quarta-feira, 3 de maio de 2017

As areias soltas não me agradam...

Praia da Costa Nova

Esta fotografia, guardada nos meus arquivos, tem cinco anos e mostra bem o esforço feito pela autarquia para nos desafiar a caminhar até ao oceano sem o incómodo das areias soltas a fazerem-nos cócegas dos pés e a dificultarem-nos a caminhada. Está bem pensado para pessoas como eu que, sentindo a necessidade da maresia, não apreciam caminhar através do areal. Estes passadiços, contudo, também impedem a destruição das dunas.
Tenho para mim que esta fobia vem dos meus ancestrais. Também eles sentiam o incómodo de tais areias soltas que dificultavam a visita à sede do concelho, Ílhavo. Aquando da criação da freguesia, o parecer da Câmara Municipal lembra que «os povos do mesmo lugar [Gafanha ] se acham separados da sede da atual freguesia [S. Salvador] por uma grande extensão de areia solta, cuja travessia se torna bastante incómoda». E acrescenta que, por esse motivo, «o seu pároco e regedor não conhecem grande número dos seus habitantes, o que sobremaneira embaraça o serviço público». 

F.M.

‘Francisco: desafios à Igreja e ao mundo’ – Um livro de Anselmo Borges

Presidente da República na Gulbenkian (Foto da Ecclesia)

«O presidente da República Portuguesa disse que o Papa Francisco, que virá a Fátima nos dias 12 e 13 de maio, trouxe consigo uma “outra dimensão, outra visão” para a Igreja Católica, menos “eurocêntrica” e mais do “mundo”.
Na apresentação do livro ‘Francisco: desafios à Igreja e ao mundo’, esta terça-feira [ontem], na Fundação Calouste Gulbenkian, Marcelo Rebelo de Sousa definiu o Papa argentino como “o Papa das periferias”, para quem estar em Roma “é uma contingência”, pois “o essencial da sua definição vem de longe”.
(…)
O livro ‘Francisco: Desafios à Igreja e ao mundo’ é da autoria do padre Anselmo Borges, que durante a sessão de apresentação enalteceu um Papa que “por gestos e atos” tem procurado “trazer a todos ao palco da História e da dignidade” e que se tornou “um líder político-moral global respeitado e amado em todo o mundo”.»

Fonte: Agência Ecclesia 

Pode ler mais aqui e aqui 

Nota: Congratulo-me com a publicação de mais um livro de Anselmo Borges, autor que tenho o prazer de ler há bons anos. Aliás, as suas crónicas, publicadas todas as semanas no Diário de Notícias, são posteriormente editadas no meu blogue Pela Positiva, também há anos. Em Anselmo Borges aprecio a cultura, a lucidez e a oportunidade com que aborda diversos assuntos dos mais variados quadrantes. 
Anselmo Borges, padre católico, é docente da área das filosofias na Universidade de Coimbra. 

Festa de Santa Joana — 12 de maio

Programa:

09h15 – Compromisso de Cavaleiros e Aias- Investidura de novos Irmãos [Igreja de Jesus].
10h00 – Eucaristia [Sé de Aveiro], com cortejo litúrgico da Igreja de Jesus.
16h00 – Procissão, com saída da Sé e recolha na Igreja de Jesus após percurso por ruas da cidade.
org : Irmandade de Santa Joana Princesa

terça-feira, 2 de maio de 2017

Anabela Capucho


Anabela Capucho 

Neste mês de maio, em que decorre a primeira edição de iniciativa” Ilustração à Vista”, entre os dias 4 e 7, dedicamos a rubrica “A Nossa Gente” a Anabela Capucho, pintora da Fábrica Vista Alegre. 
Anabela Capucho nasceu a 20 de março de 1963, em Vale de Ílhavo, onde estudou até ao quarto ano de escolaridade. A sua ligação à Vista Alegre vem desde a frequência na Creche enquanto a mãe trabalhava na Fábrica. Aqui nasceu o gosto pelo Teatro quando começou a representar pelo então Teatro Cénico da Vista Alegre (agora Grupo de Teatro Ribalta). Em Vale de Ílhavo, e com apenas 10 anos de idade, integrou-se num grupo de jovens que cuidava de uma pequena biblioteca, um espaço contíguo à Capela de Vale de Ílhavo, e que também representava peças de teatro junto da Comunidade. O seu grande sonho era ser modista, mas quis o destino dar-lhe algo diferente, mas muito aliciante para si: aos 16 anos começou a frequentar aulas de desenho na Fábrica, tendo como professor Mário Catarino. Um ano e meio depois passou para a pintura, profissão que abraçou com entusiasmo e que desempenha com grande dedicação até aos dias de hoje. Foram já milhares as peças que pintou sobre biscuit, jarras, pratos, entre outros, passando o seu minucioso traço para cada uma delas. Neste momento, encontra-se a pintar um veado em biscuit, uma peça de série limitada que vai duas vezes ao forno, exige várias cores e implica muitas horas de rigoroso trabalho (seis dias).

