sexta-feira, 8 de novembro de 2024

RECORDAÇÕES: São Pedro de Moel

 

Em maré de recordar, voltei hoje a São de Moel de gratas emoções. Depois de visitar a casa-museu de Afonso Lopes Vieira, donde se contemplava o mar, registei algumas fotografias para mais tarde recordar momentos tão gratificantes.

Tolentino Mendonça - A VIDA EM NÓS - Aforismos



"A vida é o que permanece,
apesar de tudo: a vida embaciada,
minúscula, imprecisa e preciosa
como nenhuma outra coisa.
O tesouro é a vida em si:
o real do viver, a existência não
como trégua, mas como pacto,
conhecido e aceite na sua fascinante
e dolorosa totalidade."

Nota: Antes do texto, como desafio a leitura do mais recente livro de Tolentino Mendonça: A VIDA EM NÓS

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Notas do meu Diário - Olhar a vida pela positiva


O cansaço que por vezes me domina, ao que julgo pelo peso dos anos, precisa de ser animado, mas para isso tenho de vencer um certo sentido de indiferença perante a vida em que estou inserido. Preciso muito de olhar para os que me rodeiam pela positiva. E tenho de me fixar no mundo vivo que respiro, esteja onde estiver. Não é verdade que os meios de comunicação nos alertam, constantemente, para o que se passa no planeta?
...
As eleições nos Estados Unidos da América foram badaladas por todo o planeta. E não torcemos, cada um a seu jeito, pelos candidatos? 
Donald Trump ganhou. Todos desejamos que o novo presidente dos EUA saiba olhar para o universo ajudando os países mais frágeis na construção de autênticas democracias abertas ao progresso social e à paz.

Uma flor para começar o dia


Uma flor do meu jardim para começar o dia. O mundo sem a beleza que nos rodeia não tem graça nenhuma. E não há tanta gente indiferente a tudo o que tem à frende dos olhos?

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

"A Vida em Nós" de José Tolentino Mendonça

A obra «A Vida em Nós», da autoria do cardeal José Tolentino Mendonça, chega às livrarias amanhã, 7 de novembro. Editado pela Quetzal, «A Vida em Nós» revisita os livros do autor através de fragmentos que falam da presença de Deus, da Sua busca, mas também da solidão e da necessidade de outros, das leituras que não se esquecem, da experiência da fé e da dúvida, da fragilidade, da renovação dos laços familiares – e até de Camões, «que nos deixou em herança a poesia», lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
Talvez amanhã já o possa adquirir.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Dia Mundial do Cinema

Celebra-se, neste dia, 5 de novembro, o Dia Mundial do Cinema. O cinema, também conhecido por Sétima Arte, está presente em todos os nossos dias, tal a sua importância no panorama mundial da cultura. E quem há entre os meus leitores que fique indiferente  a um bom filme dos mais variados temas?
Vejo filmes desde a minha adolescência  e jamais deixarei de os apreciar, tal o prazer que sinto com uma boa história.



Ruas da Gafanha da Nazaré - Rua de Diu

 Depois de passarmos pelas ruas que homenageiam Goa, em Aveiro, e Damão, na Gafanha da Nazaré, vamos hoje até à Rua de Diu, também na Gafanha da Nazaré, que recorda outra antiga possessão portuguesa na Índia, e que formavam a trilogia Goa, Damão e Diu, territórios que desde o início da década de 1960 foram ocupados pela Índia.

Cardoso Ferreira

No Correio do Vouga

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Partilha a Vida que há em ti


 

Efeméride - José Estêvão Coelho de Magalhães

 1863 - 4 de Novembro

Realizaram-se em Eixo, terra da naturalidade de seu pai, cerimónias fúnebres por alma de José Estêvão Coelho de Magalhães, fazendo o panegírico o Padre Manuel Rodrigues Branco (Marques Gomes, José José Estêvão, 1889, págs. 173-174, onde o autor aponta erradamente, o ano de 1862) - J.

domingo, 3 de novembro de 2024

O Homem: questão para si mesmo

Nos cemitérios, o que há?


