quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Prémio para o Museu Marítimo de Ílhavo

Prémio de Melhor Projeto Público




A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) congratula-se com a atribuição do Prémio de Melhor Projeto Público, na categoria de arquitetura, ao projeto de Ampliação do Museu Marítimo de Ílhavo, da autoria do Gabinete ARX Portugal, dos arquitetos Nuno Mateus e José Mateus, na edição deste ano dos Prémios Construir. Este magnífico trabalho de arquitetura e construção, imaginado em diálogo com o anterior projeto de remodelação e ampliação do Museu, inaugurado em outubro de 2001 e também distinguido com diversos prémios nacionais e internacionais, teve por objetivo dotar o Museu de um Aquário de bacalhaus e de um novo espaço de reservas de coleções.

Fonte: CMI

Dia Nacional do Pijama



O Dia Nacional do Pijama é um dia especial em que as criancinhas assumem um protagonismo verdadeiramente notável. Num gesto imbuído de solidariedade humana, pretendem ajudar outras crianças, órfãs de família. Esta iniciativa foi criada pela associação Mundos de Vida, em que as crianças pretendem relembrar, de forma simbólica, que qualquer criança tem direito a crescer no seio de uma família. Esta ação reveste-se de um caráter lúdico, tão do agrado da pequenada e, no Dia Nacional do Pijama, as crianças vão vestidas de pijama para a escola! As atividades, em muitas escolas e creches do país, são programadas com o intuito especial de sensibilizar toda a sociedade civil para esta problemática.

“O Ilhavense” comemora o 92.º aniversário

José Pereira Teles


Chegou-me hoje a casa “O Ilhavense”, com as cores celebrativas do seu 92.º aniversário, garantindo a certeza de que as comemorações do seu centenário vêm a caminho. No Editorial, o diretor, Torrão Sacramento, lembra que o lema deste periódico, “Por Ílhavo”, continuará a ser seguido, como desde a primeira hora, que ocorreu em 20 de novembro de 1921, sob a batuta do professor José Pereira Teles, que me fez o exame da 4.ª classe, na escola Ferreira Gordo. Dele fiquei com a ideia de ser um mestre exigente, íntegro e culto. E mais tarde descobri que desde novo alimentou a paixão pelo jornalismo.
Deste meu recanto, felicito o seu diretor, Torrão Sacramento, bem como os que, de braço dado com ele, mantêm o jornal «à tona neste mar alteroso em que navega», lê-se no Editorial.

Nota: Confesso que tenho má memória para datas. Mesmo os aniversários de familiares e amigos muito próximos me escapam. Já tentei registar os aniversários numa agenda, mas depois não a consulto. Peço desculpa aos aniversariantes.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Marnoto Gafanhão

Ângelo Ribau



“O Marnoto Gafanhão” é um registo de memórias do Ângelo Ribau Teixeira, falecido em 11 de agosto de 2012. Foram muitos, familiares e amigos, os que sentiram a sua falta física, que a sua presença espiritual permanece em todos. 
Gostava imenso de ler e de escrever, como gostava da arte fotográfica e do convívio. Pessoalmente, posso testemunhar que bastante lhe devo. Durante a minha doença, que me obrigou na juventude a estar acamado, o Ângelo era visita quase diária. Lia junto ao meu leito e emprestava-me os livros da coleção do seu avô materno, Manuel Ribau Novo, e dos seus tios já então falecidos, o Padre Diamantino Ribau e o Dr. Josué Ribau. Sobre as leituras trocávamos impressões e entusiasmos. 
Depois veio a sua paixão pela fotografia. Lia tudo o que surgia sobre o assunto, o que o levou a seguir as experiências de Niépce e Daguerre, construindo um laboratório e adquirindo os produtos químicos necessários para a impressão e não só.
No meu blogue Pela Positiva publiquei durante 15 semanas “O Marnoto Gafanhão”, para tornar conhecida a vida de um gafanhão que trabalhou na agricultura e na marinha de sal de que seu pai, Manuel Teixeira (mais conhecido por Manuel Elviro), era marnoto. Foi militar e cumpriu uma comissão em Angola, já casado, com um filho, o Boanerges, e outro a caminho, o Miguel. Mais tarde veio a Cláudia. 
Estudou à noite e seguiu a carreira de contabilista, tendo atingido a categoria profissional de Técnico de Contas. 
Apreciava no Ângelo, também, o gosto pelo estudo e pelo conhecimento, sendo um autodidata que lhe permitia abordar diversas questões  à vontade. Tantas vezes me telefonou ou me enviou e-mails para apoiar, discordar ou sugerir que me pronunciasse sobre este ou aquele tema. Quando isto não acontecia, devia estar doente. E estava mesmo. 
Penso que esta publicação na blogosfera poderá servir para os que escrevem e falam sobre  marnotos e moços, sem nunca  terem pegado numa rasoila, num ugalho ou numa canastra cheia de sal para o depositar no cocuruto do cone salino. Falta-lhes o saber de experiência feito. O Ângelo escreveu sobre o que viveu. Ainda bem.

