Pausa para descansar e para refletir. Voltarei em breve, se Deus quiser.
Fernando Martins
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Férias para este verão
Algumas sugestões poderão ajudá-lo a viver, sem grandes custos, as férias que estão à porta. Veja aqui.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 295
PITADAS DE SAL – 25
OS PALHEIROS
Caríssima/o:
Quando dizemos «palheiros», queremos tão só falar daquelas casinhas que se encontravam espalhadas pelas marinhas, esquecendo todos os outros tipos que ainda se podem ver mais ou menos perto de nós (Mira, Aveiro - Canal de S. Roque, Costa Nova, … Logo ali fica o Palheiro de José Estêvão!).
Uma espreitadela sobre o que se escreveu; e o difícil é escolher…
«O palheiro das salinas aveirenses era uma casa rudimentar, de planta retangular, edificada com tábuas de pinho, dispostas em escama horizontal. O telhado, inicialmente de bajunça ou estorno, foi substituído por madeira, obedecendo ao mesmo esquema de aplicação das paredes. Posteriormente, passou a ser coberto por telha de canudo ou mesmo telha marselha. Por vezes o palheiro ostenta, por cima da porta, o nome da marinha a que pertence.
O chão de terra batida era coberto com bajunça ou junco. Atualmente alguns palheiros apresentam revestimento do solo com mosaico cerâmico. Ao longo dos tempos, a função primordial do palheiro foi o armazenamento dos instrumentos de salinagem.» [Rafael Carvalho]
Por sua vez João Pereira de Lemos acrescenta pormenores curiosos:
sábado, 16 de junho de 2012
Um homem livre pode crer em Deus?
Por Anselmo Borges,
no DN
«Deus é uma questão livre. Porquê? Deus não é objecto de demonstração científica e, portanto, não sendo possível demonstrar a sua existência, fica entregue à liberdade. Se se pudesse demonstrar a sua existência, não se estaria no plano da fé, do crer, mas do saber. Uma vez que Deus não é demonstrável, é possível acreditar ou não acreditar. Como dizem aliás as próprias palavras crença, que vem de credere, crer, crédito, dar crédito, e fides, fé, confiança, ter confiança.»
A SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS
Por Georgino Rocha
Jesus anda em missão. Encontra-se com pessoas de diferentes níveis de compreensão. A todas respeita e procura ajudar. Recorre por isso a diversos modos de comunicar. Escolhe cada modalidade de acordo com a capacidade dos ouvintes. Para apresentar o reino de Deus a marítimos, serve-se das lições de quem trabalha com redes, anda na pesca, conhece os segredos do mar. De igual modo, faz com comerciantes, camponeses, escribas letrados, políticos de carreira, homens do culto oficial.
É belo este modo de proceder! É exemplar esta pedagogia! É apelativa esta proximidade para todos os que são chamados a lançar a semente da Palavra no coração humano, tendo em conta o o pulsar do seu ritmo, das suas alegrias e dores.
O reino de Deus é a expressão bíblica que melhor designa a realidade nova anunciada por Jesus: Deus é Pai, os humanos são filhos deste Pai comum e, por isso, irmãos por natureza e por graça, os bens pertencem a todos por mandato divino, a biodiversidade faz parte da harmonia e do equilíbrio dos seres criados e dos sistemas em que se desenvolvem, a vida é “sagrada” e, enquanto peregrina na terra a caminho da situação definitiva, está marcada pelas regras do tempo e da cultura, a convivência social alicerçada no amor e na justiça constitui uma das manifestações humanas mais qualificadas do “rosto” público deste reino em germinação na história.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Bucólica
Por Maria Donzília Almeida
No bosque
Bucólica
A vida é feita de nadas:
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas
Pelo vento;
(...)
Miguel Torga (1907-1995)
Escrito em S. Martinho de Anta, 30 de Abril de 1937
Reinava a paz dos bichos, na Quinta do Briol. Granjeara o nome da sua situação geográfica, virada a norte e das nortadas que ali se fazem sentir, no inverno. Ali, próximo... da Quinta das Brisas. De permeio, apenas uma avenida e meia dúzia de ruas e ruelas. Reminiscências de um ambiente rural.
Habitavam a quinta, apenas as sobreviventes da lei da naifa – 4 galinhas pedreses, velhas, de carnes duras, pelo tempo e pelo alimento farto que a dona lhes prodigalizava. Passeava-se, também, por lá, uma aspirante a galinha, mas que não passava de uma amostra de galináceo – uma garnizé! Também as rolas, os melros e raramente um cuco de dorso listrado, por ali paravam no seu voo de reconhecimento.