Apesar de a morte hoje se ter tornado tabu, muitos nestes dias passaram pelos cemitérios. E a pergunta é: que foram lá fazer? Quando alguém está concentrado num cemitério perante a campa de um familiar, de um amigo, está a olhar para onde? E o que é que vê realmente?
Há talvez algumas imagens entrecortadas que lhe passam de modo fugaz pela mente. Mas, quando olha, verdadeiramente absorto, embora talvez com os olhos muito abertos para ver, o que realmente lhe aparece é simplesmente e só um abismo sem fundo e sem fim, um vazio ilimitadamente aberto
Apesar de a morte hoje se ter tornado tabu, muitos nestes dias passaram pelos cemitérios. E a pergunta é: que foram lá fazer? Quando alguém está concentrado num cemitério perante a campa de um familiar, de um amigo, está a olhar para onde? E o que é que vê realmente?
Há talvez algumas imagens entrecortadas que lhe passam de modo fugaz pela mente. Mas, quando olha, verdadeiramente absorto, embora talvez com os olhos muito abertos para ver, o que realmente lhe aparece é simplesmente e só um abismo sem fundo e sem fim, um vazio ilimitadamente aberto...

Matriz da minha terra

 

Para começar o dia, nada melhor do que uma fotografia que nos convida à contemplação. Bom domingo para todos.

sábado, 2 de novembro de 2024

Figueira da Foz da Preguiça


1 de Novembro - Festa de Todos-os-Santos



Celebrou-se hoje, 1 de Novembro, a festa de Todos-os-Santos e Mártires. Todos os que viveram neste mundo como nós. Não é por acaso que os cemitérios se enchem de gente das mais diversas idades e condições sociais, com flores. E junto das campas todos evocam os seus familiares com saudades e emoção.
É curioso que a Igreja Católica celebra, entre nós, o Dia de Todos-os Santos no dia 1 de Novembro e o Dia dos Fiéis Defuntos no dia 2 de Novembro.
Hoje foi um dia especial de evocações. Tantos familiares e amigos com quem “conversei”, ri e folguei. Tantos mestres com quem aprendi e muitos outros com quem partilhei saberes. E como crente e católico não faltaram as orações pelo seu aconchego no coração maternal de Deus.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Topónimos do Município de Ílhavo


Mais uma curiosidade para os visitantes do meu blogue. Se faltar algum topónimo, podem acrescentar.

Chá com amigos


Chá com amigos: Padre António Maria Borges, Daniel Rodrigues e Padre Miguel Lencastre. O tema, entre outros, era a preparação de umas reportagens sobre a Gafanha da Nazaré. Dois (Daniel Rodrigues e Padre Miguel) já estão no coração de Deus. Eu e o Padre António ainda andamos por cá. Só Deus saberá quando será a nossa partida.
As fotografias servem para isto. Hoje vou lembrá-los por aqui. Se me virem calado, não estranhem: Estou à conversa com os três à volta de um chá quentinho e saboroso.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Gafanha da Nazaré - Rua de Damão

Depois de termos referido a toponímia que homenageia Goa, numa rua da zona da Forca, na cidade de Aveiro, hoje vamos até à vizinha cidade da Gafanha da Nazaré, para irmos ao encontro da rua que homenageia Damão que, juntamente com Goa e Diu, formava a trilogia das possessões coloniais que Portugal manteve na Índia até dezembro de 1961.

C.F.

Gafanha da Nazaré - cidade que vale a pena visitar


 Nota: De um desdobrável  que estava e está cá por casa.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Vitórias e Derrotas

"O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas."

