Celebra-se hoje, 7 de Maio, o Dia da Mãe, razão mais do que suficiente para aqui evocar a minha querida mãe, a quem devo tudo. Não está entre nós, mas mora no regaço maternal de Deus. Um dia morarei com ela também para sempre.
A minha mãe, Rosita Facica, deixou-nos há muito tempo. Ainda tenho na minha memória o seu último olhar cheio de ternura. Na altura, estando ela numa cama do hospital de Aveiro, fixou-me tão ternamente que nem sei explicar o que senti. Jamais me passaria pela cabeça que estava a despedir-se de mim.
Regressei a casa para o almoço, com vontade de voltar ao fim da tarde. Toca, entretanto, o telefone. Atendi e percebi que era do hospital. E o que ouvi, deixou-me sem palavras. Ainda hoje e até ao fim dos meus dias terrenos aquele olhar da minha mãe jamais me deixará.
Até um dia, querida mãe!
Teu filho
Fernando