Tempos áureos para a quinta, aqueles em que cabrinhas anãs faziam o deleite dos transeuntes! Era o casal Bamby/Miura que foram tão felizes no seu habitat. A maldade dos homens desfez aquilo que Deus unira e o Bamby perdeu a sua companheira. Em segundas núpcias, ele e a Lia trouxeram ao mundo dois novos rebentos que por cá nasceram e foram batizados: duas cabrinhas de palmo e meio: a Benilde e a Marília. No bosque, cresceram, cabriolaram, seguiram as pisadas dos pais. Pulavam e comiam tudo o que lhes aparecia pela frente. Os pinheiros, esses não gostavam muito das insistentes investidas daquelas boquinhas pontiagudas, que apesar de serem pequenas, iam fazendo os seus estragos! Não chegaram a derramar lágrimas de resina, mas com o tempo, chegariam ao pranto!
A noite cai e o farol acende-se
Mais um belíssimo pôr do sol na Barra, altura em que o farol acende a sua lâmpada rotativa e cadenciada. A sensibilidade do Ângelo Ribau a mostrar a beleza de mais um pôr do sol na paisagem mágica de um recanto da nossa terra.
Seniores expõem na Biblioteca Municipal
Até dia 30, está patente na Biblioteca Municipal em Ílhavo a exposição de fotografias de onze alunos da turma de comunicação e fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo. Estes trabalhos resultam de diversas viagens de estudo feitas pelo país e da escolha feita por todos os alunos.
No próximo mês, esta mostra estará no Café Farol da Praia da Barra, seguindo para Albergaria e Pateira de Fermentelos.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A alegria do futebol
Por José Tolentino Mendonça
Em raros momentos simbólicos se sentem os países assim em uníssono, revendo-se completamente no esforço e no génio de uns poucos
“Às vezes o futebol é uma alegria que dói”. Sábado à noite não houve português que não sentisse na carne esta verdade que o escritor Eduardo Galeano assinou, mas esse é apenas um dos sentidos possíveis que a frase tem. O futebol ganhou, de facto, a função representativa que, em outros períodos da história, pertenceu, por exemplo, também ao teatro ou às artes, conseguindo, no estilhaçado panorama das nossas sociedades, convergências que se diriam improváveis. Tornou-se habitual o encontro de despedida da equipa com o presidente da República, numa espécie de investidura civil: eles são os nossos, eles somos nós. Em raros momentos simbólicos se sentem os países assim em uníssono, revendo-se completamente no esforço e no génio de uns poucos, galvanizados pelo seu sucesso ou solidários nas suas derrotas. Mas seria injusto reduzir a festa do futebol à matemática imediata dos resultados. Ele é “uma alegria que dói” por que é uma alegria verdadeira.
Fernando Pessoa nasce neste dia
13 de junho de 1888
Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
O mais popular de todos os santos
«Santo António é um santo de projeção universal, sendo, muito provavelmente, o mais popular de todos os santos. Igrejas e capelas dedicadas a Santo António, imagens em grande parte das igrejas e nas casas particulares, azulejos e pinturas, cânticos, festas e peregrinações dão ideia da grande devoção popular a Santo António, que hoje atravessa todas as idades e todas as classes sociais, em todo o mundo.»
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Santo António
13 de junho
Com
tanta queixa à mistura,
Santo
António fica triste.
Mas
com imensa ternura
Exibe
o Menino, em riste!
Com a entrada de Junho, o mês em que se inicia o verão, chegam os santos populares. O primeiro é a 13 de Junho, dia de Santo António, a 24 o de São João e a 29, o de São Pedro, três grandes pretextos para sair à rua e saber como se festejam em Portugal. A sua popularidade não advém da brejeirice que o povo lhes atribui, nem de nenhuma característica menos consentânea com a sua condição hagiológica. Vem sim, da tendência do povo de mesclar a devoção aos santos de laivos de profano que é mais comum na condição humana.
As vésperas dos santos populares, são noites de grande alegria, em que o povo vem para a rua, esquece as tristezas, já que estas não pagam as dívidas que a crise multiplica. Decoram-se as ruas com balões e arcos de papel às cores, há bailaricos nos pequenos largos, onde os populares dão um pé de dança e altares para os santos, a pedir sorte.
Em Lisboa, celebra-se o Santo António casamenteiro de 12 para 13 de junho. «Santo António, Santo Antoninho, arranja-me lá um maridinho...» é um dos mais antigos pregões populares.