José Saramago

Educar não é entreter, mas fazer caminho

O professor Luis Silva realça que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) permite aos alunos “percorrer caminhos e não apenas sobrevoar a realidade”.
“Educar não é entreter, mas fazer caminho. Não como quem sobrevoa, mas como quem se constrói em cada experiência e ajuda os mais novos a ser peregrinos em vez de adotar a postura de turista”, disse este professor de EMRC no encontro de responsáveis diocesanos.
Na teleconferência «Educadores como autênticos peregrinos da esperança – O peregrino, o alforge, o cajado e a meta», o docente de Albergaria-a-Velha sustentou que a disciplina deve ter presente “a sua identidade” para não cair na irrelevância num contexto multicultural.
“Durante muitos anos pensámos que o nosso ‘interlocutor’ de futuro seria o ateísmo. Hoje, ao contrário do que apontavam os próprios estudos, vemos que o interlocutor são hoje as diversidades religiosas e é isso que temos na escola hoje”, afirmou.

Seca do Bacalhau


 Ainda há, julgo eu, muita gente que conheceu Secas onde o Bacalhau era curado ao sol e vento. A mão-de-obra era de mulheres.

O Albino Ribau com o seu sorriso e habilidade

 

O Albino Ribau é um antigo aluno com muita habilidade para trabalhos manuais, mas não só. No final de almoços veio com o seu sorriso silencioso oferecer-me lembranças especiais. A sua presença, tal como a dos restantes alunos, faz-me reviver, com emoção, tempos idos que se tornam presentes. E aqui fica a arte do Albino, com lugar certo nos meus espaços.

domingo, 27 de outubro de 2024

Paisagens Lagunares


 A Ria vista da Gafanha da Nazaré, mas não só, justifica visitas frequentes à nossa região.

O Homem: questão para si mesmo. 12

Donde vem o “eu”


É soberanamente estranho e enigmático o significado de dizer “eu”. Só cada um, cada uma, o pode dizer de si mesmo, de si mesma, com sentido único e irrepetível. Ninguém pode dizer “eu” na vez de outro. Precisamente por isso, ninguém sabe o que é exactamente ser outro, outro eu, ninguém pode viver-se plenamente a partir de dentro de outro, ninguém pode conceber o mundo visto pelo outro, por outro eu. O outro - outro eu, mas sobretudo e sempre um eu outro - é irredutível.
É absolutamente fascinante perguntar-se a si próprio: como será o mundo a partir dali, daquele olhar, daquele olhar do outro - olhar não apenas externo, mas interior? Como é que ele, ela, me vê? O que se passará nele, nela, dentro dele, dela, quando me vê, quando me observa, quando pensa em mim, quando diz que me ama? Se nos fosse possível ir lá dentro!... O que é que aconteceu para que o bebé, que começa por parecer um “embrulhinho” (perdoe-se a expressão terna), inicie um processo de dizer-se, que vai do neutro - o menino, a menina, o Kico, a Rita... - até ao soberano eu, donde tudo parece partir para tudo dominar?
Mas não é apenas o eu do outro que é enigmático. O meu próprio eu é enigma para mim. Quando tentamos ver-nos a nós próprios à distância, em miúdos, quando andávamos na escola, por exemplo, ao dar connosco, sabemos que somos nós, mas ao mesmo tempo vemo-nos de fora: somos os mesmos, mas de outro modo.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Movimento Laudato Si no Centro Jean Gailhac - Costa Nova

Centro Jean Gailhac - Costa Nova do Prado

O movimento ‘Laudato Si’ organiza, este sábado, no Centro Jean Gailhac, Diocese de Aveiro o seu encontro nacional.
Este encontro insere-se na caminhada sinodal do Movimento, ao nível mundial, rumo ao Jubileu de 2025, quando irá comemorar o décimo aniversário da sua fundação e da encíclica Laudato Si, bem como os 800 anos do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
A parte da manhã é aberta a todos os interessados e terá como mote “mobilizar a comunidade católica para cuidar da casa comum”, contando com a presença do bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e da diretora executiva do movimento, Susana Réfega.
Haverá ainda lugar para workshops dinamizados por animadores ‘Laudato Si’ em torno dos eixos estratégicos da “Espiritualidade e Conversão Ecológica”, “Estilos de Vida e Sustentabilidade Plena” e “Mobilização Profética da Igreja”.
À tarde decorre a primeira reunião presencial dos membros do Movimento ‘Laudato Si’ em Portugal, com o objetivo de discernir sobre como viver mais plenamente a sua missão, destinando-se as conclusões deste processo a ser consideradas nos fóruns globais de governação do movimento, como a assembleia geral.

