A “Oficina da Formiga” dedica-se a reproduzir cerâmica tradicional, respeitando os elementos essenciais (Mar, Terra e Ar), nomeadamente, peixes, galos, flores e pássaros. Alguns destes desenhos surgiram há mais de 100 anos, sendo todos de autores desconhecidos. Diz-se, por isso, que são motivos tradicionais.
No “site” de a “Oficina da Formiga” pode ler-se que “As formas são principalmente os pratos e as travessas oitavadas ou ovais. As cores são todas de alto fogo predominando o azul, o verde, o rosa, o castanho e o amarelo”.
Isabel Maria Fernandes, que foi Conservadora do Museu de Olaria (de 1983 a 1995), trabalha desde 1999 como directora do Museu Alberto Sampaio, em Guimarães. Dedica-se ao estudo da cerâmica portuguesa em geral, mais especificamente da louça preta e da faiança oitocentista. Para além disso procura desenvolver a reflexão sobre temáticas ligadas aos museus, ao estudo e inventariação do património móvel. É autora de obras sobre a cerâmica portuguesa, mas também sobre algumas temáticas relacionadas com a museologia e a arte sacra.
Quando visitou a “Oficina da Formiga”, encantou-se com os trabalhos ali produzidos e mais tarde forneceu algumas fotos de peças existentes no Museu Alberto Sampaio, para que fossem reproduzidas e posteriormente vendidas aos visitantes do museu.
Apresento, neste meu espaço, para apreciação, o resultado dessas reproduções.
Nota: Informações fornecidas pela “Oficina da Formiga”