«O ter-me tornado um leitor modificou-me muito, o livro e a
leitura são talvez a forma mais reflexiva de olhar para o mundo e de o
compreender. Percebe-se o mundo em parte pela televisão mas ela distorce a
realidade, enquanto o livro… E não falo apenas do livro rigoroso do historiador
mas da ficção. O Eduardo Lourenço dizia que conhecemos ainda mal como se vivia
no Estado Novo porque há muito poucos romances e pouca ficção dessa época.»
Eduardo Marçal Grilo,
em entrevista a Maria João Avillez
para o caderno 2 do PÚBLICO de hoje