Limitado pela fragilidade dos anos que passam apressados, talvez tocados pelos ventos marinhos, não posso ficar indiferentes à Festa da Páscoa, símbolo maior da nossa fé e da nossa civilização. Os bolares desafiam e afinam os nossos gostos e culturas e a fraternidade anima-se em horas de partilhar lembranças entre padrinhos/madrinhas de batismo e seus afilhados. Também havia reciprocidades.
E lá íamos, pequenos e mais crescidos, pedir a bênção aos padrinhos e madrinhas de batismo. Alguns até lhes beijavam as mãos, ajoelhados, enquanto recebiam a bênção. Diziam os padrinhos e madrinhas: Deus te abençoe e faça de ti um santo/a.