sexta-feira, 30 de junho de 2023

Dia Mundial das Redes Sociais

Celebra-se hoje, 30 de junho, o Dia Mundial das Redes Sociais, tão em moda nos nossos hábitos. No mundo mais ou menos civilizado, as Redes Sociais dominam o dia a dia de milhões e milhões de pessoas de todas as idades e condições profissionais.
A data foi criada pelo site Mashable, em 2010, como  forma de reconhecer a revolução digital que fez dos media um ambiente social, celebrando-se anualmente a 30 de junho desde então. Portugal associou-se à data logo em 2010.
O dia é comemorado com a organização de encontros informais de pessoas de todo o mundo por meios tecnológicos ou presencialmente. Alguns eventos são transmitidos online em direto e são abertos a todos, para tornar a data verdadeiramente social. O destaque dos encontros vai para a partilha de conhecimentos sobre as áreas transversais às redes sociais e sobre as especificidades destas.

Nota: Informação do Google

SAÍDA PARA RECORDAR HÁBITOS

Uma flor para os amigos do café que já partiram
Hoje tive a oportunidade de experimentar rotinas antigas: sair de casa para saborear um café perto da nossa igreja matriz, na ânsia de cavaquear um pouco com amigos. Cheguei, entrei numa pastelaria, uma mesa livre. Sentei-me e não reconheci quem estava, exceto ou outro cujos nomes não me saltaram à memória. E por ali fiquei a recordar tempos em que esta rotina era quase diária, com amigos a trocar impressões sobre acontecimentos de todos os quadrantes.
Os tempos são outros, realmente, e a minha geração já fica por casa por comodismo ou por falta de forças para caminhadas mais exigentes. Minutos depois, saí para ginasticar as pernas com a ajuda da bengala que uso por precaução, não vá dar-se o caso de tropeçar em algum buraco ou pedra mais saliente.
Uma ou outra saudação, um ou outro gesto de simpatia e o regresso a casa com vontade de voltar. É o que tentarei fazer com mais frequência. Os amigos hão de aparecer. Contudo, os convívios de café, com pessoal amigo, de diversas idades, já lá vai.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

O VERDE DA SERRA DA BOA VIAGEM

 

Os tons do verde da Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz, sempre me fascinaram desde que a conheci, mas ultimamente dela tenho andado afastado. Contento-me, por isso, com as fotografias dos meus arquivos. Mas ainda não desisti de lá voltar. Vontade não me falta.

À ESPERA DA MARÉ

 

Ontem saí dos trilhos habituais para apreciar, de perto, os barcos à espera da maré, como o barquinho que publico agora. O dono virá na hora certa, que a gente ligada à ria conhece perfeitamente os horários de partir para a pesca ou para o passeio de vistas abrangentes. E é tão diferente a Gafanha da Nazaré, como outras povoações, quando vista da laguna. Experimente quando puder.

SÃO NECESSÁRIOS "SONHOS"

É necessária uma forte inspiração, uma “alma”, gosto de dizer que são necessários “sonhos”, valores altos e uma elevada visão política. Não tenciono com isto diminuir a importância da gestão normal, da boa administração corrente, aliás, se for boa já é muito. Mas não é suficiente, não basta para sustentar uma Europa que enfrenta os grandes desafios globais do século XXI. (…)
Como sabeis, a fraternidade e a amizade social são o grande “sonho” que partilhei com toda a Igreja e com todos os homens e mulheres de boa vontade. Penso que a fraternidade pode ser uma fonte de inspiração também para quem quer reanimar a Europa hoje, para que responda plenamente às expetativas dos seus povos e do mundo inteiro. Pois um projeto de Europa hoje só pode ser um projeto de alcance mundial.
Considero que os políticos cristãos de hoje deveriam ser reconhecidos pela capacidade de traduzir o grande sonho de fraternidade em ações concretas de boa política a todos os níveis: local, nacional, internacional. Por exemplo: desafios como o das migrações, ou do cuidado do planeta, parecem-me que só podem ser enfrentados a partir deste grande princípio inspirador: a fraternidade humana.

