Hoje tive a oportunidade de experimentar rotinas antigas: sair de casa para saborear um café perto da nossa igreja matriz, na ânsia de cavaquear um pouco com amigos. Cheguei, entrei numa pastelaria, uma mesa livre. Sentei-me e não reconheci quem estava, exceto ou outro cujos nomes não me saltaram à memória. E por ali fiquei a recordar tempos em que esta rotina era quase diária, com amigos a trocar impressões sobre acontecimentos de todos os quadrantes.
Os tempos são outros, realmente, e a minha geração já fica por casa por comodismo ou por falta de forças para caminhadas mais exigentes. Minutos depois, saí para ginasticar as pernas com a ajuda da bengala que uso por precaução, não vá dar-se o caso de tropeçar em algum buraco ou pedra mais saliente.
Uma ou outra saudação, um ou outro gesto de simpatia e o regresso a casa com vontade de voltar. É o que tentarei fazer com mais frequência. Os amigos hão de aparecer. Contudo, os convívios de café, com pessoal amigo, de diversas idades, já lá vai.