quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Canção de Outono de José Régio

(Rosa desfolhada da Rede Global)

CANÇÃO DE OUTONO

No jardim deserto,
Já Novembro perto,
Desfolhei as rosas últimas a dar,
Jóias maltratadas,
Rosas desfolhadas!
Só o seu perfume vai ficar no ar.

Recolhi versos
– Breves universos –
Que atirara ao vento para os espalhar.
Queimei-os, rasguei-os.
Secaram-me os seios…
Só rimas e ritmos vão ficar no ar.

Saudades, lembranças
De vãs esperanças,
Fiz covais no peito para os enterrar.
Nada mais me importa.
Fechem essa porta!
Só um pó doirado vai ficar no ar.

José Régio


No “Música Ligeira”

A semana passa depressa!

Moliceiro na ria (foto do meu arquivo)
Quando tinha compromissos profissionais e outros, a semana, por vezes, custava a passar. Só não acontecia isso quando andava distraído ou empenhado ao máximo em tarefas de que gostava imenso. O que era, realmente, mais comum, diga-se de passagem. Depois, na situação de aposentado mas ocupado, sem horários para cumprir escrupulosamente, a minha atitude perante a vida tornou-se mais livre. Isto vem a propósito de ter notado, hoje, que nada publiquei no meu blogue desde domingo. Até parece que adormeci. Mas não, felizmente.

domingo, 21 de outubro de 2018

Balanço do Colóquio Rostos Dominicanos (1)

Bento Domingues
 
1. Não foram poucas as pessoas que quiseram saber por que razão não tinha publicado a crónica no passado Domingo. Vou explicar, mas começando mais atrás. Continuam a perguntar-me porque acrescento, à minha assinatura, OP. É uma longa história. Podia dizer simplesmente dominicano, pois pertenço a uma Ordem religiosa, fundada no século XIII, em França, por S. Domingos de Gusmão. Ele, porém, não queria fundar dominicanos, mas uma Ordem de Irmãos cuja missão, na Igreja, seria a pregação que a primeira Ordem dos Pregadores – a dos Bispos – tinha abandonado. Domingos não pretendia que o reproduzissem, mas que inventassem, em todos os tempos e lugares, os modos de partilhar a palavra do Evangelho da alegria. Os membros da Ordem não vivem para reproduzir a fisionomia do seu Fundador, mas para assumir o rosto das urgências da evangelização, em cada época. Não foi por acaso que o célebre pintor Matisse o apresentou sem a figuração do rosto. 
Esta missão exigiu, desde o começo, o casamento do estudo com o anúncio e a reinterpretação contínua do Evangelho. Dessa ligação nasceu a teologia em diálogo com a cultura, elaborada de forma exemplar por Santo Alberto Magno e S. Tomás de Aquino. Da mesma raiz brotou a mística do infinito desassossego do Mestre Eckhart e o ardor da reforma da Igreja, com Santa Catarina de Sena. Da pregação incarnada no tempo e lugar irrompeu uma das páginas mais belas da história da humanidade com o Sermão de António de Montesinos. O seu grito contra a exploração dos índios transformou-se numa aliança de investigações e intervenção contínua entre Bartolomeu de Las Casas, a Escola de Salamanca representada por Francisco de Vitória: por direito natural, os índios são os verdadeiros senhores das suas terras e das suas riquezas. A nenhum título, nem o Papa nem o Rei de Espanha os podem privar desse direito! [1] 