Da Mensagem aos membros do grupo do Partido Popular Europeu
no Parlamento Europeu,
no dia 9 de julho

Fonte: Jornal TIMONEIRO 

UM SONETO DE HÉLDER CASQUEIRA



O VOUGA DE ONTEM E DE HOJE

Claras águas; de límpido ser
inebriado em vastidão de escolhos,
Rara beleza!... em pequenos olhos
Eras tu, Vouga, ao entardecer.

Na memória, o passado subsiste
Na lembrança daqueles que viveram.
Vieram sonhos nos que já pereceram;
A vida é vontade de quem desiste!

Veio o futuro e o presente
Submeteu-se … Nada estava completo.
Nada existe que viva para sempre!

Da técnica estás, tu, hoje repleto…
E a terra química já se sente
Agora; nada cabe num soneto!

18/2/86 Hélder Casqueira

In Boletim Cultural, n.º 2, 1986

quarta-feira, 28 de junho de 2023

DUAS BICICLETAS PARA O PAPA

Professor Rodrigues com as bicicletas

António Rodrigues, professor de Física e Química e responsável da Gafe Bike, da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, contou à Agência ECCLESIA que a oficina nasceu de um sonho de “continuar a tradição de andar de bicicleta”, para promover a sustentabilidade, considerando “um gosto” associar-se à JMJ Lisboa 2023.

“Houve um encontro ligado à mobilidade sustentável e fomos contactados pela União de Freguesias da Bobadela, Santa Iria da Azoia e São João da Talha e lançou-nos o desafio para oferecermos duas bicicletas ao Papa, foi o nosso projeto deste ano letivo”, explica o docente em declarações à Agência ECCLESIA.
O professor animou-se com o convite e aceitaram o “desafio sem pressa” mas definiram que “iriam começar do zero”.

Os alunos faziam muitas questões, muitas dúvidas, mas o Papa não anda de bicicleta… E nós íamos explicando que era para sensibilização e que a organização da JMJ de Lisboa irá fazer o que quiser com as bicicletas, no quadro de cada bicicleta leva escrito “Gafanha da Nazaré, comunidade” esta é a nossa oferta”.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Praia do Oudinot limpa e com nova areia

A praia do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, sofreu uma intervenção de limpeza dos fundos e de recarga de areias para criar melhores condições para os veraneantes.
Ao longo de três dias, foram retirados moliços e lamas dos fundos e postas novas areias nas margens. A autarquia adiantou que a intervenção tinha sido pensada para 2022, mas só agora foi realizada. 
A praia do Oudinot é utilizada para lazer, mas também para canoagem, padle e prática do triatlo.

Festival de Folclore - 8 de Julho





O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré vai levar a efeito o seu XXXVIII Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré, no próximo dia 8 de julho, na certeza de que o povo da nossa terra, em geral, e os amantes do folclore, em especial, se associarão à festa.
Como sempre, o festival não se resume às danças e cantares, mas estende-se por diversas iniciativas, de que destacamos: Inauguração da Exposição “Volumes e Traços" do artista plástico Carlos Matos, no hall de entrada do salão Mãe do Redentor, na Igreja Matriz, às 10 horas; Receção aos grupos na Casa Gafanhoa, pelas 17 horas, seguida de visita à casa-museu; Jantar na Casa da Música; O festival terá início às 21h30.

segunda-feira, 26 de junho de 2023

O Rei Sol desafiou-me


O Rei Sol desafiou-me e o registo foi com o telemóvel. Se fosse a correr procurar a máquina fotográfica perderia esta oferta da natureza. O Sol é Rei e com todo o direito. Sem ele, nem haveria vida na Terra. E é um Rei que nos convida à contemplação e sublinha os rostos dos que amamos. 

Pela Positiva no Mundo

Singapura - Uma das cidades mais tecnológicas do mundo

Singapura
Estados Unidos
Portugal
Brasil
Suécia
Irlanda
Hong Kong
Coreia do Sul
Reino Unido
Alemanha
França
Itália
Rússia
Finlândia
Indonésia
Países Baixos
Austrália
Suíça
Cabo Verde

Outros

sábado, 24 de junho de 2023

A vingança do cato

 


O cato era simples, mas belo. Tinha um só tronco e quis chegar ao céu. Um dia, nem sei por que razão, talvez por vê-lo fugir de nós, ordenei que fosse cortado. E assim foi. Ficou o tronco à espera de receber um vaso com uma planta. Tempos depois, começou a rebentar por diversos lados, em jeito de vingança. E eu já lhe pedi perdão.

