Desde menino, aprendi que as andorinhas eram aves migratórias. Nos meses mais frios e chuvosos procuram sítios mais quentes onde existissem os insetos de que se alimentam. Faziam os ninhos nos beirais dos telhados, em sítios abrigados, e voltavam no ano seguinte para os mesmos ninhos. Havia ninhos perto da nossa casa e era uma alegria quando elas chegavam. Um dia destruíram o ninho ou terá caído com o temporal e nunca mais as vi na sua tarefa diária para sustentar os filhotes.
Há tempos, porém, depois de cortarem o feno num terreno anexo à nossa casa, apareceu, finalmente, um bando de andorinhas à cata da bicharada. E rimos com gosto.