Fernando Martins

NOTA: O texto completo de O Marnoto Gafanhão passa a morar aqui 



Ovos Moles e Produtos da Ria

No Museu de Aveiro, 22 a 24 de novembro




A APOMA – Associação de Produtores de Ovos Moles de Aveiro e a Câmara Municipal de Aveiro vão promover a II Mostra de Doçaria Conventual, Ovos Moles e produtos da Ria de Aveiro de 22 a 24 de novembro no Museu de Aveiro como forma de assinalar a proteção comunitária de Ovos Moles de Aveiro – Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Com os objetivos de promover e divulgar os Ovos Moles de Aveiro, a doçaria conventual e os produtos da Ria de Aveiro, a II Mostra irá reunir dezenas de produtores durante um fim de semana que integrará no programa o showcooking com o Chef Ricardo Costa, aveirense, Chef Executivo no “The Yeatman Hotel”, com duas estrelas Michelin, que apresentará a “Ementa Ria de Aveiro”, confecionada com os produtos da Região.
Os Ovos Moles de Aveiro são o primeiro doce de origem conventual a ser qualificado no espaço comunitário e o primeiro em Portugal, incentivando e promovendo outros produtos tradicionais que têm demonstrado a sua qualidade ao longo de gerações. Esta certificação pode ainda servir de estímulo para a criação de agrupamentos de produtores para qualificarem o seu produto.


O Marnoto Gafanhão — 15

Um texto inédito de Ângelo Ribau Teixeira


Marinha nunca mais! 

Agora teria de arranjar outro emprego. Marinha nunca mais!
Comunicou a sua intenção a amigos, e passados uns tempos foi-lhe oferecido trabalho no escritório de num armazém de mercearias, onde trabalharia até que arranjasse melhor emprego. Foi uma boa experiência pessoal, especialmente pelos contactos com clientes e fornecedores!
Ainda hoje recordo um facto ocorrido quando recebi ordem da gerência da firma para ir fazer um pagamento de fornecimento de feijão a um lavrador local. Era uma quantia avultada naquela época: três mil duzentos e cinquenta escudos. Teria de trazer o dinheiro para minha casa e, á noitinha, iria a sua casa fazer o pagamento, dado que se trabalhava nas terras de sol a sol e não valia a pena ir com o sol no céu porque não encontraria ninguém em casa.
Chegado a casa informei o meu pai da quantia que trazia, a quem se destinava, mas que só à noite poderia ir fazer o pagamento. Recomendou-me cuidado com o dinheiro e que não saísse de casa, não fosse por azar perder alguma nota. E deixei-me ficar por ali até se fazerem horas. Passados uns tempos o meu pai chega-se junto de mim e diz-me baixinho:
— O Ti Zé Maria Branco passou agora com o carro das vacas direito a casa. Deixa-o arrumar o gado, depois vais lá pagar ao homem, mas toma cuidado, ele que conte o dinheiro, não vá o diabo tecê-las…
Assim fiz, e dirigi-me à sua casa era já noite velha. Cheguei, bati à porta “Truz, truz, truz…”
— Quem é? — perguntaram lá de dentro.
— Sou eu, o Toino. O meu patrão…
Então a figura do dono da casa, homem já com uns bons anos contados chega rapidamente junto de mim!
— Fala baixo cas paredes têm oividos. Entra cã gente está a cozelabôla.
Entrei, disse ao que ia e entreguei o dinheiro pedindo que o contasse.
— Não é preciso homem. Tu és filho de gente séria…
Insisti, ele lá contou o dinheiro e verificada a sua exatidão dirigiu-se ao interior da casa onde iria guardar o dinheiro. Eu aguardei.
Só então reparei na dona da casa que, na sua labuta, lá estava na verdade a meter a broa no forno para que este a cozesse.
Entretanto chega o marido.
— Tudo bem Ti Zé Maria? — pergunto.
— Tudo bem, e agradece ao teu patrão ter-me mandado o dinheiro. Assim evitei uma caminhada até ao vosso armazém para ir receber.
Um aperto de mão foi o recibo que ele me passou pela quantia recebida.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Blogue da Semana

Para esta semana proponho uma leitura do blogue "Lazer & Labor", que tem na Mesa da Palavra o Padre Pedro José Correia, em serviço pastoral nas Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo. Uma boa oportunidade para quem gosta de viver uma meditação semanal com sentido evangélico...

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