Sobre o silêncio: há muitos silêncios (1)

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Numa conferência sobre o silêncio, comecei por pedir um minuto de silêncio. E em silêncio perguntei-me como é que os participantes - este, aquela - terão ocupado esse minuto. A pergunta coloca-se aliás em relação a todos os minutos de silêncio pedidos em diversas circunstâncias. Sim, como se ocupa esse minuto de silêncio? Evidentemente, vai depender também das circunstâncias e de quem pede esse minuto.
Afinal - e isso é decisivo -, há muitos tipos de silêncio. Logo de início, é essencial entender que há os maus silêncios, alguns abomináveis, que é preciso exorcizar; depois, aqueles que a vida nos traz: uns impostos por situações dramáticas, outros, silêncios da decência humana, outros ainda, silêncios abençoados, que nos vêm ao encontro na exultação da vida; impõe-se, em terceiro lugar, reflectir sobre uma cultura da pausa e do silêncio e ouvir o silêncio, se quisermos ser verdadeiramente humanos e não perder o essencial.
A. Comecemos pelos primeiros, os maus silêncios. Só exemplos.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Naufrágios no Mediterrâneo

 

A pobreza extrema marcada pela fome, pelas guerras e pela falta de horizontes de futuro com pão e felicidade, conduzem multidões ao desespero. Dão o que têm para a viagem e arriscam a vida.
Enchem barcos e fazem-se ao mar. Com um ou outro a mudar de lugar, os desastres sucedem-se. Este conhecimento é elementar. Mas o sonho dos esfomeados é mais forte e arriscam.
Não haverá mesmo uma forma, a nível do mundo civilizado, de ajudar os que sonham com um mundo melhor?

Se eu quiser falar com Deus



SE EU QUISER FALAR COM DEUS


Se eu quiser falar com Deus
tenho que ficar a sós,
tenho que apagar a luz,...
tenho que calar a voz...
Tenho que ter as mãos vazias,
ter a alma e o corpo nus...
Tenho que me aventurar,
tenho que subir aos céus.
Sem cordas p'ra segurar
tenho que dizer adeus,
dar as costas caminhar
decidido, pela estrada
que ao findar vai dar em nada
do que eu pensava encontrar.

Gilberto Gil

Publiquei no meu blogue por sugestão 

NOTA: As recordações que o Facebook nos oferece  são, no mínimo, curiosas. A de hoje trouxe-me à memória um amigo de grande sensibilidade. Aqui a partilho, em homenagem a Gaspar Albino.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Das minhas andanças


 

O Google-Fotos tem destas gentilezas. Pega nas minhas fotografias e faz uns arranjos para eu recordar  viagens e férias que vivi com a família. Então, é como reviver paisagens que adorei.

Chegou o Verão


Chegou o Verão e com ele veio a alegria do povo. Depois de um Inverno agreste e de uma Primavera tímida   temos em perspetiva um tempo mais agradável e com ele há alegria no ar. Férias para alguns, praias abertas a toda a gente, por ora de graça, e festas por todo o país.

Desde tempos ancestrais que o Verão, depois das colheitas, abria as portas ao descanso e à partilha da alegria. O povo necessitava de se divertir e as romarias e outras festas pagãs de outrora, tanto quanto sei, não eram dispendiosas e o cristianismo adotou-as.