LFS

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Avisos nas missas



Os avisos lidos nas missas eram retratos vivos da nossa meninice.


Nota: Do livro "GAFANHA - N ª S ª da Nazaré" de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O que é um «moliceiro»?



"Variam as suas dimensões conforme as zonas de navegação. Um moliceiro mede em média, 15 metros de comprimento, com 7,50 metros entre as cavernas de água. Para facilitar a apanha e o carregamento do moliço, apresenta costados muito baixos medindo de boca 2,50 metros e de pontal cerca de 1 metro. O fundo é plano e de pequeno calado adaptável à pouca profundidade existente em alguns pontos da Ria, este facto permite-lhe navegar por onde os barcos de quilha não passariam. Além disso, facilita a arrumação do moliço e os trabalhos de descarga."

Nota: 
1- Texto de Portos de Portugal;
2 - Painel de uma habitação na Gafanha da Nazaré.

Farol com estacas

 

Proteção do Farol com estacas e tabuado de eucalipto - 1947

sábado, 19 de outubro de 2024

O Homem: questão para si mesmo. 11

Máquinas com consciência?

O que diz alguém, quando diz “eu”? Afirma-se a si mesmo como sujeito, autor das suas acções conscientes, centro pessoal responsável por elas, alguém referido a si mesmo, na abertura e em contraposição a tudo.
Mas há observações perturbadoras. Por exemplo, pode acontecer que alguém adulto, ao olhar para si em miúdo, se veja de fora, apontando como que para um outro: aquele era eu, sou eu?
Há filósofos que se referem à ilusão do eu. Certas interpretações do budismo caminham nesta direcção. No quadro da impermanência e da interdependência de todas as coisas, fala-se da inexistência do eu, do não-eu. Matthieu Ricard, investigador em genética celular e monge budista, deu-me, há anos, num congresso no Porto, um exemplo: veja ali o Rio Douro. O que é o Rio Douro? Onde está o Rio Douro? Ele não existe como substância, pois não há senão uma corrente de água. Está a ver a consciência? O que é ela senão um fluxo permanente de pensamentos fugazes, de vivências? O eu não passa de um nome para designar um continuum, como nomeamos um rio.
Mas há a experiência vivida e inexpugnável do eu, ainda que numa identidade em transformação, que continuamente se faz, desfaz e refaz. O que se passa é que, não se tratando de uma realidade coisista, é inobjectivável e inapreensível.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O descanso da gaivota

 

Juro que não assustei a gaivota. Percebi que ela necessitava de descansar. Não disse nada, mas no seu olhar senti que ela gostou de ser fotografada. Daquele lugar, a gaivota contemplou a agitação que havia na Costa Nova. Ainda lhe segredei que naquela praia  há gente muito boa e peixe fresco de se lhe tirar o chapéu.

Um poema de Eugénio de Andrade



O mar. O mar novamente à minha porta.
Vi-o pela primeira vez nos olhos
de minha mãe, onda após onda,
perfeito e calmo, depois,

contras as falésias, já sem bridas.
Com ele nos braços, quanta,
quanta noite dormira,
ou ficara acordado ouvindo

seu coração de vidro bater no escuro,
até a estrela do pastor
atravessar a noite talhada a pique
sobre o meu peito.

Este mar, que de tão longe me chama.
que levou na ressaca, além dos meus navios?

