de proximidade e o estímulo das palavras dos nossos formadores, em especial do Padre Georgino Rocha, que há tantos anos nos acompanha com saber e dedicação, sem nunca regatear disponibilidade, cultura e fervor. Mas também importa enaltecer a presença do nosso Bispo, D. António Francisco, que presidiu à eucaristia celebrada na igreja matriz, onde falou da importância do diaconado permanente na Igreja de Aveiro, como símbolo do serviço aos mais carenciados, à semelhança do que aconteceu nos tempos apostólicos e através dos séculos.
O nosso prelado recordou, à homilia, todos os que têm servido a Diocese de Aveiro, prestes a comemorar, em 2013, os 75 anos da sua restauração, comemorando-se, nesse ano, ainda, um quarto de século da ordenação dos primeiros diáconos permanentes, da era do Vaticano II, entre nós. E não deixou de trazer à nossa memória os quatro diáconos permanentes já falecidos, nomeadamente, Carlos Merendeiro, Arnaldo Almeida, Daniel Rodrigues e José Figueira, que serviram, com amor e segundo os seus carismas, a Igreja e os mais desfavorecidos, quer em ações sociocaritativas quer no anúncio da Boa Nova e noutras intervenções eclesiais.
Considerando o Diaconado Permanente "um dom e uma graça" para a Igreja de Jesus Cristo, D. António frisou que esta presença dos diáconos em Couto de Esteves serviu para mostrar a realidade da Igreja Aveirense, tanto aos servidores do Povo de Deus, como aos fiéis em geral. E adiantou que os diáconos não dispensam nem substituem os sacerdotes, devendo trabalhar em sintonia com os presbíteros e com os bispos, na linha do seu ministério específico.
O Bispo de Aveiro recomendou a importância de as comunidades se sentirem disponíveis para acolher os diáconos, enquanto lembrou a necessidade de todos nos envolvermos nas celebrações jubilares da nossa diocese, rumo a um futuro melhor e mais solidário.