sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Bota-Abaixo da Nau Portugal na Gafanha da Nazaré, em 1940

O Bota-abaixo da Nau Portugal, na Gafanha da Nazaré, em 1940, ficou na memória de imensa gente. Pode recordar esse acontecimento aqui. 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Importa formar para a autonomia saudável



Os telemóveis que mais vendem

1. Somos um país especial em muitas matérias. Uma delas, de ano para ano, vai-se relevando como caracterizador da nossa identidade, porque dos nossos hábitos diários. As opções mais simples do dia-a-dia, repetidas continuamente, constituem-nos na nossa forma de agir e por isso de ser. Já há alguns anos se dizia que pelas quadras festivas de fim de ano éramos um país comparado ao Canadá no envio de mensagens de telemóvel. Agora em plena crise económico-social confirma-se o bater de todos os recordes de movimentações financeiras nos dias anteriores ao Natal a que se juntam as habituais salas de espectáculo esgotadas da comemoração de fim de ano. Factos são factos! Nada a destacar quando o essencial está assegurado e a sobriedade de vida se alia a alguns tempos fortes de convívio festivo; mas tudo a interpelar em termos de hábitos de consumo quando a tipologia do “crédito para férias” passou a ser uma rotina desorganizadora da renda mensal.

Alexandre Cruz

A vida de Maria de Lourdes Pintasilgo na RTP2, no sábado, dia 16



Fonte: Ecclesia
Documentário sobre  Lourdes Pintasilgo

A sensação que fica quando os créditos finais do documentário deslizam sob o nosso olhar tem algo de semelhante com a que eu tinha, ainda miúda, quando Maria de Lourdes Pintasilgo emergiu na cena política nacional: a de uma dimensão intangível. Adivinhava no documentário um ponto de partida para a conhecer mas não a pequenez desse ponto, não por desgraça da obra cinematográfica em si, antes pela grandeza sugerida na obra humana do seu objecto.

Testemunhada por personalidades de diferentes disciplinas, sensibilidades e quadrantes, o retrato de Maria de Lourdes Pintasilgo traça-se em sessenta minutos enquadrando os primeiros rabiscos numa família beirã de mãe doméstica e pai industrial de lanifícios, com registo de uma separação e uma figura talvez de substituição paternal marcante para a sua vida: um tio dedicado, de uma elevação artística e cultural invulgares.

Neve em Ílhavo...há 23 anos...

A propósito do meu escrito sobre a neve, Ana Maria Lopes teve a gentileza de me enviar mais uma das suas suas privilegiadas recordações, o que agradeço. A dona do Marintimidades é forte em datas. Eu não consigo organizá-las no meu disco rígido cerebral. Se calhar, a neve que caiu há anos na Gafanha da Nazaré era irmã da que cobriu os telhados de Ílhavo.


Faz hoje precisamente vinte e três anos que nevou em Ílhavo.
O tema não é bem o habitual no Marintimidades, mas anda lá por perto.
Há quem nunca tenha visto o mar e fique horas a olhá-lo, pela primeira vez, na ânsia de transpor o horizonte. Nós, que temos a benesse de usufruirmos das dádivas do litoral, pelo contrário, não podemos apreciar, com frequência, o espectáculo da neve a cair e a matizar de branco montes, vales, bosques, animais praças e pessoas.
E eu, às vezes, até sem querer, parece que tenho uma atracção por datas. É terrível. Sem grande esforço, recordo factos com facilidade e o meu arquivo fotográfico, normalmente, não me deixa ficar mal. Procurei e rapidamente encontrei as imagens catalogadas de Neve em Ílhavo – 14.1.1987.

Ana Maria Lopes


Veja a neve aqui

Absolutizar qualquer sistema político poderá ser bem perigoso

O não-referendo em Ano da República



1. Lá mais para meados deste ano, como que em preparação próxima para a comemoração do centenário da República, certamente que se vai dos vários modos, ouvir muito falar de «ética republicana». Este um refrão que foi crescendo e que poderá simbolizar o que de melhor pode, ainda assim, atingir o modelo político vigente. Pelos percursos da história das ideias e da ciência política poderíamos retratar tanto o desenvolvimento das éticas nestes terrenos como, no caso da absoluta isenção, os “enganos” matreiros das próprias repúblicas. Tem-se falado de que este ano pode ser uma oportunidade de esclarecimento cívico, de aprofundamento da consciência política colectiva, da necessária revisão isenta daquilo que é a história que nos precede para que os dias de amanhã consigam sempre mais e melhor…

A Natureza, que tanto de bom e belo nos dá, também traz a morte




As catástrofes provocadas pela Natureza, quando menos se espera, deixam-nos aturdidos. De repente, um sismo arrasa um país e mata tudo sem dó nem piedade. Os cientistas dão as suas explicações, mas não conseguem acertar no dia e hora do desastre. Humanamente falando, não conseguimos compreender como a Natureza massacra gente paupérrima e indefesa. O Haiti, destroçado, chora os mortos, os sem casa, sem pão, sem água, sem futuro à vista.
O que sabemos é que nas horas difíceis temos de avançar, sem demora, com a nossa solidariedade e caridade. Hoje os haitianos amanhã outros quaisquer. A Natureza não tem alma, nem sentimentos, nem escritórios para receber as queixas. A Natureza, que tanto nos dá, de bom e de belo, também traz, encapuzada, a morte e a destruição.

FM

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ainda a questão dos casamentos gays



Sempre houve homossexuais
desde que o mundo é mundo


Encontrei hoje um amigo que não via há meses. Ao cumprimentá-lo, notei logo que não vinha bem. Na minha idade não é bom perguntar pela saúde a quem se cruza comigo. Pode ser um estímulo muito grande para ouvir queixas e mais queixas de quem se sente com as doenças todas. É certo que às vezes também vou na onda, mas procuro evitar. Procuro evitar, sobretudo quando um amigo meu me contou o aviso de seu pai: “não devemos falar de doenças para as não acordar.”
Ora o meu amigo, de voz cansada e ar abatido, confessou-me de imediato as razões do seu desânimo. Esta coisa de os homossexuais casarem e de virem a poder adoptar crianças, deixou-o desiludido.
“Como é possível que isto aconteça na nossa sociedade, quando a grande maioria dos países do mundo não seguem esta opção civilizacional, no dizer do nosso primeiro-ministro?”. E num desabafo sentido confessou que nem lhe apetece viver…
Lá tentei animá-lo com palavras que o levassem a entender que estas leis não são para todos seguirem obrigatoriamente, sendo garantido que muitos homossexuais não quererão saber disso para nada. Agora andam alguns muito eufóricos, para televisão ver, mas daqui a uns dias já ninguém fala disso. Até porque, acrescentei eu, com os graves problemas que o País atravessa, não se pode perder tempo com questões ditas secundárias.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue