sábado, 9 de janeiro de 2010

Crónica de um Professor: Porquê esta febre acerca da legitimação das uniões homossexuais?



Casamento gay

Sem pretender atirar mais uma acha para a fogueira, ou deitar água na fervura, de um tema tão quente e que está na ordem do dia, ocorreu-me fazer alguma reflexão.
Há já muito tempo, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo está em debate aceso, tendo já feito correr rios de tinta e abrasado os espíritos mais inflamados.
Ainda bem que ontem foram assinados acordos entre o Ministério de Educação e os sindicatos, o que tendo acontecido veio aplacar os ânimos exaltados dos Professores e serenado os mais belicosos da classe. Fora isto, ganharia foros de exclusividade na Assembleia da República tendo ultrapassado assuntos e problemas de que enferma a sociedade portuguesa: desemprego, pobreza, vandalismo, marginalidade e até violência doméstica. Aqui, calam-se as estatísticas e apenas é dada visibilidade aos casos pontuais que emergem dos recônditos da sociedade. Quando algum caso gritante vem a lume, é escalpelizado nos jornais diários, a população estremece, comenta, protesta, mas vai dormir o sono dos justos, como se nada se passasse ao lado.
O tema referido em epígrafe, teve o dom de mobilizar tudo e todos.
Parece que Portugal está perante o problema mais premente de todos os tempos — o casamento!

Vasco Pulido Valente: Cozinha Política

Por outras palavras, se as negociações neste momento em curso produzirem por um Orçamento por flagrante milagre do Altíssimo, produzirão necessariamente um Orçamento do medo: medo da "Europa", medo da "comunidade" financeira internacional e, simplesmente, medo da reacção da populaça, já exasperada com as querelas dos políticos. Ora o medo, no fundo, quer dizer que o PS e o PSD nem se atrevem a dizer que sim, nem se atrevem a dizer que não; e que o equívoco em que vivemos continuará, entre a gritaria e o rápido apodrecimento do regime. Mau ano novo, como previu Cavaco.
Vasco Pulido Valente

No Público de hoje

PÚBLICO: "Enquanto houver quotas, não há paz nas escolas"

Um grande bico-de-obra está aqui: Enquanto houver quotas, não há paz nas escolas. E, afinal, os professores ainda se queixam de falta de informação, mas a que tinham não justificava manifestações de entusiasmo, lê-se no Público.

O que seria a Igreja sem esse Concílio?, sem ele, como seria o próprio mundo?




Libertação e política


Volto ao teólogo flamengo Edward Schillebeeckx, um dos mais notáveis e influentes pensadores católicos do século XX, que morreu, com 95 anos, no passado dia 23 de Dezembro, em Nimega (Holanda), em cuja universidade ensinou. Foi um dos principais mentores do Concílio Vaticano II, acontecimento determinante do século XX. De facto, aos seus críticos é preciso perguntar: o que seria a Igreja sem esse Concílio?, sem ele, como seria o próprio mundo?
E. Schillebeeckx fez parte de uma plêiade excepcional de teólogos - entre eles, M. D. Chenu, H. Urs von Balthasar, Yves Congar, Henri de Lubac, Karl Rahner, J. B. Metz, Hans Küng -, que ousaram pensar e que deram uma nova orientação ao cristianismo e à Igreja. Um dos problemas maiores da Igreja actual é que precisamente essa geração está a desaparecer e não tem substitutos à altura.
Acusado de pôr em perigo a ortodoxia, teve de enfrentar por três vezes a Congregação para a Doutrina da Fé - uma das vezes, porque defendeu que a comunidade poderia designar membros seus não ordenados para presidir à Eucaristia -, e denunciar os seus métodos inquisitoriais, constatando que a Igreja se ia desviando do Concílio e se tornava cada vez mais monolítica, confundindo unidade com uniformidade.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

João Ferreira do Amaral escreve sobre Astrologia e Televisão

A Astrologia e actividades afins, nos melhores dos casos, são um conjunto de banalidades. Nos piores, são chorrilhos de disparates a roçar a fraude. O espantoso é que já sabe isto desde há séculos. Mas a nossa portuguesíssima carapaça de ignorância, que embora menos espessa do que já foi, continua a ser um apetitoso mercado para estas actividades, leva, em consequência da guerra das audiências, a que o tempo dedicado a previsões astrológicas vá em crescendo.

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A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?

Em texto publicado hoje no PÚBLICO, segundo caderno,  Ana Gerschenfeld ajuda-nos a reflectir sobre a questão.

MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS EM VISITA AO PORTO DE AVEIRO




Ramal ferroviário do Porto de Aveiro
vai arrancar durante o mês de Março



A exploração do ramal ferroviário do Porto de Aveiro vai arrancar durante o mês de Março, revelou o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, no final de uma visita a esta estrutura portuária.
António Mendonça, que efectuou a sua primeira visita ao Porto de Aveiro após a tomada de posse do novo Governo, destacou a importância do transporte de mercadorias entre o Porto de Aveiro e a Linha do Norte, em Cacia, através da linha ferroviária, um investimento de 72 milhões de euros, e louvou o potencial da estrutura portuária.
"Tivemos oportunidade de discutir com a administração os notáveis projectos que tem feito", disse o governante, salientando o "potencial para o desenvolvimento do seu hinterland".
"Trata-se de um porto jovem mas que já tem um presente muito significativo. Em Dezembro foi já completada a ligação ferroviária, que é muito importante e vem complementar as ligações rodoviárias", salientou o ministro.