Na Avenida da Liberdade há marchas, um desfile dos bairros históricos da cidade, onde cada um pretende exibir a melhor coreografia. Centenas de figurantes e muito público a aplaudir o favorito é um espetáculo a não perder. Há cor, luz e muito ritmo que contagia os espetadores e evoca, nas pessoas tempos antigos de melhores recordações.
Quem tiver alguém debaixo de olho, tem aqui uma ótima oportunidade de se declarar, no calor da festa e oferecer um manjerico com uma quadra de amor. O Santinho se encarregará de abençoar o amor!
Mª Donzília Almeida
12-06.2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Férias para este verão
«Tempo
durante o qual não funcionam
aulas, tribunais, etc.
Interrupção
relativamente longa de trabalho,
destinada ao
descanso dos trabalhadores.»
Dos dicionários
Partindo da definição de férias, que nos é dada pelos dicionários, na sua síntese mais conhecida entre nós, podemos concluir que, para quem trabalha ou estuda, elas seriam uma fruição acessível a todos. Alunos e trabalhadores, sem aulas e sem trabalho, poderiam estar, à partida, em férias. Nem sempre, porém, é assim, já que a disposição interior não será favorável à busca de férias. Mas quem estuda e trabalha precisa realmente do lazer, sob as mais variadíssimas formas.
Muitos dos que falam de férias pensam logo em viagens, em diversões, em simples passeios e em estadas longe dos seus quotidianos. Mas férias podem ter outras vertentes que permitam a descontração, o descanso, a cultura, a espiritualidade e a alegria partilhada em grupos, numa ânsia desejada de renovar o corpo e a mente para mais uma ano de trabalho e de luta.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Ainda o falecimento de Maria Keil
A árvore
Há lá renda que se assemelhe
a este tecido
de árvores no ar…
(hei-de pedir à Maria Keil
para as pintar.)
Árvores do jardim do Aqueduto
sem flor nem fruto
nem nada de seu.
Só este azul de pássaros a cantar
que vai da terra ao céu.
José Gomes Ferreira
FERREIRA, José Gomes (2005). Abre um buraco no tecto que eu
quero ver a lua. Porto: Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, p. 25. (ilustração:
Gémeo Luís)
(Dados bibliográficos, selecção e organização dos textos: Isabel
Ramalhete e José António Gomes).
NOTA: Por gentileza de Sara Reis da Silva
domingo, 10 de junho de 2012
Maria Keil
Faleceu hoje, com 97 anos
RENÚNCIA
Vento
leva-me contigo.
Verás como sou leve,
como me podes elevar
a grande altura.
Nunca terás tomado
tão leve criatura.
Sem desejos,
sem esperanças,
sem nada que contar,
que posso eu pesar?
Leva-me contigo!
Ajuda-me a buscar
aquele continente
que dentro de nós todos está
por descobrir.
E se o não pudermos encontrar,
deixa-me cair
como uma folha morta.
Serei terra da Terra,
pó do chão,
como qualquer outra folha seca.
Já não me importa.
Na VÉRTICE,
revista de Cultura e Arte, n.º 106, junho de1952
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 294
PITADAS DE SAL – 24
RECOLHA, ARMAZENAGEM
E TRANSPORTE DO SAL
Caríssima/o:
Sal a caminho, poderia ser o título para a pitada de hoje. E apetecia olhar para as imagens e quedar-me em silêncio e curvar-me como preito de homenagem e gratidão a esses heróis e heroínas que das suas lágrimas fizeram o sal do nosso tempero.
Não há mais para acrescentar aos passos leves e quase tímidos do marnoto… Figura irreal de um mundo de inquietações mudas e alquimista do mais puro ouro branco!
Armazéns ainda resistem aos tempos. Será da moura? E quantas estórias de faturas «falsas» e de juras em palavra que é «escritura»…
Mulheres e homens encanastrados com o mundo à cabeça!
E velas, muitas velas… E varas, muitas varas…
Tantas que se foram…
Mundos de outro mundo que o de hoje não compreende e enjeita!
Manuel
Dia de Portugal
10 de Junho de 2012
Por Maria Donzília Almeida
Domingos Cardoso no uso da palavra
Hoje, em que se comemora o dia da pátria, tendo por patrono o grande Luís de Camões, nada melhor para assinalar este dia que a referência a um outro grande poeta – Domingos Cardoso.
Trata-se de alguém que cultiva com grande mestria, o género poético, por excelência – o soneto, ao jeito de Camões.
