domingo, 22 de janeiro de 2012
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 274
PITADAS DE SAL – 4
O NEGÓCIO ESTAVA FEITO
Caríssima/o:
«O dia já clareava francamente. A carreira das sete já tinha passado por eles há algum tempo. Tivessem uns tostões e esta caminhada poderia ser evitada, mas a carreira era para os ricos, não para gente como eles.
O pai não lhe tinha dito ao que vinham. Para ele era igual. Antes ali que andar a roçar mato para o ti Antunes, esse velho forreta que nem broa dava que chegasse para a cova de um dente.
Já tinha vindo a Aveiro uma vez. Foi numa ocasião, por alturas de uma feira, há três ou quatro anos. Tinha andado a apanhar batatas novas para um homem lá da terra e este, à noite, trouxe-os de camionete para ver a feira. E ainda pagou umas farturas e umas garrafas de vinho verde. Foi o que se chama uma noitada! Nos carrosséis não andou, que não tinha dinheiro, mas nunca tinha visto tanta luz, tanta gente e tanta coisa bonita como naquele dia. Até viu as motas do Poço da Morte e o Comboio Fantasma. De arrepios!!
RESPOSTA IMEDIATA AO CONVITE FEITO
Uma reflexão de Georgino Rocha
É impressionante a prontidão dos convidados. A sua resposta fica como referência exemplar da atitude de quem é chamado. A sua disponibilidade indicia uma liberdade interior capaz das maiores ousadias. A sua confiança tem apenas como alicerce a força persuasora de quem lhes faz o convite. E deixando tudo, imediatamente O seguiram!
Jesus vive uma “hora” complexa. A prisão de João Baptista não augura nada de bom. Risco semelhante pode correr em qualquer momento. É tempo de pensar no futuro e começar a preparar as suas bases, desde já. Caminha à beira-mar e vai sonhando. Olha a grandeza e o encanto do ambiente que o rodeia: o azul sereno do céu espelhado nas águas, a brisa marítima suave que lhe afaga o rosto e faz agitar os cabelos, o ruído que vem da faina da pesca de uns homens que diligentemente lançam as redes. Vê nesta ocorrência a possível solução e a desejada oportunidade: Iniciar “a pesca de homens” a quem, mais tarde, entregaria a sua missão. Entretanto, andariam consigo, veriam o que fazia, estabeleceriam laços de comunhão fraterna, tentariam compreender os ensinamentos e, sobretudo, beneficiariam do seu estilo de vida itinerante, sóbrio e confiante em Deus-Pai. “Habilitavam-se”, tanto quanto pudessem, para o serviço a realizar.
sábado, 21 de janeiro de 2012
UNIDADE NO CERTO, LIBERDADE NO DUVIDOSO E CARIDADE EM TUDO
Unidade no certo, liberdade no duvidoso e caridade em tudo. Estes princípios, repetidos até à exaustão, sobretudo durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, são fundamentais nas vivências entre todos os que aceitam Jesus Cristo como Mestre e Salvador. O movimento ecuménico não é recente. Em 1895, Leão XIII tomou a iniciativa de propor uma novena de oração pela reconciliação dos cristãos, gesto que foi repetido até ao nossos dias, tanto por proposta da Igreja Católica como de outras Igrejas cristãs.
O ECUMENISMO E ASSIS
Um artigo de Anselmo Borges
Não creio que haja guerras exclusivamente religiosas, já que estão sempre presentes outros interesses: económicos, políticos, geoestratégicos, instinto de sobrevivência e expansão. De qualquer forma, é uma vergonha que em nome de Deus se tenha derramado e continue a derramar tanto sangue, a exercer tanta violência e a espalhar tanto sofrimento. Esta é a verdadeira blasfémia.
Esta vergonha vem à consciência concretamente nestes dias (18-25 de Janeiro) dedicados ao diálogo ecuménico entre as diferentes Igrejas e confissões cristãs, na chamada Semana da Unidade dos Cristãos.
O ecumenismo - a palavra vem do grego oikuméne, com o significado de Terra habitada: o Homem é, por natureza, ecuménico, universal -, enquanto movimento para alcançar a união dos cristãos, teve início no princípio do século XIX, mas, oficialmente, inaugurou-se com a Assembleia de Edimburgo em 1910. No entanto, só em 1948 se realizou em Amesterdão a primeira Assembleia Geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, e a Igreja Católica só fez a sua conversão ecuménica profunda no Concílio Vaticano II (1962--1965), cujo cinquentenário se celebra este ano.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
À BOCA DA BARRA DE AVEIRO
Perto da boca da barra, em frente ao Farol, com mar calmo, o barquinho resolveu descansar depois da viagem. O navegador está decerto a programar nova partida. À espera de vento, ali bem perto do areal, numa manhã clara que propicia sonhos de novas terras e de outros mundos que o oceano banha. Quem me dera poder navegar, sem medo e sem perigo, sem destino certo e com horizontes a perder de vista.
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