sábado, 20 de outubro de 2018

O prazer de recordar vivências do passado

Encontro com alunos
dos anos 60 do século passado
na escola da Marinha Velha











Ontem, 19 de outubro, tive o grato privilégio de regressar ao passado, convivendo com alunos meus da década de 60 do séc. passado. Foi um prazer inesquecível, daqueles que nos fazem pôr de lado o cansaço de uma vida longa de canseiras e muito rica de emoções. O grupo incluiu 16 alunos e foi dinamizado pelo Serafim Pinto, logo apoiado por outros colegas do seu tempo. À chegada ao jantar-convívio, identifiquei alguns de imediato e outros foram subindo à tona da minha memória, lentamente… mas vieram a tempo. 
Um apelido, um olhar, um rosto, uma expressão, um sorriso, uma conversa, uma achega do lado, todos afinal tornaram presente uma escola de meados do século XX, na Marinha Velha, Gafanha da Nazaré. E no meio deles, com o seu carinho indesmentível e amizade franca, revivi a minha e nossa sala de aulas, os métodos de ensino, os programas escolares, as brincadeiras com espaços de recreio marcadamente separados, para meninos e para meninas. Afinal, a rigidez já naquela época era considerada, por muitos,  e por mim, anacrónica e sem sentido. 
Caindo na real, homens reformados e não só. Alguns, com naturais incómodos de saúde, fizeram questão de estar presentes. Outros não puderam participar por isso e por outras razões. Mas os que se sentaram à mesa da partilha de vidas, de sentimentos e alegrias, comoveram-me. E uns tantos fizeram questão de repetir o convívio, nos próximos anos. 
Ouvi estórias de vida, de alegrias, de vitórias, de amizades, com muitos sinais de vivências profissionais, com lugar cativo nas suas memórias ainda muito frescas e com espaço para mais registos. 
Recordámos outros professores e professoras que lecionaram na escola da Marinha Velha, mas também falámos da sua ampliação e da sua progressiva modernização. Olhando para trás, sei que alunos meus já faleceram, muitos emigraram e destes ainda vou sentindo a sua amizade, sobretudo quando vêm de férias à Gafanha da Nazaré. 
A todos pedi, encarecidamente, que na rua, quando se cruzarem comigo, não deixem de me interpelar, de me saudar, de conversar, um pouquinho que seja. Eu já me distraio um pouco. 
O jantar constou das habituais entradas, variadas, sopa, bacalhau à “Zé do Pipo” e sobremesas. Decorreu no restaurante “A Cave”, Gafanha da Encarnação, e o serviço foi pronto, de mistura com muita simpatia. 
No final, brindaram-me com uma placa alusiva ao encontro e um aluno, o Albino Ribau, teve a gentileza de me oferecer um trabalho seu que todos apreciaram: uma secretária com cadeira do professor e uma carteira. 

Alunos que participaram 

Abílio Moreira da Silva 
Albino Ribau 
João Cardoso 
Carlos Rito 
Domingos Carlos 
Emídio Gandarinho 
Fernando Calisto 
Francisco Jesus 
João Gonçalves 
José Manuel Novo 
José Ribau 
Júlio Caçoilo 
Messias Lopes 
Rui Vechina 
José Caleiro 
Serafim Pinto 

Agradeço o carinho com que me acolheram e ao Serafim, de modo especial, pelo trabalho que teve para descobrir e contactar os seus colegas.

Fernando Martins 

Francisco ​​​​​​​em Pequim?

Anselmo Borges

1. A perseguição aos cristãos foi particularmente feroz durante a Revolução Cultural no tempo de Mao. Mas a situação está a mudar de modo rápido e surpreendente. Desde 1976, com a morte de Mao, as igrejas começaram a reabrir e há quem pense que a China poderá tornar-se mais rapidamente do que se julgava não só a primeira potência económica mundial mas também o país com maior número de cristãos. "Segundo os meus cálculos, a China está destinada a tornar-se muito rapidamente o maior país cristão do mundo", disse Fenggang Yang, professor na Universidade de Purdue (Indiana, Estados Unidos) e autor do livro Religion in China. Survival and Revival under Communist Rule (Religião na China. Sobrevivência e Renascimento sob o Regime Comunista). Isso "vai acontecer em menos de uma geração. Não há muitas pessoas preparadas para esta mudança assombrosa". 
Cresce sobretudo a comunidade protestante. De facto, a China tinha apenas um milhão de protestantes. Em 2010, já tinha mais de 58 milhões. Segundo Yang, esse número aumentará para cerca de 160 milhões em 2025, o que faria que a China ficasse à frente dos Estados Unidos. Em 2030, a população cristã total da China, incluindo os católicos, superará os 247 milhões, acima do México, do Brasil e dos Estados Unidos. "Mao pensava que poderia acabar com a religião. E julgava ter conseguido", diz Yang. "É irónico pensar que o que fizeram foi fracassar completamente." 
A situação parece preocupar as autoridades chinesas, que, por outro lado, não quererão 70 milhões de cristãos como inimigos. 