segunda-feira, 1 de maio de 2017

1.º de Maio de 2017 – um desafio à nossa coragem

O descanso do guerreio

Não vou hoje à procura do que escrevi sobre o 1.º de maio durante anos, nem desejo escrever sobre as lutas encetadas que levaram à festa dos trabalhadores, celebrada, tanto quanto sei, apenas nos países de regimes democráticos. Escrevo tão-só na qualidade de aposentado e de trabalhador que continuo a ser, não remunerado, mas feliz por isso. E agradeço o dom da vida que me permite sentir que a dignidade humana passa, indubitavelmente, pela alegria do trabalho, seja a que nível for.
Hoje acordei cedo. A presença de filhos no almoço e na tarde luminosa, com cenário de relvado para o neto mais novo, o Dinis, jogar e traquinar à vontade, despertou-me para ajudar na festa. Não para suster os seus remates indefensáveis, com os meus músculos já incapazes de reações bruscas no momento próprio, mas para ao menos preparar uma sopa. Foi o que fiz, para além de sair às compras inevitáveis.
Nestas andanças, de preocupações leves e gostosas, ainda me lembrei de passar, um momento curto que fosse, pelas festas do 1.º de Maio que de há bons anos a esta parte se realizam à sombra da Senhora dos Campos, na zona da antiga Colónia Agrícola da Gafanha, mas o receio de não suportar a caminhada impediu-me de sair. 
Fiquei então por aqui a pensar no mundo do trabalho com tanta gente sem o ter. Mundo com imensas áreas onde homens e mulheres, novos e velhos, dão o seu melhor, nem sempre remunerados com justiça e garantias de emprego, mas ainda sem certezas de uma velhice digna. O futuro incerto é o pior cenário de quem trabalha nesta sociedade de horizontes sombrios. Haverá outras melhores? Esse é o grande dilema que me assalta frequentemente. 
Apesar de tudo, a festa é sempre uma excelente oportunidade de cultivar amizades, de rever amigos, de partilhar saberes e… sabores. A festa pode aliviar as dores, afugentar temores, despertar para novos caminhos de esperanças sadias e fraternas. A festa… a festa… a festa … pode ser motivo de libertação, de motivação, de abertura a novas partidas, a novos desafios, que parar é morrer.
Gosto muito de ver jovens corajosos e empreendedores que se abalançam a construir projetos jamais imaginados. Que não se quedam à espera que lhes caia do céu um emprego bem remunerado. Não há milagres desses. O milagre é inerente ao nosso esforço determinado para saltar da modorra que conduz ao desânimo. 
Até para o ano… Com um 1.º de Maio mais feliz.

Fernando Martins

domingo, 30 de abril de 2017

Um poema de Sophia para este domingo




NAVIO NAUFRAGADO

Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves de cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.

Sophia de Mello Breyner Andresen

In “Dia do Mar”

Nota: Por sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO

Infernos não faltam


Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO


Fátima dá uma imagem do catolicismo português que não corresponde à reforma desencadeada pelo Papa Francisco. Falta-lhe ser o centro da nossa evangelização.