Eugénio de Andrade

In POESIA, edição Assírio & Alvim

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Dia Mundial do Pão


O Dia Mundial do Pão celebra-se hoje, 16 de outubro, razão mais do que suficiente para escrever sobre ele. Esta data foi instituída pela União Internacional dos padeiros e afins no ano 2000. O pão é, sem dúvida, o alimento mais popular do mundo e pode acompanhar todas as refeições. E sobre as variedades podemos adiantar que são infinitas. Há pão para todos os gostos e para todas as horas. Havendo pão, não há fome. E, já agora, vou merendar. Pão com qualquer coisa , como é normal.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

FAROL DE AVEIRO - Começou a funcionar a 15 de Outubro de 1893


O farol de Aveiro ou farol da Barra é o maior farol de Portugal. Fica localizado na praia da Barra, cidade da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro. Foi, à data da sua construção, o sexto maior do mundo em alvenaria de pedra, continuando a ser actualmente o segundo maior da Península Ibérica, estando incluído nos 26 maiores do mundo. É uma torre troncónica com faixas brancas e vermelhas e edifícios anexos. A escadaria é composta por 271 degraus em pedra e em forma de caracol. Custou ao Estado Português a quantia de 51 contos (€ 255,00).

NOTA: Informação de Portos de Portugal.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Mafalda Ramos no "The Voice"

Mafalda Ramos, uma jovem de 16 anos, da Gafanha do Carmo, cantou no programa “The Voice Portugal” o tema “High and Dry” dos Radiohead, tendo conquistado três dos quatro jurados na Prova Cega. Escolheu ficar na equipa de Sara Correia.
Mafalda Ramos cresceu numa família grande com ligação à música. A sua avó paterna, com 11 filhos, fez com que cada um tocasse um instrumento.
A jovem é também vocalista dos AURA, banda da Gafanha da Nazaré.

domingo, 13 de outubro de 2024

Gafanha da Encarnação - Cristãos perseguidos no Iraque


Uma boa oportunidade para ser informado sobre o sofrimento de cristãos longe de nós.

Qual é o fio condutor da tua vida?



É certo que a tua vida é um conjunto enorme de acontecimentos muito diferentes. Mas será que há alguma história que nos está a ser contada? Será que há um sentido mais profundo em muito do que julgamos acasos ou coincidências?
Que lições já te deu a vida? O que já aprendeste com essas lições? Será que precisas de tropeçar mais algumas vezes até perceberes?
Todos erramos, mas alguns tiram desses enganos mais benefícios do que outros. Não significa que se livram de mais desacertos, mas sim que se fazem a si próprios mais sábios e fortes.

sábado, 12 de outubro de 2024

Peregrino de Fátima

Foto da Ecclesia

“O peregrino de Fátima é alguém que procura vir ao encontro de Deus, procura fortalecer a sua fé, procura concretizá-la também por meio da própria peregrinação, quaisquer que sejam, inclusivamente, as suas formas de, mais comunitariamente ou às vezes menos comunitariamente, vivenciarem a sua fé no dia-a-dia.”

Texto: Ecclesia

Sal em Aveiro?


As salinas ou marinhas do sal de Aveiro já desapareceram do ambiente aveirense. Resta uma ou outra para turista ver. Houve razões económicas para isso? Houve sim senhor. O transporte do sal das marinhas para os armazéns elevava o custo. Das marinhas para os barcos saleiros e depois dos barcos para os armazéns. Está à vista a dificuldade da sua venda. Aqui fica o trabalho de uma mulher da região de Aveiro.

