O bacalhau que se comia nas nossas casas era preparado com cuidado. Depois de sair dos navios bacalhoeiros, entrava nas secas, onde era lavado com cuidado, não fosse dar-se o caso de, com a pressa, o danificar. Quando tal acontecia, baixava de categoria e o prejuízo era inevitável.
Espalhado pelas mesas de arame, com ordem e calma, o sol que o curava tinha de vir com vento. Depois era a escolha por tamanhos (miúdo, corrente, crescido, graúdo e especial).
Mulheres de lenço na cabeça e quando o sol apertava usavam chapéus de palha, que a moda daqueles tempos não apreciava rostos tostados.
Depois veio o processo da secagem em estufas. Diziam que não era higiénica a secagem ao sol.