Foi também um grande impulsionador da Confraria Camoniana, à qual consagrou muito do seu labor, por abnegada dedicação à causa.
É um grande homem de letras, que defende a sua língua portuguesa, com unhas e dentes, apesar da sua formação académica, em Engenharia Química. O Gedeão do século XXI!
Recordo, vivamente, as tertúlias que fazíamos, à volta do poeta, à hora do snack, na sala dos professores, nos tempos em que convivia connosco! Era um verdadeiro prazer, ouvi-lo discorrer acerca das nuances da língua portuguesa. Que me perdoe o Domingos Cardoso, o uso que faço de estrangeirismos no meu discurso, mas apesar de gostar e defender acerrimamente a minha língua materna, também vou piscando o olho às estrangeiras... ninguém é perfeito!
Mirando tanto mar por navegar
O sonhador Infante D. Henrique
Não quer que o Reino Português se fique
Nas orlas da Europa a definhar.
Decide naus fazer e aparelhar
E, embora só a audácia tal indique,
Vão passar muito além de Moçambique
Até onde o sol nasce, a cintilar.
São Portugueses sólidos e bravos,
Os homens que levaram Cristo, em cravos,
Aos povos do Brasil, Goa e Ceilão.
Portugal tem no mar tal epopeia
Que todo o mundo, há séculos, se enleia:
“Como cabe, alma assim, em tal nação?!...”
Domingos Freire Cardoso
10.06.2012
sábado, 9 de junho de 2012
JESUS ANUNCIA UMA NOVA FAMÍLIA
Por Georgino Rocha
Jesus começa a ver o resultado da fase inicial da sua missão. O número dos que o acompanham é já multidão. O vigor físico cede lugar à fadiga e à fome. Os lugares públicos, as aldeias e os campos, são “momentaneamente” esquecidos e abandonados. Surge a casa emblemática da sua nova residência em Cafarnaum, como espaço-abrigo e local de missão, como símbolo da realidade que estava a germinar, como indício da família “em gestação” constituída por laços originais únicos.
A fama de Jesus atrai numerosas pessoas que recebiam com agrado a mensagem que lhes dirigia e ficavam admiradas com as obras que realizava. O estatuto social do Nazareno eleva-se acima do normal, atribuído a um artesão de aldeia. A relação de confiança entre o Rabi e os seus seguidores aumentava de forma visível e era publicamente reconhecida. O êxito parecia garantido, se ninguém travasse o dinamismo crescente.
Sobre o diálogo inter-religioso
Por Anselmo Borges,
no DN
Aquestão do diálogo inter-religioso volta constantemente, também por causa da paz. Actualmente, a religião mais perseguida é o cristianismo.
Para esse diálogo, há pressupostos essenciais.
1. Religioso e Sagrado não se identificam. Trata-se de realidades distintas: religioso diz respeito ao pólo subjectivo, isto é, ao movimento de transcendimento e entrega confiada por parte das pessoas religiosas ao pólo objectivo, que é o Sagrado ou Mistério, a que todas as religiões estão referidas, configurando-o a seu modo.
2. Questão decisiva é a da revelação. A pergunta é: como sabem os crentes que Deus falou? Mediante certas características - por exemplo, a contingência radical, a morte e o protesto contra ela, a esperança para lá da morte, a exigência de sentido último -, a própria realidade, sempre ambígua, mostra-se ao crente co-implicando a Presença do Divino como seu fundamento e sentido últimos. Como escreve A. Torres Queiruga, "não se interpreta o mundo de uma determinada maneira porque se é crente ou ateu, mas é-se crente ou ateu porque a fé ou a não crença aparecem ao crente e ao ateu, respectivamente, como a melhor maneira de interpretar o mundo comum".
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Dia Mundial dos Oceanos
Por Maria Donzília Almeida
O Dia Mundial dos Oceanos é celebrado, todos os anos, no dia 8 de Junho.
Os Oceanos cobrem dois terços da superfície da Terra e por meio da interacção com a atmosfera, litosfera e biosfera desempenham um papel importante na configuração das condições climáticas que tornam a vida possível no nosso planeta. Os oceanos não são, somente, o habitat de um vasto número de plantas e animais, mas também fornecem comida, energia e múltiplos recursos aos seres humanos.
Os oceanos são ainda o principal regulador térmico do planeta, absorvendo mais de um quarto do dióxido de carbono libertado pelas atividades humanas.
A celebração aos oceanos teve origem na Conferência da ONU sobre Ambiente e Desenvolvimento, que se realizou na cidade brasileira do Rio de Janeiro em 1992.
