JACINTO FIDALGO RESPEITA MUITO AS NOSSAS TRADIÇÕES
Jacinto Fidalgo e Helena Clara |
Jacinto Manuel Merendeiro Fidalgo e Helena Clara Rola Sarabando Fidalgo, sexagenários, casados em 1984 na nossa paróquia pelo saudoso Padre Ruben, emigraram para os Estados Unidos da América (EUA) há 36 anos, à procura de uma vida melhor, como decerto muitos outros.
Antes da emigração, construíram uma casa com dinheiro emprestado por familiares, porque não tinham “acesso ao crédito bancário”, regras daqueles tempos. O Jacinto era eletricista/canalizador e a esposa educadora de infância.
Em Portugal, entretanto, para além dos ordenados, viram-se obrigados a vender tremoços e pevides no Mercado da Gafanha, no Grupo Desportivo da nossa terra, na Feira de Março e no Beira Mar. Mais tarde, em 2007, remodelaram toda a moradia, mas gostavam de comprar um automóvel, porque o seu transporte normal era a bicicleta. E pelas dificuldades da vida decidiram emigrar.
Hoje tem nos EUA uma empresa de canalização com 90 empregados, enquanto sua esposa exerceu a sua profissão durante 25 anos na América. Presentemente, “trabalha como empregada no nosso escritório", disse o Jacinto.
Desde que chegaram aos EUA, assumiram-se como paroquianos na Igreja da Nossa Senhora em Newark, NJ. Somos leitores, membros da comissão financeira e do grupo de limpeza do templo e anexos, adiantou o nosso entrevistado.
O casal tem uma filha, a Lara, que é casada e tem dois meninos. ”A nossa filha veio para este país com 3 anos, completou toda a escola nos Estados Unidos e conseguiu o seu mestrado em psicologia na Columbia University”, frisou .
O casal tem um filho que nasceu nos Estados Unidos, é casado e tem uma filha e um filho. “O nosso filho graduou-se em engenharia no Stevens Institute of Technology e presentemente é vice-presidente da firma de Jacinto Plumbing.”
O Jacinto e a Helena continuam a vir a Portugal uma vez por ano. “Posso ir a qualquer país do mundo, mas nada se compara com a visita à nossa terra; Respeito muito as nossas raízes, a nossa gente, a nossa família e amigos”, disse.
O nosso entrevistado à distância, que conhecemos desde a sua juventude, acrescentou, com toda a generosidade e simpatia, que aprecia a divulgação que fazemos no TIMONEIRO da nossa terra e seus costumes. “Obrigado por tudo o que publicam para nos manter ligados à nossa terra e à nossa gente. Não passo muito tempo nas redes sociais, mas nunca deixo de ler os artigos que aprecio”, garantiu.
Fernando Martins
Nota: Entrevista publicada no TIMONEIRO.