1. Pesadelos do Inferno, evidências do Purgatório e tristezas do Limbo faziam parte da paisagem religiosa da minha infância. As Alminhas do Purgatório habitavam em dois nichos na minha aldeia. Suscitavam devoção e reciprocidade: “Vós, que ides passando, lembrai-vos de nós que estamos penando.” As pessoas lembravam-se e, para tudo o que precisavam, a elas recorriam, sabendo que aliviavam as suas penas. Em favor delas não podiam fazer nada, mas, quando invocadas com promessas cumpridas, eram uma fonte de graças para todas as ocasiões. Não desempregavam Santo António ou S. Bento da Porta Aberta, mas estavam mais à mão. As esmolas que recolhiam serviam para mandar dizer missas pelas mais abandonadas.
Eram Alminhas pintadas. Um dos nichos ficou muito estragado e foi pedido a um habilidoso de muitas artes, que periodicamente passava por lá, para o repintar. Perguntou: querem ver as Alminhas a irem para o céu ou a continuarem no Purgatório? É claro, a irem para o céu. Veio um Inverno rigoroso e a pintura desapareceu. O pintor não aceitou a queixa acerca da má qualidade das tintas. Tinham ido todas para o céu.
O Inferno era outra história. Por tudo e por nada, uma mãe zangada com os filhos (ou até com o gado), juntamente com um palavrão, exclamava: metes-me a alma no Inferno! Não era grave. Grave, muito grave, eram os sermões de preparação para o “confesso”: quem não confessasse, com todas as circunstâncias, os pecados mortais e morresse nessa situação, ia direitinho para o Inferno. A alma caía num lago de fogo, atiçado por uma multidão de diabos feios e maus e nunca mais de lá saía. O relógio infernal repetia “sempre, nunca”: aqui entraste, aqui ficas e daqui nunca sairás!
O Inferno era eterno, mais eterno que o infinito amor de Deus que nada podia fazer contra essa Instituição. O diabo tinha vencido o Anjo da Guarda e o próprio Deus.
Para as pessoas de bom senso, não havia lenha para tanta eternidade nem alma que aguentasse tanto fogo! Um bom caminho para a descrença: um deus que fabrica tais enormidades é inacreditável.
O Limbo, nem triste nem alegre, para onde iam as crianças que morriam sem baptismo, era o além mais povoado, não passava de um eterno aborrecimento. Bento XVI encerrou-o sem protestos.

2. Voltei a ler as Memórias da Lúcia de Jesus. O que diz acerca do Inferno não excede o que também eu ouvi em criança: “Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros.” [1] Como sugestão para um filme de terror, não está nada mal. Diz a Lúcia que a Jacinta perguntava: “Porque é que Nossa Senhora não mostra o inferno aos pecadores? […] Às vezes perguntava ainda. Que pecados são os que essa gente faz para ir para o inferno? Não sei, talvez o pecado de não ir à Missa ao Domingo, de roubar, de dizer palavras feias, rogar pragas, jurar. E só assim por uma palavra vão para o inferno? Pois! É pecado. Que lhes custava estar calados e ir à Missa? Que pena que eu tenho dos pecadores, se eu pudesse mostrar-lhes o inferno!” [2]
Passando da Terceira para a Quarta memória, há revelações curiosas. “Então Nossa Senhora disse-nos: não tenhais medo, eu não vos faço mal. De onde é vossemecê? Sou do Céu. E que é que vossemecê me quer?, lhe perguntei. Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13 a esta mesma hora, depois direi quem sou e o que quero. Depois voltarei aqui uma sétima vez. E eu, também vou para o Céu? Sim, vais. E a Jacinta? Também. E o Francisco? Também, mas tem que rezar muitos terços.
“Lembrei-me então de perguntar por duas raparigas que tinham morrido há pouco, eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com minha Irmã mais velha. A Maria das Neves já está no Céu? Sim, está. Parece-me que devia ter uns 16 anos. E a Amélia? Estará no Purgatório até ao fim do mundo. Parece-me que devia ter 18 a 20 anos. Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores? Sim, queremos. Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.” [3]

3. Nossa Senhora mostrou que era uma pessoa muito organizada e pouco supersticiosa com o dia 13. Estou um bocado desapontado com a pouca originalidade das suas revelações e pedidos. Por tudo o que li, parece-me que os Pastorinhos levaram para os locais do seu pastoreio o que rezavam em família, o que aprendiam no catecismo e nas pregações. Deviam ser crianças bastante impressionáveis. A revelação mais extraordinária é, também, a mais incrível: não bastando à Amélia ter sido violada, vir de Nossa Senhora a afirmação de que ficaria no Purgatório “até ao fim do mundo”, é de mais. Isso não se faz!
A edição crítica das Memórias de Lúcia de Jesus, as investigações históricas já realizadas e em curso, vão oferecer um panorama da vida e religiosidade da freguesia de Fátima que irão atenuando os delírios acerca destes fenómenos nomeados como aparições ou como visões.
O que mais falta não é só a revisão crítica da pastoral católica da época. Muitas das suas concepções alojaram-se na história de Fátima. Desamparada, em Portugal, de uma prática crítica de reflexão teológica até ao Vaticano II, e até muito depois, Fátima dá uma imagem do catolicismo português que não corresponde à reforma desencadeada pelo Papa Francisco.
Falta-lhe ser o centro da nossa evangelização, como veremos.

[1] Lúcia de Jesus, Memórias, Edição crítica de Cristina Sobral, Fátima 2016, pp.186-187.
[2] Ib., pp. 188-189.
[3] Ib., pp.230.

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