Atualmente, porém, as festas e diversões são outras, nada tendo de espontâneo. E custam muito dinheiro. Será que vale a pena?


terça-feira, 20 de junho de 2023

Prémio Europa Nostra para Arte Xávega

Três projetos portugueses estão entre os 30 projetos, de 21 países, este ano selecionados pela organização não-governamental Europa Nostra, anunciou o Centro Nacional de Cultura (CNC), representante português nesta entidade promotora dos galardões para o património europeu.
Os Prémios consagraram ainda o arqueólogo Cláudio Torres como “champion” do património pelo seu trabalho de há mais de 40 anos na área do Património Islâmico em Portugal.
“O projeto de salvaguarda da técnica de pesca artesanal ‘Arte Xávega’ no litoral português, enquadrado num programa de transferência de conhecimento e saber-fazer, numa investigação que dá a conhecer práticas exemplares de salvaguarda”, é um dos projetos portugueses premiados, e que é também um reconhecimento a uma arte de pesca há muito praticada também no litoral aveirense.
Os outros dois projetos premiados são: “O restauro dos tetos em estilo mudéjar da Sé Catedral do Funchal, com 1.500 metros quadrados” e “O Projeto Almada – iniciativa multidisciplinar que utiliza a investigação científica para apresentar a arte mural do artista modernista Almada Negreiros (1893-1970) numa nova perspetiva.

Fonte: Correio do Vouga

Dia Mundial do Refugiado



O Dia Mundial do Refugiado está marcado para ser celebrado neste dia, 20 de Junho, em todo o mundo. Não precisamos de sair de casa para termos conhecimento concreto da existência de refugiados no universo. Os órgãos de comunicação social estão atentos a esta triste realidade.
O refugiado é uma pessoa perseguida pela sua raça, naturalidade, religião, grupo social, fome ou opinião política e que se encontra fora do seu país, não podendo regressar com medo do que possa acontecer-lhe: a prisão, a perseguição, os castigos, o desprezo, o insulto, a fome e a exclusão social.
Calcula-se que presentemente haja no mundo 45 milhões de pessoas que foram obrigadas a fugir dos seus países pelos mais diversos motivos. E foi por isso que a ONU instituiu o Dia Mundial do Refugiado no ano 2000 para os governos e povos tomarem decisões concretas e urgentes para responder a esta tristíssima realidade, com vista a resolverem os problemas de quem se vê obrigado a fugir da terra onde nasceu.

F. M.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

DIÁRIO DE AVEIRO CELEBRA 38 ANOS DE VIDA

 

O Diário de Aveiro celebra hoje 38 anos de vida ativa em prol da comunidade aveirense e arredores. Nasceu em 1985, sob a direção de Adriano Callé Lucas. Embora não o leia todos os dias, tenho estado atento ao que nele é publicado regularmente.
Felicito quem o dirige e todos os seus profissionais, desde os jornalistas aos que operam nos mais diversos setores, com votos das maiores venturas.

BUGAS em Aveiro

Autarcas de Aveiro 
em passeio pela cidade


A autarquia aveirense apresentou hoje, dia 19 de junho 2023, as novas bicicletas BUGA, tendo ocorrido a sessão no Largo do Mercado Manuel Firmino, junto à Loja BUGA.
Após a conferência de imprensa, o Presidente da CMA, José Ribau Esteves, e o Executivo Municipal seguiram de BUGA pela Avenida Dr. Lourenço Peixinho até ao “Parque da Rua Verde” na Rua Almirante Cândido dos Reis, assinalando a conclusão dessa obra integrada no Projeto Participativo Viva Aveiro, liderado por um grupo de moradores nesta Rua da Cidade.
As novas BUGA trazem várias novidades, a começar pelo número de bicicletas disponíveis – mais 124 do que o modelo anterior – e o aumento do número de estações da BUGA, num total de 204, estando em operação 136.

Nota: Informação da Câmara Municipal

Bela recordação que o Google me ofereceu

 

O Google tem a gentileza de me oferecer prendas como esta. Diz ele que são as melhores do mês. Esta, porém, tem um sabor especial: apresenta a nossa Tita, falecida há anos, como uma flor. Fica bem na abertura da semana.

sábado, 17 de junho de 2023

Luís Gomes de Carvalho faleceu neste dia

17 de Junho de 1826

Barra de Aveiro dos nossos dias

Faleceu no dia 17 de Junho de 1826, em Leiria, o Engenheiro Luís Gomes de Carvalho que, tendo nascido em 15 de Abril de 1771 na Atalaia  Vila Nova da Barquinha  foi engenheiro da barra e do Porto de Aveiro, que lhe ficaram a dever relevantíssimos serviços.
A abertura da Barra de Aveiro  aconteceu em 3 de Abril de 1808, com direção técnica de Luís Gomes de Carvalho.  

