O professor Luis Silva realça que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) permite aos alunos “percorrer caminhos e não apenas sobrevoar a realidade”.
“Educar não é entreter, mas fazer caminho. Não como quem sobrevoa, mas como quem se constrói em cada experiência e ajuda os mais novos a ser peregrinos em vez de adotar a postura de turista”, disse este professor de EMRC no encontro de responsáveis diocesanos.
Na teleconferência «Educadores como autênticos peregrinos da esperança – O peregrino, o alforge, o cajado e a meta», o docente de Albergaria-a-Velha sustentou que a disciplina deve ter presente “a sua identidade” para não cair na irrelevância num contexto multicultural.
“Durante muitos anos pensámos que o nosso ‘interlocutor’ de futuro seria o ateísmo. Hoje, ao contrário do que apontavam os próprios estudos, vemos que o interlocutor são hoje as diversidades religiosas e é isso que temos na escola hoje”, afirmou.
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