A pobreza extrema marcada pela fome, pelas guerras e pela falta de horizontes de futuro com pão e felicidade, conduzem multidões ao desespero. Dão o que têm para a viagem e arriscam a vida.
Enchem barcos e fazem-se ao mar. Com um ou outro a mudar de lugar, os desastres sucedem-se. Este conhecimento é elementar. Mas o sonho dos esfomeados é mais forte e arriscam.
Não haverá mesmo uma forma, a nível do mundo civilizado, de ajudar os que sonham com um mundo melhor?