Em 1994 a comunidade internacional deu um passo importante para a proteção dos oceanos, particularmente através de um decreto oficial da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar. Um dos principais assuntos, além da preservação da fauna e da flora, é a protecção das populações de algumas espécies como o atum, tubarão, peixe espada e merlin.
Para além da devoção, um caminho sempre aberto
Por António Marcelino
«É bem manifesto que a nada o povo cristão será tão sensível que ao amor e devoção a Maria, Mãe de Jesus. Não há pequeno ou grande templo onde não se encontre uma sua imagem de seus diversos títulos e invocações. O mesmo se passa nas casas de família. A compreensão de que “se vai a Jesus por Maria” deve partir desta realidade devocional para revelar os mistérios da salvação e estimular no caminho andado por Maria, fiel à vontade de Deus Pai e à identificação com o seu Filho, no cumprimento do seu desígnio de amor redentor, gratuito e universal. Maria é sempre Mãe e Mestra.»
Alunos da US expõem fotografias
A turma de Comunicação e Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo vai apresentar, no próximo dia 12, na Biblioteca Municipal de Ílhavo, a II Exposição de Fotografia, que esteve recentemente no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré.
São cerca de 30 trabalhaos fotográficos realizados ao longo do ano letivo, que termina no proximo dia 29. Os trabalhos foram escolhidos por todos os alunos, mesmos pelos que não apresentam fotografias. Viagens de estudo e passeios temáticos por várias zonas do país levaram os seniores da US a registar muitas centanas de imagens que, ao longo do ano, foram tema de estudo e análise de professor e alunos.
Esta exposição vai estar patente até ao dia 30, na Biblioteca de Ilhavo, seguindo em julho para a praia da Barra, Café Farol, e em agosto, para Albergaria.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Solenidade do Corpus Christi
A instituição da festa do Corpo do Senhor situa-se no movimento desejoso de ver a hóstia e a adorar, que valorizou o momento da celebração em que se faz a narração da Ceia, assinalado pelo toque de campainha e com solenização ritual.
A festa do Corpus Christi, mal traduzida por «Corpo de Deus», mas chamada «Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo», foi instituída na Bélgica em 1246 e aprovada para toda a Igreja latina em 1264, na quinta-feira após a oitava do Pentecostes. Constitui uma resposta de fé e de culto a doutrinas heréticas sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, ao mesmo tempo que coroou um movimento de devoção ardente ao Santíssimo Sacramento do altar. Em 1318 já o papa João XXII lhe acrescentava a procissão solene, que a caracteriza por levar em triunfo o «Santíssimo Sacramento».
Portugal não esperou a determinação papal e acolheu a festa pouco depois da sua criação belga. Já há referências para o Porto (em 1294) e para Coimbra ainda no século XIII. O título de «Corpus Christi» aparece em livros da Colegiada de Guimarães (1302), foi dado ao convento dominicano de Gaia (entre 1348 e 1352) e para reparar um ultraje (1361 e 1362) à eucaristia acontecido em Coimbra foi erguida a Capela do Corpo de Deus, cerca de 1367. Em Évora dá o nome a uma travessa (1385). A Confraria do Corpo de Deus da Igreja de São João Bartolomeu (Guadalupe), em Braga, em 1403 já tinha uma centena de irmãos. Todas as cidades e vilas do reino realizavam com brilho a mais espantosa das procissões.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
No melhor pano cai a nódoa
Por António Marcelino
Passeios pela Ria
Negócio em alta? Novo olhar sobre a paisagem lagunar? Mais turistas por Aveiro? Não conheço números, mas conheço o ambiente. Também já fiz uma viagem num moliceiro de proa decepada. Parece-me que já corrigiram a anomalia inaceitável. Pelo menos em alguns. Boa viagem a quem nos visita por causa dos nossos moliceiros.
MOSTRA DE SOPAS
POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA

Professora Donzília sempre ativa

O Cartaz
Teve lugar, no passado dia 25 de maio, na Escola Básica da Gafanha da Encarnação, a segunda edição duma atividade realizada, no ano passado: Mostra de sopas.
A EB 2/3 agradece a todas as empresas patrocinadoras que denodadamente colaboraram, prestando os seus serviços e pondo-se à disposição da nossa instituição, numa perspetiva de cooperação democrática e numa grande demonstração de solidariedade.