O Homem: questão para si mesmo - 10

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Vida boa: bondade e inteligência entrecruzadas

O senhor Elliot fora operado a um tumor. Embora a operação tenha sido considerada um êxito, depois dela as pessoas começaram a dizer que o senhor Elliot já não era o mesmo – sofrera uma mudança de personalidade drástica. Outrora um advogado de sucesso, o senhor Elliot tornou-se incapaz de manter um emprego. A mulher deixou-o. Tendo desbaratado as suas poupanças, viu-se forçado a viver no quarto de hóspedes em casa de um irmão. Havia algo de estranho em todo este caso. De facto, intelectualmente continuava tão brilhante como antes, mas fazia um péssimo uso do seu tempo. As censuras não produziam o mínimo efeito. Foi despedido de uma série de empregos. Embora aturados testes intelectuais nada tivessem encontrado de errado com as suas faculdades mentais, mesmo assim foi procurar um neurologista. António Damásio, o neurologista que Elliot consultou, notou a falta de um elemento no reportório mental de Elliot: ainda que tudo estivesse certo com a sua lógica, memória, atenção e outras faculdades cognitivas, Elliot parecia não ter praticamente sentimentos em relação a tudo o que lhe acontecera.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

II Concílio do Vaticano

Neste dia, 11 de Outubro de 1962, iniciaram-se em Roma os trabalhos do II Concílio Ecuménico do Vaticano, em que tomou parte, desde a primeira sessão, D. Manuel de Almeida Trindade, Bispo de Aveiro.
Evoco-o com muita saudade. Foi, para mim, um Bispo sereno, culto, acolhedor, bondoso.

Nota: Já agora, recomendo a leitura das suas memórias: "Memórias de um Bispo", publicado em 1993.


Torreira com Ponte da Varela à vista


Com tempo incerto parecido com Inverno, como me garantem as janelas, por aqui vou, quase solitariamente, evocando passeios que fizemos. Hoje, levados pelas asas do vento, fomos à Torreira, onde saboreámos uma típica caldeirada de enguias. Repetir? Agora é difícil.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Cardeal José Tolentino Mendonca

“Penso que hoje, na rede da geografia do nosso país, as escolas católicas constituem uma grande rede de esperança. São como faróis acesos e isso é muito importante, porque são pontos de referência credíveis, são pontes para um diálogo, são formas de presença estabelecida e que favorecem aquela amizade social e aquele sentido de fraternidade de que fala tanto o Papa Francisco”, afirmou o prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação (Santa Sé).


Nota: Conheci o atual Cardeal José Tolentino Mendonça, quando ele ainda era padre. Depois, o seu extraordinário percurso subiu em flecha e continuará a subir. Méritos não lhe faltam, tal como não lhe falta sabedoria,  prudência e humildade.

Estive por cima das nuvens


Na serra do Caramulo, estive por cima das nuvens, sem deixar de ter os pés em terra firme.

O Desertas foi arrancado das areias

Quando falta a inspiração
há sempre uma fotografia
que salva a situação


Museu Marítimo de Ílhavo - Uma referência oportuna


Quem vai ao mar reza para de lá voltar. Mar e devoção estão intimamente ligados e em Ílhavo, terra de marinheiros, materializa-se essa relação no Centro de Religiosidade Marítima (CRM), inaugurado a 8 de agosto de 2021, integrando as comemorações do 84.º aniversário do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI).
Este equipamento museológico, o primeiro centro de religiosidade de temática marítima em Portugal, destina-se à preservação e à exposição de um valioso espólio de obras de arte e bens culturais de natureza religiosa, que revelam a relação dos ilhavenses com o mar.

In Revista VISÃO

terça-feira, 8 de outubro de 2024

A GUERRA


A Guerra tem sempre presença nas primeiras páginas de um qualquer jornal. Penso que sempre foi assim, desde que me conheço. Até parece que tudo isso roda à volta da vida dos homens e mulheres do mundo inteiro. Não tenho explicação para isso, por mais que se pregue que à volta dela reina a pobreza, o sofrimento, a angústia e a morte.
Os jornais exibem sempre as terríveis consequências das guerras: mortes, famílias destroçadas, casas destruídas e horrores crescendo minuto a minuto. É assim desde sempre.
Por mais que tente compreender esta tristíssima realidade, nunca chego a qualquer conclusão. Como crente, ainda cheguei a pensar que Deus podia pôr mão nisto, mas logo concluí que Deus nos criou livres e livres nos quer para o bem e para o mal. E então? Então temos o que merecemos.