A FÉ EM DEUS E O MAL

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Entretanto, é essencial, vital, evitar o mal evitável, pelo qual somos directa ou indirectamente responsáveis. E já nem me refiro aos horrores incríveis da guerra, como a gente vê agora na Ucrânia, mas a coisas simples: cumprir o nosso dever, impedindo males e contribuindo para a alegria de outros; por vezes, uma simples palavra basta.

Ou Deus quer tirar o mal do mundo, mas não pode; ou pode, mas não o quer tirar; ou não pode nem quer; ou pode e quer. Se quer e não pode, é impotente; se pode e não quer, não nos ama; se não quer nem pode, não é o Deus bom e, além disso, é impotente; se pode e quer - e isto é o mais seguro -, então donde vem o mal real e porque é que não o elimina?"
Este é o famoso dilema de Epicuro: ou Deus pôde evitar o mal, mas não quis, e então não é bom; ou quis, mas não pôde, e então não é omnipotente.

Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação


É neste dia, 17 de junho, que se comemora o Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação. Esta comemoração foi instituída pela ONU em 1994 e no ano seguinte foi comemorada pela primeira vez. Pretende-se alertar as populações e os governos para a cooperação, a nível universal, na luta contra a seca e desertificação nos países mais afetados, nomeadamente na África.
A desertificação é causada pela incapacidade da renovação biológica das zonas áridas, semiáridas e sub-húmidas, por ação humana ou variação climática. Por outro lado, a seca resulta de um fenómeno natural onde se regista um défice de água por um extenso período de tempo, com danos na agricultura, na pesca e no habitat dos seres vivos, entre outros.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

DIA MUNDIAL DO VENTO




Quando acordo e abro a janela, para ver o tempo, se ele abanar fortemente as plantas, fico logo incomodado. E ouço a recomendação de que não posso sair, pela incomodidade que ele provoca.
Pensando bem, facilmente chego à conclusão de que, afinal, o vento é muito importante.
Hoje, 15 de Junho, celebra-se o Dia Mundial do Vento, razão para meditarmos sobre os benefícios que ele nos traz. Pensemos, por exemplo, na energia eólica que o nosso país, entre muitos outros, está a aproveitar para substituir as energias poluentes, que todos conhecemos. E o nosso país está no bom caminho.
Aliás, quem ignora a importância do vento na navegação pelos mares, rios e lagunas, na moagem dos cereais, nas brincadeiras e no desporto? É, portanto, uma extraordinária fonte de energia renovável. Muitas vezes, porém, quando é forte, provoca prejuízos, tantas vezes incalculáveis.
O Dia do Vento começou como data europeia em em 2007, tornando-se data mundial em 2009.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Para começar o dia

 

Para abrir portas a um novo dia, nada melhor do que uma flor do nosso quintal. O tempo frescote e sem sol alimenta tristezas, quando todos precisamos de alegria e otimismo.

terça-feira, 13 de junho de 2023

1.º Festival de Música da Gafanha da Nazaré

O mercado está do lado direito

Com a participação de três conceituadas Bandas, a Cooperativa Cultural e Recreativa organizou o 1.º Festival de Música que decorreu no largo do Mercado no dia 23 de Setembro de 1984.
Colaborou a Escola de Música Gafanhense, jovem associação que ao ensino da música tem dado muito ao povo da Gafanha.
As Bandas desfilaram com partidas da Cale da Vila, Chave, Cambeia e Marinha Velha para o local do Festival — largo do Mercado.
Nos intervalos das atuações das Bandas, houve interpretações variadas por jovens solistas, alunos das mesmas Bandas.
Participaram a Filarmónica Ilhavense, dirigida por Dionísio C. dos Santos Marta; Banda Bingre Canelense, dirigida Fernando Artur Rainho Valente; Banda Visconde de Salreu, dirigida por Armindo Ferreira.

