domingo, 12 de fevereiro de 2012

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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CARTA ABERTA - HOMEM LEPROSO, MEU IRMÃO

Uma reflexão de Georgino Rocha



Não estranhes, homem leproso, receber por correio eletrónico a mensagem de um padre católico. Vivo junto ao mar Atlântico numa região a que deram o nome de Lusitânia. Leio com frequência as Escrituras e vou-me informando do estatuto social e religioso das pessoas que sofrem de lepra. Sei também que os rabinos multiplicam as regras protetoras de quem tem saúde, agravando a situação de quem sofre de doença. Estás escorraçado da sinagoga e da sociedade. Em “nome de Deus”! Vives a “monte” ou em esconderijos, à distância, para nem sequer seres visto. Tal o medo de contágio!
Esta distância não é apenas geográfica, mas afetiva, familiar, social e religiosa. Como bem sabes, todos somos humanos, temos coração, precisamos de laços de união e de pertença, sentimos necessidade de ser apreciados e reconhecidos. Então por quê discriminar?
Por isso, quero dizer-te, meu irmão, o que me vai na alma, o que faz nascer em mim o teu encontro com Jesus de Nazaré, na sua itinerância pelas tuas terras da Galileia.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 277

PITADAS DE SAL – 7 

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A MARINHA DE SAL 



Caríssima/o: 

Marinha... Esta palavra pode ter várias significações; porém, no contexto em que nos encontramos o difícil é escolher o ângulo para a abordar a contento. 
Mas tudo tem um princípio e o indicado é começar por aí. Eis pois acima o esquema de uma marinha que nos ajudará a perceber a dinâmica da formação do sal; de facto, é para isso, para produzir sal, que a marinha foi construída e existe. 

«Marinha de sal 


Instalação a céu aberto, destinada a obter, por evaporação, o sal dissolvido na água da Ria. 
Numa salina, há as seguintes peças principais: viveiro, algibés, caldeiros, sobre-cabeceiras, talhos, cabeceiras, meios de cima e meios de baixo. 
É construída, essencialmente com lamas, em plano inclinado, situando-se o viveiro na parte superior e as andainas na inferior, para que a água passe de um compartimento para o seguinte só por acção da gravidade. 
Deve situar-se num local bem exposto aos ventos dominantes, tendo em vista facilitar a evaporação, e o mais próximo possível do canal de comunicação entre a Ria e o mar, para tomar água com boa concentração salina.» 

[Diamantino Dias 
– Glossário] 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

SALGADO AVEIRENSE

PAISAGEM QUE NÃO VOLTARÁ




Esta paisagem não voltará, mas permanece na memória de muita gente da nossa região, sobretudo das pessoas mais idosas que com ela conviveram.

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ADIG: PLANO DE ATIVIDADES PARA 2012




"A ADIG (Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré), tem por missão pugnar pelo bem-estar dos habitantes da nossa terra. Neste ano procuraremos pôr em prática uma série de acções que, em síntese, se traduzirão no seguinte:
- A 31 de Janeiro será lançada a concurso a letra de “Um Hino à Gafanha”.
- Em Fevereiro, vamos incentivar os esforços para clarificar por onde são, oficialmente, os limites de freguesia da Gafanha da Nazaré, uma vez que, desde 1911, “recuaram”, a Nascente e a Poente, cerca de 2Km, sem ninguém nos explicar a razão de tal facto! Porém, ainda mais grave que isso, é cada vez ser mais forte o roído que nos chega sobre a intenção da autarquia ilhavense tudo fazer para que os limites a Sul da freguesia da Gafanha da Nazaré se estendam só até à A25!!!
Avançaremos, também, para a clarificação do problema das areias, que tanto nos incomodam nos dias mais ventosos.
Numa loja do Mercado da Gafanha vai encerrar, com um jantar-convívio, o “Torneio de Sueca da ADIG”, sendo distribuídos prémios simbólicos às primeiras três equipas da nossa freguesia e uma medalha a todos os participantes.
- A 21 de Março vamos comemorar, no Centro Cultural, o “Dia Mundial da Poesia”, que se traduzirá num espectáculo de Poesia, coral e música variada, com entrada livre. Nesse dia será ainda apresentado o poema vencedor do concurso “Um Hino à Gafanha”. Ainda em Março, a ADIG vai iniciar um “Torneio de Sueca” destinado a apurar o vencedor das freguesias do concelho de Ílhavo."
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CHINA: A grande muralha




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Deus e a pergunta final

Um texto de Anselmo Borges
no DN



Quatro momentos de uma reflexão sobre Deus, o Homem, o niilismo e a pergunta final.

1. Conta-se que uma vez alguém se aproximou de Buda e lhe perguntou: "Deus existe?" Buda respondeu: "Sim". Depois de comer, veio outra pessoa, que queria saber: "Deus existe?" E Buda disse: "Não, não existe." No final da tarde, uma terceira pessoa veio com a mesma pergunta: "Deus existe?" "Terás de decidir isso tu próprio", respondeu Buda. "Mestre, que absurdo!", disse um dos seus discípulos. "Como podes dar respostas diferentes à mesma pergunta?" "Porque são pessoas diferentes", res- pondeu o Buda, o Iluminado. "E cada uma delas aproximar-se-á de Deus à sua maneira: através da certeza, da negação e da dúvida."