2. Os católicos serão uns 12 milhões. Desde 1951 que a China não tem relações diplomáticas com o Vaticano. Mas o governo chinês felicitou Bergoglio a seguir à sua eleição como novo Papa e exprimiu o desejo de que, sob o pontificado de Francisco, o Vaticano "elimine os obstáculos", para uma aproximação. Francisco declarou por várias vezes não só o seu apreço pelo povo chinês como o seu desejo de visitar Pequim. Por exemplo, disse aos jornalistas: "Estamos próximos da China. Enviei uma carta ao presidente Xi Jinping quando foi eleito, três dias depois de mim. E ele respondeu-me. Há contactos. É um grande povo do qual gosto muito." E que está à espera de um sinal para uma visita.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Educar o Desejo, Servir com Alegria

Georgino Rocha

A caminhada para Jerusalém está prestes a chegar à cidade. Tem sido uma “caixa de surpresas” que Jesus provoca ou aproveita para mostrar aos acompanhantes, sobretudo aos discípulos, a novidade do Reino de Deus, de que é portador e iniciador. No domingo, vimos o homem desejoso de viver de tal modo na terra que possa garantir a plenitude da vida eterna. E o apelo que Jesus lhe faz a cortar todas as amarras que o retinham no mero cumprimento de mandamentos e a apreciar o tesouro da liberdade. Quer dizer, Jesus quer curar-lhe o desejo, essa energia que nos impulsiona nos sonhos e nas realizações.

Hoje, Marcos (Mc 10, 35-45), em episódio familiar mostra-nos outra face deste desejo de ser alguém, de ocupar um posto notável na futura organização do reino anunciado, de ser conselheiro privilegiado ou mandatado especial, de ver recompensado o abandono de tantos bens apreciados. “Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-lhe: «Mestre, queremos que nos faças o que Te vamos pedir». E Jesus escuta a sua ousadia confiante: Faz-nos sentar à Tua direita e à Tua esquerda. A intensidade do desejo é manifesta. E a medida para ser satisfeito, igualmente. A mãe vem apoiar a pretensão. Os outros indignam-se pois também se julgam com direitos. Pedro já se havia feito porta-voz desta situação e da fatura que estava em aberto. (Mc 10, 28).

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

"Ao Pé das Palavras" - Poesia de Helder Ramos


Helder Ramos

Conheci há muito tempo a poesia do Helder Ramos. Numa conversa informal, alguém me segredou que o Helder era poeta. Tinha ele 19 anos e os poemas “O Vouga de ontem e de hoje” e “Só!" denunciaram o seu estilo. Foram publicados no Boletim Cultural, n.º 2, 1986, editado pela Cooperativa Cultural da Gafanha da Nazaré, que teve duração efémera. 
Embora quase vizinhos, nem sempre foi fácil, por razões profissionais e outras, trocar impressões com o Helder Ramos sobre as suas tendências ou gostos artísticos. Só um dia destes tive a oportunidade de ler e reler os seus poemas que integram o seu primeiro livro, “Ao Pé das Palavras”, editado em junho de 2007 pela Papiro Editora. Onze anos depois, saboreei-o com prazer e recomendo-o aos meus e seus amigos. Um novo livro, porém, já está a ser ultimado, sendo minha intenção anunciá-lo, até porque todos devemos assumir a missão de apoiar e estimular os nossos poetas. A Gafanha também tem o direito de se rever nos seus poetas. Direi melhor: nos seus artistas. 
“Este livro — sublinha o autor — é a primeira amostra do trabalho de vários anos de labor poético, conquistado às horas das exigências profissionais e às asperezas do cumprimento de tarefas, que muito raramente propiciam a entrega devotada à faina das palavras de sentidos singulares.” Concordo com este pensar do meu amigo Helder Ramos, mas nem assim deixarei de admitir, contudo, que nessas situações se abrem, imensas vezes, as portas à harmonia das palavras com sentido e ritmo. 
No Prefácio, João Alberto Roque, também poeta, afirma que a escrita do Helder “é uma extensão da sua vida profissional — a exigente profissão docente — que desenvolve com uma dedicação e uma sensibilidade de excepção”. E recomenda aos seus leitores que não esperem "encontrar nesta obra ‘apenas’ o professor de Português", salientando que “A escrita é também um espaço de liberdade onde o poeta se reinventa, uma vida paralela, recatada, como tão bem o diz Miguel Torga na sua biografia: 

Sonho, mas não parece. 
Nem quero que pareça. 
É por dentro que eu gosto que aconteça 
A minha vida. 
Íntima, funda, como um sentimento 
De que se tem pudor.” 

João Alberto Roque adianta,  ainda,  que na família do autor “quase todos têm um reconhecido jeito para a música. A ele coube-lhe um talento especial para a poesia — a música das palavras”.


Um poema do Helder Ramos 

RELEMBRO A TUA PAZ

Relembro a tua paz 
Quando as flores adormecidas despontam 

Não penso nos frutos 
                       Cedo 
Mas avalio na beleza das pétalas 
Os teus lábios de música 
Que trazem soltos hinos primaveris 
Em grata ansiedade repetida 
De novos dias de claridades gentis 

Fernando Martins

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