Segundo informação que me veio, há anos, do Domingos Cardoso, graças às pesquisas que tem feito nos arquivos da CMI, o nosso conterrâneo Manuel Cravo Júnior desenvolvia uma atividade curiosa. Diz assim:
«Arrematou os impostos sobre o vinho e num ano deu 135 contos à Câmara por esse imposto. A "coisa" fazia-se assim: o arrematante entregava o dinheiro à Câmara de uma só vez e adiantado e depois andava o ano inteiro a cobrar os impostos (neste caso sobre o vinho) aos vendedores. No fim do ano poderia ganhar ou perder dinheiro, dependendo do consumo e da eficiência do controlo e da cobrança do dito imposto.»