A iniciativa foi dinamizada por um grupo de professores da escola, maioritariamente, do Departamento de Expressões: o grupo de Educação Física, na íntegra, alguns professores de E.V.T. (Educação Visual e Tecnológica), bem como um elemento da Direção. Contou com a colaboração/participação, em massa, de toda a comunidade escolar: docentes, funcionários e a prestimosa ajuda dos alunos dos C.E.F.s (Cursos de Educação e Formação). Para estes, foi o início do estágio, do curso de Restauração e Hotelaria.
terça-feira, 5 de junho de 2012
DECÁLOGO DA SERENIDADE
Publicado no Pela Positiva em 5 de junho de 2005
1 – Procurarei viver, pensando apenas no dia de hoje,
exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida
de uma só vez.
2 – Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na
minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem
pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém senão a mim mesmo.
3 – Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui
criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste.
4 – Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem
pretender que sejam as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos.
5 – Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a
uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim
a boa leitura é necessária para a vida da alma.
6 – Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção e não o direi a
ninguém.
7 – Hoje, apenas hoje, farei apenas uma coisa que me custe
fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o
saiba.
8 – Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado.
Talvez não cumpra perfeitamente, mas, ao menos, escrevê-lo-ei. E fugirei de
dois males: a pressa e a indecisão.
9 – Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente – embora as
circunstâncias mostrem o contrário – que a Providência de Deus se ocupa de mim,
como se não existisse mais ninguém.
10 – Hoje, apenas hoje, não terei nenhum medo. De modo
especial, não terei medo de gozar o que é belo e de acreditar na bondade.
Dia Mundial do Ambiente
Por Maria Donzília Almeida
Hoje, em todo o país, multiplicam-se as atividades para a comemoração do Dia Mundial do Ambiente.
Na nossa escola, também foi organizada uma paleta de iniciativas, envolvendo professores, alunos, funcionários e até alguns encarregados de educação que quiseram acompanhar os seus educandos, num dia diferente. As aulas da manhã foram substituídas por atividades pedagógicas, não menos importantes que aquelas, já que englobavam os conteúdos da várias disciplinas, na vertente ecologia/ambiente.
Vão ser referidas, apenas, algumas das atividades desenvolvidas, sem desprestigiar nenhuma, numa escolha, meramente, aleatória.
O início das atividades foi marcado por uma largada de pombos-correios, às 9:00.
Cuidar do ambiente
Costa Nova
Celebra-se hoje o Dia Mundial do Ambiente. Um pouco por todo o lado, não faltarão iniciativas para sensibilizar pessoas e comunidades, no sentido de cuidarem e de preservarem a natureza, livrando-a dos sistemáticos ataques que surgem de muitas bandas. A incúria dos inconscientes, nomeadamente das indústrias poluentes e de pessoas sem espírito cívico, está, sem dúvida, na base das principais ofensas à natureza.
Quando passeamos, sentimos com frequência o prazer da beleza dos campos e jardins asseados, do ar puro que respiramos, dos encantos do mar, rios, rias e florestas, mas ainda da limpeza das ruas e caminhos. E como rejubilamos com crianças educados que já não são capazes de atirar para o lado os papéis e outro lixo! E com os adultos que reciclam o lixo doméstico, com gosto pedagógico que pode chegar, e chega, aos demais membros da família, e não só!
Aplaudo as autarquias que programam e levam à prática, neste dia e para além dele, iniciativas de educação ambiental, tanto nas escolas como nas instituições. Não é verdade que o futuro mais saudável passa, inevitavelmente, por aquilo que hoje fizermos, sobretudo com os mais jovens? Penso que sim.
Da utilidade do inútil
Por António Marujo
«O que é mais importante (criar, manter, repensar)
na relação da Igreja com a Cultura?»
Primavera é sinónimo de novos ares, horizontes abertos, cores renovadas. Esta Primavera, mesmo se pouco respeitadora da tradição climática, trouxe-me pequenos sinais do que pode ser uma resposta à pergunta: “O que é mais importante criar, manter, repensar na relação da Igreja com a cultura?”
Dei comigo a pensar porque é que, em plena crise, centenas de pessoas aproveitaram a hora de almoço de 21 de Março para ir ouvir a Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, ao fundo do Parque Eduardo VII, em Lisboa. Temos que trabalhar para sermos úteis ao país, ouvimos todos os dias. Temos que trabalhar muito, repetem-nos à exaustão. O que estávamos, então, ali a fazer naquela saudação primaveril convertida em música, usando um tempo útil (tempo é dinheiro...) para ouvir uma orquestra ao ar livre, coisa inútil?
