domingo, 11 de março de 2012

Como Funciona o Vaticano?

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

Não será altura de mudar, 
de alto a baixo, 
o funcionamento do Vaticano?


/Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 281


PITADAS DE SAL – 11 


AS ALFAIAS 

Caríssima/o: 

Não é novidade para ninguém que o homem adapta engenho e arte à procura de soluções que o ajudem a enfrentar e a resolver os problemas que a sua actividade profissional lhe vai colocando. Também os marnotos tiveram que inventar alfaias, “utensílios ou artefactos usados na salinagem”, ou então adaptar outras (da lavoura, da apanha do moliço, da construção naval, da pesca,...). 
Quem trabalhou ou acompanhou de perto esta arte, viu que “cada alfaia tem uma função específica, supõe gestos precisos no seu manuseamento, é construída com determinada matéria...” 
Muitos destes utensílios eram fabricados pelos próprios marnotos ou pelos moços ou encomendados a “artistas” a quem davam indicações para que o resultado final estivesse adaptado à função (trabalhar moliço ou lamas, ou rer o sal,...) e ao trabalhador (mais ou menos alto...). 
A grande maioria era feita de madeira, com um ou outro elemento de metal ou de plástico, pelo que a sua duração era muito limitada. 

Poesia pare este tempo



Fonte: Caderno ECONOMIA do EXPRESSO

sábado, 10 de março de 2012

MAR ATACOU PRAIA DA BARRA

Texto e foto Diário de Aveiro de hoje



«O mar avançou mais uns metros durante o ciclo de marés mais altas destes dias e já começou a destruir a primeira frente dunar. O apoio de praia “Offshore”, na praia da Barra (Ílhavo), nunca esteve tão perto da derrocada, como era visível, ontem, no pico da preia-mar da tarde.

Questionado, ontem, pelo Diário de Aveiro, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, disse que está a “acompanhar a situação e a fazer diligências junto do secretário de Estado do Ambiente para uma intervenção de emergência no local”.
Se não houver uma intervenção rápida, o “Offshore” pode não aguentar nas próximas horas, enquanto durar este ciclo de marés-vivas. Só o empedrado colocado em frente tem mantido o apoio de praia em pé, notando-se que em redor o mar consegue avançar, começando a cercar a estrutura.»


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FALAVA DO SEU CORPO

Uma Reflexão de Georgino Rocha


O gesto de Jesus, usando o chicote de cordas para expulsar os vendilhões do templo, seguido de diálogo que pretende ser esclarecedor, provoca tal “confusão” que é preciso o autor do texto vir dizer que “falava do santuário do seu corpo”. E não era para menos. O chicote do Messias, segundo uma expressão rabínica, constitui um símbolo da chegada dos tempos messiânicos: Pela purificação das intenções dos corações e pela reposição da função das coisas que, necessariamente, comportam aflição e sofrimento. 

Ao ver o espetáculo do que acontecia – o mercado havia dominado o glorioso Tempo de Jerusalém – enche-se de coragem e liberta os sentimentos mais impulsivos e vibrantes. E segue-se a ação demolidora das mesas de comércio, o menosprezo pelo dinheiro e a expulsão dos cambistas, a retirada dos animais e das aves. “Não façais da casa de meu Pai um covil de ladrões” – adianta como exortação e denúncia.

Ciência, Espiritualidade e Justiça

Texto de Anselmo Borges,
no DN

Leandro Sequeiros


Quando se fala da Igreja e do mundo, há, à partida, um equívoco fundamental: a Igreja e as pessoas na Igreja querem dialogar com o mundo, como se também elas não fossem mundo. Ora, há um só mundo, no qual vivemos todos. Os cristãos também vivem neste único mundo, mas a partir da perspectiva do Deus revelado em Jesus Cristo. E dialogam com os outros, dando e recebendo luz, na procura comum da verdade e do sentido.

O equívoco alarga-se e aprofunda-se com o perigo de os "quadros" da Igreja - padres, bispos, papa - poderem viver dentro de um mundo muito artificial: de modo geral, nascem dentro de famílias católicas tradicionais, são formados em ambientes fechados, seguem uma carreira sem riscos, não vivem intensamente o que constitui o grosso das preocupações das pessoas: emprego, filhos, casa...