quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Para matar saudades
Ilha da Madeira
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Bar do Jardim 31 de Agosto para a Paróquia
Barragens a bater no fundo
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
A vida é feita de mudanças!
domingo, 14 de janeiro de 2024
Seca do Bacalhau
A tempestade das bênçãos
sábado, 13 de janeiro de 2024
Velhas fotos para reviver
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Carismas na Igreja Católica
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
CARNE DE CÃO
ÉLIO TAVARES — Um homem bom
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
O nosso Cortejo dos Reis
Em memória de uma nossa vizinha que participava regularmente no Cortejo. Já "vive" com o Menino Jesus da sua devoção |
Sara Reis da Silva na "Ílhavo - Revista"
SONHA QUE O FILHO SAIBA LER O MUNDO
domingo, 7 de janeiro de 2024
Flor estilizada para este domingo
De 2023 para 2024: tensões e esperança
sábado, 6 de janeiro de 2024
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
OUTROS TEMPOS — 1926
A poesia de Ana Luísa Amaral
Ana Luísa Amaral, a poeta que faleceu em 5 de agosto de 2022, deixou uma obra que vale a pena ser lida e relida. Infelizmente, não voltará a partilhar novos poemas, mas os que deixou, compilados em livro de mais de mil páginas, merece estar sempre à mão para leituras e releituras.
Mas diz-me como
se trago sobre mim
pano de linho
tingido de mil céus?
Se continuo a amar
o meu olhar ao espelho
nele passeio os olhos
como em longo deserto
vagueia o peregrino?
Mas sobretudo
se não ecoa em mim
o nome que me dás
nem o meu sim
ressoa
em nitidez de sino?
Extraordinário apelo à paz
Recantos da minha terra
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
Cortejo dos Reis - 7 de janeiro de 2024
Tempo de ingénuas memórias
Jorge P. Ferreira - Reflexão oportuna
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
BABE - Bragança
com história
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Grupo de Cantares de Babe |
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
As nossas origens
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
2024
AIDA VIEGAS - Hoje o dia é meu
domingo, 31 de dezembro de 2023
ÚLTIMO DIA DE 2023
sábado, 30 de dezembro de 2023
Obra da Providência
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Dona Rosa Bela e Dona Maria da Luz |
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
AVEIRO : Trânsito caótico
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Não se assustem com o texto. A cidade é sempre bonita e acolhedora |
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
ASCÊNCIO DE FREITAS - Guisadinho à gafanhoa
VOTOS DE BOAS FESTAS
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
Ontem foi Dia de Natal
Ontem foi dia de Natal. Em nossa casa, alguns se juntaram à volta da mesa e depois conversámos mais descontraídos ao sabor da maré.
Estávamos tranquilos e recebemos alguns familiares. Fomos premiados com os descendentes que iniciaram há pouco as suas aventuras neste nosso mundo tão minado por guerras que julgávamos em sono profundo. Dormiam apenas em jeito de descanso, ao que parece para ganhar forças. E as guerras, cada vez mais mortíferas, continuam nos mais variados quadrantes. E Deus não podia intervir, fazendo o milagre de acalmar os guerreiros? Se o fizesse, deixaríamos de ser livres e autónomos, para nos tornarmos escravos.
Deus dá os conselhos, direta ou indiretamente, mas não força ninguém a segui-los. E aqui está um desafio extraordinário para cada um de nós. O que gostaria Deus que eu fizesse para contribuir para a paz nas famílias e no mundo?
Fernando Martins
domingo, 24 de dezembro de 2023
Pedro H. de Mello — VELHA MESA
Pai e Mãe.
À cabeceira,
Nosso Avô e nossa Avó...
Perto, o calor da lareira,
Que não deixa ninguém só.
E a história daquela mesa,
De ano a ano repetida,
Lembra uma lanterna acesa
Que alumia toda a vida!
Pedro Homem de Mello
Natal de1959
David Mourão-Ferreira — Voto de Natal
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos!
Como quem na corrida entrega o testemunho,
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.
E a corrida que siga, o facho não se apague!
Eu aperto no peito uma rosa de cinza.
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade,
para sentir no peito a rosa reflorida!
Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida...
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve:
dentro de mim não sei qual é que se eterniza.
Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
O calor destas mãos nos meus dedos tão frios?
Acende-se de novo o Presépio nas almas.
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos.
David Mourão-Ferreira,
A NOSSA CONSOADA
Pascal: o Homem e Deus
sábado, 23 de dezembro de 2023
A noite de Natal - Cecília Sacramento
que jamais esquecerei
E a subida do nível do mar?
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Boas festas para todos
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Júlio Dinis passou pela Gafanha
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
Mourão-Ferreira — Natal, e não dezembro
Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido…
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave…
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
Talvez universal a consoada.
David Mourão-Ferreira