Ler mais aqui
domingo, 3 de junho de 2012
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 293
PITADAS DE SAL – 23
SAL NO CAMINHO
Caríssima/o:
Por associação de ideias pensaríamos naquelas figuras que a Bíblia nos diz terem-se transformado em estátuas de sal… As pessoas iam, de facto, a caminho…
Mas a cena que gostaria de partilhar não é tão poética e arrepiante; pelo contrário, é plana, sem contornos fortes.
Como sabemos, nas nossas casas havia pelo menos uma salgadeira (nas casas ricas, a diferença estava em haver uma para a carne e outra para o peixe…). Lá se arrumava a um canto escuro (por causa das moscas…).
Enchia-se de sal fresco, branquinho, oferecido por marnoto amigo, a troco de uma ajuda nos trabalhos da marinha ou da lavoura de casa. Na época própria, com o aparecimento dos frios do inverno, faca ao porco que, depois de desmanchado, era metido no sal. Bem tenteado, servia de governo para todo o ano pois os ossos e o toucinho se partiriam e cortariam para temperar o caldo.
Retirado o último pedaço de toucinho um tanto amarelo, na salgadeira apenas restava o sal…
Entretanto, no curral, novo animal se cevava …
Será que o sal ainda salga? Ou deixará estragar a carne?...
Muitas vezes, corria-se o risco…
Mas o mais aconselhável era fazer como quem podia: renovava, limpava a salgadeira e metia sal novo.
E que fazia ao sal velho?
Espalhava-o nos caminhos… Com a chuva e o peso dos carros que por lá passavam, o piso ficava duro e compacto… e não havia erva que aí nascesse.
Manuel
sábado, 2 de junho de 2012
Ide e anunciai a Trindade Santa
Por Georgino Rocha
A missão que Jesus confia aos seus discípulos e, neles, a toda a Igreja é condensada por Mateus nesta fórmula precisa e operativa: “Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. É missão a realizar em todos os tempos e culturas. É missão que inicia os candidatos à vida cristã em dois “momentos” mais significativos do seu itinerário para a maturidade: o anúncio jubiloso da novidade de Cristo e a celebração do baptismo. É missão a prosseguir na comunidade eclesial e sociedade civil, em todos os espaços de convivência humana. Assim, é em nome da Santíssima Trindade que a Igreja desenvolve a sua acção: aprendendo e ensinando, sendo santificada e santificando, deixando-se amar e irradiando o amor. A fonte original é Deus família, é trindade em relação, é cada pessoa em comunhão.
Jesus não pretende que os discípulos compreendam esta realidade sublime, embora a razão esteja dotado de ricas capacidades para a reflexão e investigação. Não pretende que decifrem o mistério, apesar das vezes em que lhe faz referência directa nos seus ensinamentos e atitudes. Ele, melhor que ninguém, conhece o limite humano, a reduzida medida a que pode chegar a inteligência racional. E apesar da força do desejo que tanto quer “tocar” e dominar o mistério, este permanece inabarcável e transcendente, sedutor e atraente.
Paraíso Verdadeiro?
Junho floreiro, paraíso verdadeiro
A ser verdade (Não dizem que os provérbios assentam nas experiências ou vivências ancestrais?), e olhando para os jardins que conheço, vamos ter um paraíso à nossa volta. Se a troika não estragar ainda mais isto tudo, vamos todos ser felizes. Que bom um junho floreiro!
Os javalis na vinha do Senhor
Por Anselmo Borges,
no DN
«O cancro da Igreja é mesmo a Cúria Romana. Sem a sua reforma urgente e radical (mas ela será reformável?), que tem de começar pela transparência económico-financeira, a Igreja Católica assistirá a uma descredibilização crescente. Quando, no meio de uma crise global e sem fim à vista, seria mais necessária do que nunca uma palavra moral limpa por parte da Igreja, ela afunda-se em escândalos. "Os javalis entraram na vinha do Senhor", queixa-se, com razão, o Papa Bento XVI. Chegou-se a este paradoxo: a última monarquia absoluta do Ocidente parece sentir-se impotente para pôr ordem na sua casa.»
Universidade de Aveiro, uma das melhores
«Universidade de Ciência e de Tecnologias de Pohang, na Coreia do Sul, é a primeira doranking das melhores universidades com menos de 50 anos. Portugal está no top 100 com as universidades de Aveiro e Nova de Lisboa.
(...)