Fonte: Boletim Cultural da Gafanha da Nazaré, N.º 1
Nota - Agradeço a cedência de fotos para revivermos tempos idos.  Podem  ser enviadas para o meu e-mail: f.rocha.martins@gmail.com

As mós que eu respeito




Neste recanto exterior da nossa casa há histórias por contar. Construída a casa em 1965, era por aqui a entrada, sobretudo de quem nos vinha visitar. Depois, ao longo dos anos, foi retocada e enfeitada com vasos de flores e uma ou outra pedra decorativa. Uma, antiquíssima, foi guardada para não sofrer os ataques do tempo. As mós ficaram à espera de eu lhes dar o destino natural para que foram talhadas. Os anos passaram e eu nunca mais avancei com a ideia. Mas respeito-as.
Já agora, conto a história delas. Há muitos anos, uma senhora minha conhecida ia a passar pela minha rua com as mós num carro de mão. Perguntei-lhe, então, se ia mandar fazer uma mó para as utilizar... Que não, o destino delas seria a borda. E eu avancei com a sugestão de não caminhar mais. Deixe-as aí que eu fico com elas. E aqui continuam.

domingo, 11 de junho de 2023

CASA DE PERNAS PARA O AR

 

Pela nossa imaginação, esta casa foi arrancada pelo vento forte que às vezes ataca a Costa Nova para a oferecer a alguém que morasse numa barraca. Quando o vento amainou, caiu no Fórum de Aveiro. Não faltou pessoal a tentar pô-la direita, como a Lita, mas ninguém conseguiu.

sábado, 10 de junho de 2023

Parecer, aparecer, ter, poder... E depois?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Corremos até o risco de nos afundarmos numa civilização do aparecer e do parecer, que já não procura o sentido da autenticidade da existência.

Afinal, não há padrões absolutos de beleza: ser bonito é relativo. Hoje, procura-se a elegância até aos limites da anorexia. Mas nalgumas aldeias do interior ainda hoje os mais antigos dirão a uma pessoa jovem mais corpulenta vinda da cidade: "Como está bonita!"... Segundo o dito: gordura é formosura. É que, tradicionalmente, não era necessário cultivar a elegância, pois a carestia, o trabalho braçal duro e a miséria encarregavam-se de impor a magreza por vezes esquelética. Cá está: os gordos, em princípio, eram ricos. Nesses tempos também, a maioria das pessoas trabalhava nos campos, de sol a sol: a pele era fatalmente tisnada. Por isso mesmo, a beleza andava associada à pele branca. Ficaram famosos os banhos com leite de burra na antiga Roma. A alvura da pele significava ser senhor, estar em casa, não precisar de trabalhar no campo...

AVEIRO TURÍSTICO




Hoje foi dia de passear um pouco por Aveiro para avivar recordações que de vez em quando voltam à minha memória. Estacionamento num parque gratuito um pouco afastado do centro porque hoje, feriado por ser o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, o povo estava livre, com fim de semana alargado.
Fomos então à descoberta de uma cidade turística com fama que baste. Carros e mais carros e gente a rodos. Não tanto nos estabelecimentos mas nas ruas. E foi dia de sorte para os moliceiros que andavam numa roda viva. Sempre cheios de turistas bem acomodados, que isto de andar na Ria tem as suas regras. Fizemos a experiência há anos e ainda nos lembramos das recomendações que ouvimos e seguimos.

Lemos há tempos que Aveiro está na linha da frente das cidades turísticas de Portugal. E bem o merece.
Passámos pela Av. Dr. Lourenço Peixinho, agora restaurada, julgo que bem, mas quem sou eu para me pronunciar? Eu gostei. Mas não me espanta que haja quem proteste por isto e por aquilo.
O que tem de feio são os velhos prédios a cair de podres com taipais a tentar escondê-los. Porém, não faltam recantos floridos emoldurados por edifícios com história

F. M.

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES



Hoje celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. É feriado nacional e acho muito bem que, em simultâneo, se celebre Camões e as Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo. Camões, o autor de “Os Lusíadas”, faleceu neste dia de 1580. É, pois, ou deve ser, um dia muito especial para todos nós.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

ENSAIOS DE LIBERDADE


É com muito prazer que anuncio aqui, neste meu espaço de partilha e reflexão, a apresentação de um livro — Ensaios de Liberdade — do meu amigo Luís Manuel Pereira da Silva, cronista que  muito aprecio.
Na apresentação, para além do autor, estarão presentes três personalidades com créditos firmados no âmbito da cultura. São eles João César das Neves, Carlos Sousa e Silva e António Jorge Pires Ferreira.

