domingo, 8 de janeiro de 2012
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 272
PITADAS DE SAL - 2
A
FEIRA DOS MOÇOS
Caríssima/o:
Há muitos, muitos anos...
Assim começam as histórias verdadeiras que vamos inventando. Há aí alguém que não saiba como surgiu a do sal na ria de Aveiro?
Mais de mil anos se passaram desde a primeira notícia escrita com a doação da nossa “avó” Mumadona. (A primeira referência conhecida a Aveiro data do ano de 959, onde, no testamento da Condessa Mumadona Dias, são legadas salinas em Allavarium.)
Quer dizer que as marinhas tinham donos (os proprietários) e havia pessoas que nelas trabalhavam: os marnotos, os moços, as mulheres...
Quando, a caminho do Liceu, passávamos na estrada junto das marinhas era certo ouvirmos umas frases , mais ou menos soltas, atiradas contra “esses malandros...”. Eram dos moços que nos “socavam” forte e feio... e nos “convidavam para irmos trabalhar pr'ò sal”! Esqueciam-se que alguns dos nossos companheiros de jornada, se nos distraíssemos, receberíamos como “prémio” o trabalho nas marinhas...
E afinal como eram contratados estes rapazes? Normalmente, numa feira, na “Feira dos Moços”:
«Até princípios dos anos oitenta, no dia 25 de Março — data da inauguração da secular Feira de Março — e nalguns Domingos subsequentes, os moços, que pretendiam trabalhar nas marinhas, reuniam-se, nos Arcos e na Ponte Praça — antes desta existir, o local de encontro era a ponte do lado poente —, esperando serem contactados pelos marnotos, que os poderiam contratar para toda a safra, por uma importância a acordar entre as duas partes interessadas, em função dos conhecimentos do trabalho de salinagem e da aptidão física.
O contrato era normalmente ratificado com o tradicional alborque.» (Diamantino Dias, Glossário-Designações relacionadas com as Marinhas de Sal da Ria de Aveiro, p. 49)
Reflexão para este domingo
EPIFANIA DO SENHOR, A GRANDEZA DO HOMEM
Georgino Rocha
Fica perturbado o estado de ânimo de Herodes ao ouvir a notícia. E com ele os habitantes da cidade de Jerusalém. Nem é para menos! Um cometa a deslocar-se nos céus em direcção ao Ocidente era sinal de catástrofe iminente, de calamidades públicas, de desordem política. Este modo de pensar, de que se faz porta-voz Plínio, o Velho, na sua História Natural, não podia deixar de gerar consternação e pânico. O facto de os magos buscarem o “rei dos judeus” deixa perceber que os desacatos serão grandes e o tempo de Herodes está a expirar. Sobressalto é o mínimo que pode experimentar e a origem da força emocional da acção que vai empreender: aconselhar-se, chamar os mensageiros, dar-lhes indicações precisas, pedir-lhes informações e propor-se seguir os seus passos, logo que possível. Disfarça secretamente o móbil da sua vontade – o de evitar veleidades, matando o potencial candidato a rei – declarando querer ir adorá-lo.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Ninguém sabe exactamente - saberá?- o que se passa
Anselmo Borges
Talvez nunca como hoje, no meio de uma confusão sem medida nem fim à vista, se tenham utilizado tanto as palavras confiança e crédito, palavras que vêm do mundo religioso. Confiança vem de fides (fiar-se de, confiar, fé) e crédito, de credere (crédito, acreditar, crer, Credo). O que falta e faz falta: confiança e crédito. Mas confiar em quê e em quem? E quem tem crédito e concede crédito?
O pior mesmo é essa falta e a confusão. Ninguém sabe exactamente - saberá?- o que se passa. E, quando não se é capaz de equacionar os problemas, como encontrar a solução? No labirinto, pululam sentenças, palpites, comentários, aldrabices, ataques, adivinhações... Saímos do euro? O euro vai acabar? Uma Europa a duas velocidades? A Europa desmorona-se? E quando se dá o crescimento da economia? Ah!, e os BRIC... E a crise de um mundo pela primeira vez verdadeiramente um só mundo! E um capitalismo selvagem e louco!
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
BÊNÇÃO DOS FINALISTAS DA UA
No dia 6 de maio vai ter lugar, na alameda da Universidade de Aveiro, a festa da Bênção dos Finalistas, em cerimónia presidida por D. António Francisco, prelado aveirense.A preparação, necessária, vai começar. Desejo que a participação seja significativa.
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