No ranking global das 400 instituições, onde as universidades estão todas independentemente do ano em que foram fundadas, a sul-coreana que nesta lista aparece em primeiro está em 53.º e a suíça desce do segundo lugar para o 46.º. A Universidade de Aveiro está entre as 300 e 350, tal como a Universidade do Porto; e a Nova de Lisboa e a de Coimbra estão entre as 351 e 400.»
Li aqui
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Camilo Castelo Brando faleceu neste dia
1 de junho de 1890
«Uma vez, Alberto Pimentel e Camilo conversavam sobre vários assuntos literários. A certa altura, disse Alberto Pimentel:
— Talvez o sr. Camilo não acredite, mas sei de cor todos os seus pseudónimos?
— Não é possível.
— Quer ouvir… Egresso Bernardo de Brito Júnior, A Voz da Verdade, F. Fagundes, Gervásio Lopes Canavarro, Saragoçano, José Mendes Enxúndia, Rosária dos Gogumelos, Manuel Coco, Anastácio das Lombrigas, A. E. I. O. U. Y., Felizardo, João Júnior, O antigo Juiz das Almas de Campanhã, O Possesso Anacleto dos Coentros, Archi-Zero, Visconde de Qualquer Coisa…
— Que rica memória, Alberto! — comentou Camilo.
— O curioso é que se esqueceu precisamente do meu pseudónimo mais vulgar…
— ?
— Camilo Castelo Branco!»
Em “O Espírito e a Graça de Camilo”,
de Luís de Oliveira Guimarães
Ver mais aqui
Dia Mundial da Criança
Por Maria Donzília Almeida
"A disciplina é o segundo presente mais importante
que um pai pode dar a
uma criança.
O amor vem em primeiro lugar."
Thomas Berry Brazelton
O primeiro dia Mundial da Criança foi celebrado pela
primeira vez, em 1950... para celebrar a entrada no mundo, desta criatura,(!?)
nos últimos dias do ano anterior…
Tudo começou depois da II Guerra Mundial, em 1945, devido às
más condições em que as crianças viviam no período pós-guerra. Nessa altura, os
países da Europa e Oriente entraram em crise e as populações destes países
viviam muito mal... em especial as crianças.
Em 1950, a
Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se
criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. Esse dia foi celebrado
pela primeira vez no dia 1 de junho desse mesmo ano.
Com
a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas reconheceram às
crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião ou origem, o direito
a: afeto, amor e compreensão; alimentação adequada; cuidados médicos; educação
gratuita; proteção contra todas as formas de exploração; crescer num clima de
Paz e Fraternidade universais.
A 20 de novembro de 1959, estes direitos foram passados para o papel e foi
legalmente aprovada a "Declaração dos Direitos das Crianças", um documento com um conjunto de
leis sobre a proteção das crianças.
No vasto campo, em que me movimento, a educação, tenho
observado as alterações de comportamento que acompanham as criancinhas, destas
gerações mais novas.
PARA O DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Li aqui

ALGUMAS PROPOSIÇÕES SOBRE AS CRIANÇAS
A criança está completamente imersa na infância
a criança não sabe que há de fazer da infância
a criança coincide com a infância
a criança deixa-se invadir pela infância como pelo sono
deixa cair a cabeça e voga na infância
a criança mergulha na infância como no mar
a infância é o elemento da criança como a água
é o elemento próprio do peixe
a criança não sabe que pertence à terra
a sabedoria da criança é não saber que morre
a criança morre na adolescência
Se foste criança diz-me a cor do teu país
Eu te digo que o meu era da cor do bibe
e tinha o tamanho de um pau de giz
Naquele tempo tudo acontecia pela primeira vez
Ainda hoje trago os cheiros no nariz
Senhor que a minha vida seja permitir a infância
embora nunca mais eu saiba como ela se diz.
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ALGUMAS PROPOSIÇÕES SOBRE AS CRIANÇAS
A criança está completamente imersa na infância
a criança não sabe que há de fazer da infância
a criança coincide com a infância
a criança deixa-se invadir pela infância como pelo sono
deixa cair a cabeça e voga na infância
a criança mergulha na infância como no mar
a infância é o elemento da criança como a água
é o elemento próprio do peixe
a criança não sabe que pertence à terra
a sabedoria da criança é não saber que morre
a criança morre na adolescência
Se foste criança diz-me a cor do teu país
Eu te digo que o meu era da cor do bibe
e tinha o tamanho de um pau de giz
Naquele tempo tudo acontecia pela primeira vez
Ainda hoje trago os cheiros no nariz
Senhor que a minha vida seja permitir a infância
embora nunca mais eu saiba como ela se diz.
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