1.º FESTIVAL DE FOLCLORE DA GAFANHA DA NAZARÉ


Com organização da Cooperativa Cultural e Recreativa e do Grupo Etnográfico da Gafanha, realizou-se, no passado dia 9 de Junho de 1985, o 1.º  Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré.
Colaboraram a Câmara Municipal (Pelouro do Turismo), a Junta de Freguesia e o INATEL.
Participaram os Ranchos Folclóricos de Gouveia, de Nossa Senhora da Luz de Fermentelos, Regional da Casa do Povo de Ílhavo e Grupo Etnográfico da Gafanha.
Houve desfile e atuação dos grupos no centro da freguesia, junto à Igreja Matriz.

Fonte: Boletim Cultural, n.º 1, da Gafanha da Nazaré

quinta-feira, 8 de junho de 2023

RUA SÃO FRANCISCO XAVIER



Quando saio da minha rua (Almeida Garrett, na foto à direita) entro na renovada rua São Francisco Xavier, o apóstolo do Oriente. Apresenta-se airosa e bem ordenada, com os sinais adequados. Até dá gosto andar por ela, respeitando as marcas para peões, automobilistas, ciclistas e outros veículos.  Daqui envio os meus parabéns às nossas autarquias. E a ligação à nossa irmã Gafanha da Encarnação mais nos vai aproximar.

MÃOS AMOROSAS


Mãos amorosas de que todos necessitamos nos tempos que correm. Assim saibamos imitar os que publico neste dia do Corpo de Deus.

DIA MUNDIAL DOS OCEANOS


O Dia Mundial dos Oceanos é celebrado todos os anos no dia 8 de junho. Pretende-se, com esta celebração, lembrar a importância que os oceanos representam  na vida de todos, ou não dominassem eles três quartos do globo terrestre. A ideia surgiu em 2008, quando as Nações Unidas decidiram comemorar desta forma a importância que os oceanos têm na vida do nosso planeta, tornando  a data oficial.
Os Oceanos devem merecer o nosso respeito e cuidado, não se compreendendo  como há tanto lixo nas águas dos mares, manifesta falta de respeito pela natureza. Se todos lutarmos um pouco contra a poluição dos Oceanos, já estaremos a caminho de uma vida na Terra muito mais saudável. 

terça-feira, 6 de junho de 2023

RAUL BRANDÃO - Quando passei pela Gafanha

«Quando passei na Gafanha [1922], vi as cachopas da beira-rio, todas molhadas, sempre metidas na água a rapar o moliço. Feias e ingénuas. A uma calculei-lhe: – Tem para aí treze ou catorze anos. – Tenho vinte e um, e três filhos, respondeu. – Outra tinha ficado a olhar para mim com olhos inocentes de bicho e as mãos postas sobre os seios redondinhos – sobre aquilo, como diz a Ti Ana, que o Senhor lhe deu e ela precisa…
A ti Ana Arneira, com cuja amizade me honro, é um dos meus melhores conhecimentos da Gafanha. Mulher capazona, como por lá se diz. Acompanha-me pelo areal, e conta-me logo à primeira a sua vida. Tipo atarracado e forte, de grossos quadris, vestida de escuro, chapéu na cabeça e aguilhada em punho. O homem foi para o Brasil há muitos anos (— É o rei dos homes!... —), ficou ela e os filhos por criar. Criou-os todos. Netos, doenças, lutos. Nunca desanimou. A força que a sustenta é admirável, profunda e radicada, como a de quase todas as mulheres do povo que conheço. Deitou-se à vida — lavrou campos. Vieram mais aflições e outras mortes.

VIDA PARA VIVER!

Crónica de Guilherme d'Oliveira Martins 
no Diário de Notícias 

"Quando se diz que alguma coisa está velha seja gente, seja um pano, seja uma mesa, o que se refere é o tempo de serviço que ela durou. Temos a mania, que felizmente está acabando, que a vida se fez para trabalhar, que a vida se fez para prestar serviço e não que a vida se fez para viver"

Agostinho da Silva, saudoso amigo, considerou até ao fim que a paixão pela vida era necessária e suficiente para nos mantermos vivos, e assim com ele aconteceu. Lembro as amenas conversas na Travessa do Abarracamento de Peniche e o seu permanente e entusiástico interesse pelos temas mais diversos, da História à atualidade, da ciência à tecnologia. E repetia: "Quando se diz que alguma coisa está velha seja gente, seja um pano, seja uma mesa, o que se refere é o tempo de serviço que ela durou. Temos a mania, que felizmente está acabando, que a vida se fez para trabalhar, que a vida se fez para prestar serviço e não que a vida se fez para viver". E recordava que as pessoas são sobretudo educadas para o trabalho, e quando sentem que já não estão na idade de trabalho, começam a nada ter que fazer e o tempo livre inexoravelmente esmaga-nos. O meu amigo Eduardo Paz Ferreira acaba de publicar um pequeno livro bem elucidativo sobre este tema que merece leitura atenta. Intitulou-o Devo Fechar a Porta? discorrendo sobre os "tempos de idadismo e outros ismos" e sobre "o momento da reforma na sociedade da eterna juventude". E a resposta é claríssima: "Continuar sempre. Não dizer adeus".

segunda-feira, 5 de junho de 2023

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE



O Dia Mundial do Ambiente é celebrado todos os anos a 5 de junho e tem como finalidade assinalar ações que contribuam para a preservação e proteção dos espaços que habitamos e… respiramos. Ações que competem, entre nós, ao Estado, Autarquias e instituições, mas ainda a cada um nós.
Aquela celebração teve início em 1972 e o dia 5 de junho foi escolhido por ter sido iniciada a Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente.

domingo, 4 de junho de 2023

Recordações — Marcos Cirino


Marcos Cirino, um dos gafanhões de gema, merece que o recorde neste domingo. Aqui, nesta foto, mostrava-me, com pormenores que ele tão bem dominava, as suas miniaturas de embarcações tradicionais da laguma aveirense, mas não só. Ler mais aqui.

Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

Hoje, 4 de junho, evoca-se o Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão, criado pela ONU em 1982. Não é, afinal, uma celebração, mas um dia de protesto e de vigilância, no sentido de alertarmos a sociedade para a vigilância e denúncia de casos de agressões a menores indefesos.
Sabe-se que as crianças são, em muitos casos, vítimas de agressões no ambiente familiar, pelo que urge educar e alertar os pais para a forma da aplicação de castigos violentos, em crianças indefesas.
Importa criar condições para as crianças viverem em ambientes seguros, tranquilos e estáveis, onde reine a paz e a concórdia, fundamentais na educação, bases de uma sociedade justa e fraterna.

sábado, 3 de junho de 2023

Circo no Oudinot - Precisamos da alegria de viver







Hoje passei pelo Jardim Oudinot, uma das grandes salas de visita da nossa região. Há outras, eu sei, mas esta é nossa. Havia gente de fora porque os autocarros de longe o garantiam. Grupos nas mesas ou sentados no chão e a certa altura, com a música gravada, veio a dança. Tipo bailarico que mexe com todos, novos e velhos.
No bar fomos servidos com a habitual lhaneza, e vimos, dali, a aldeia circense. Há circo amanhã para gente de todas as idades. Precisamos de rir por tantas e tão variadas razões. Se puder, não deixe de passar por lá. Talvez recupere o otimismo e a alegria de viver.

Ídolos do ciclismo nacional

Joaquim Agostinho



N. 7/04/1943
F. 10/05/1984



Alves Barbosa

N. 24/11/1931
F. 29/09/2018

 Há muitos outros ciclistas, mas estes foram os que mais se distinguiram, na minha ótica. O Google  dá notícias bem desenvolvidas. 

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