quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Nogueira Leite "pira-se"?
"Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar", disse, numa mensagem naquela rede social.
Li aqui
Nota: Sem pretender ser moralista, permitam-me que diga que há desabafos que caem mal, quando proferidos por gente que defende a ética como princípio de vida. Nunca pensei que Nogueira Leite fosse capaz de dizer o que disse. Caiu-me muito mal.
Numa altura em que Portugal e os portugueses estão a passar um mau momento, por razões de todos conhecidas, penso que abandonar o "barco" numa altura destas se resume numa só palavra: covardia.
Há imensa gente a passar fome, sem trabalho e sem qualquer forma de subsistência, sem possibilidades de emigrar e sem horizontes à vista. O que todos temos de fazer não é fugir, mas simplesmente e com determinação lutar para que os problemas se resolvam, solidariamente e com coragem. Fugir é realmente inadmissível. Muito mais, se quem se queixa, afinal, ganha rios de dinheiro, mesmo pagando muitos impostos. Como Nogueira Leite, certamente.
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O ócio mata o corpo...
"O ócio mata o corpo, a indiferença mata a alma, no entanto, o exercício das virtudes embeleza a um e a outro"
São João Crisóstomo (349-407)
Nota: Sempre aprendi que a ociosidade é mãe de todos os vícios; sempre ouvi dizer que a indiferença nem é carne nem peixe; sempre compreendi que o trabalho dá saúde e ajuda a viver. Com os meus 73 anos (quem havia de dizer!), nunca me senti sem ter que fazer. Ainda bem. Graças a Deus.
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São João Crisóstomo (349-407)
Nota: Sempre aprendi que a ociosidade é mãe de todos os vícios; sempre ouvi dizer que a indiferença nem é carne nem peixe; sempre compreendi que o trabalho dá saúde e ajuda a viver. Com os meus 73 anos (quem havia de dizer!), nunca me senti sem ter que fazer. Ainda bem. Graças a Deus.
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terça-feira, 11 de setembro de 2012
Dia Nacional das Casas do Povo
Por Maria Donzília Almeida

A casa do povo foi uma criação do regime corporativista do Estado Novo, em Portugal e era o elemento principal da organização corporativa do trabalho rural. Tendo-se perdido o peso que a agricultura representava para o país, hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação. Um certo matiz democrático, conferido pelo nome, numa época de estreiteza de políticas!
A casa do povo foi uma criação do regime corporativista do Estado Novo, em Portugal e era o elemento principal da organização corporativa do trabalho rural. Tendo-se perdido o peso que a agricultura representava para o país, hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação. Um certo matiz democrático, conferido pelo nome, numa época de estreiteza de políticas!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Casais separados, divorciados ou divorciados e recasados
O Secretariado Diocesano de Pastoral Diocesana acolhe com alegria e espírito de parceria a iniciativa de pastoral familiar proposta por um grupo de casais católicos em organizar um debate sobre Problemática dos casais separados, divorciados ou divorciados e recasados.
Esta iniciativa corresponde ao desafio lançado pelo Papa beato João Paulo II na Carta Magna sobre a família no mundo contemporâneo, a Exortação apostólica Familiaris Consortio quando pede «um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do Bom Pastor para aquelas famílias que (…) se encontram em situações objetivamente difíceis» e exorta «vivamente os pastores e toda a comunidade dos fiéis a que ajudem os divorciados, procurando com solícita caridade que eles não se considerem separados da Igreja, mas que podem e até devem, enquanto batizados, participar na sua vida».
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de Aveiro
Dia: 29 de Setembro de 2012, sábado
Hora: 21h30
Moderadores: D. António Marcelino e Prof. Carlos Borrego
Nota de Informação: Segundo o grupo de casais católicos promotores da iniciativa, esta é do conhecimento e com apoio de D. António Francisco, Bispo de Aveiro.
Observatórios em Portugal
(Foto da rede global)
«Conseguem imaginar que existem
148 Observatórios em Portugal?
E não garantimos que não existam mais… estes foram só aqueles que conseguimos indentificar, e neste país o Estado não é de fiar e estamos fartos das suas malandrices e fraudes ocultas.
Mas afinal e ao contrário da pensada censura social que merecia, a coscuvilhice é hoje um assunto do maior interesse do Estado e, assim, o voyeurismo até tem sobejo reconhecimento oficial.
Vejam só e digam lá para o que servem os observatórios abaixo mencionados, e atente-se na duplicação e triplicação de muitos deles.
Ou expliquem-nos, por exemplo, para o que servem os Observatórios do Sul Europeu, o da Vida, o da Geopolítica das Drogas, o MCOM (?), o da Criação das Empresa, o das Regiões em Reestruturação, o das Entradas na Vida Activa, o da Natureza, de neologismos do português europeu, ou da Economia e da Fraude???
Aqui não contamos e não indicamos o mais que centenário Observatório Astronómico de Lisboa, pelo respeito científico que certamente merece, bem assim pela sua antiguidade e ao qual o país está reconhecido.
Cá por mim digo que só vejo uma explicação para serem tantos e a maioria deles completamente inúteis: é preciso dar emprego e alimento a tantos boys e girls, ou filhos, filhas e afilhados de políticos.
Observem então, cá vão os ditos:»
Ler aqui
Ai, Portugal, que te vais à vela!
Marcelo Rebelo de Sousa acusou no domingo Pedro Passos Coelho de ser um primeiro-ministro "impreparado" e de ter feito um discurso ao país "no mínimo descuidado e no máximo desastroso".
Li aqui
Esta simples frase diz tudo. Depois das muitas vozes contra os cortes salariais, vindas de todos o quadrantes políticos e sociais, o Prof. Marcelo, antigo líder do PSD e militante assumido, denunciou claramente que Passos Coelho não passa de um primeiro-ministro "impreparado", que fez um discurso "no mínimo descuidado e no máximo desastroso". Portugal está assim entregue a um governo com gente incapaz de nos governar.
O primeiro-ministro só falou para o "mexilhão" e nada disse aos tubarões, aos que continuam a cantar de galo.
Com tantos cortes, toda a gente minimamente inteligente sabe que sem dinheiro não haverá quem possa comprar e, sendo assim, as empresas não terão a quem vender o que produzem. Mais empresas a fechar, mais desemprego, mais miséria, mais desgraças neste país governado há bons anos por aprendizes de políticos que não sabem o que é a vida nem conhecem o Portugal real de pessoas eternamente sacrificadas. No meio disto tudo, governam-se os oportunistas, os tachistas, os gestores de sinecuras e outros que tais.
Bem dizia um "doido manso" numa missa de D. João Evangelista: "Ai, Portugal, que te vais à vela." Irá? Só se os portugueses quiserem.
Fernando Martins
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Li aqui
Esta simples frase diz tudo. Depois das muitas vozes contra os cortes salariais, vindas de todos o quadrantes políticos e sociais, o Prof. Marcelo, antigo líder do PSD e militante assumido, denunciou claramente que Passos Coelho não passa de um primeiro-ministro "impreparado", que fez um discurso "no mínimo descuidado e no máximo desastroso". Portugal está assim entregue a um governo com gente incapaz de nos governar.
O primeiro-ministro só falou para o "mexilhão" e nada disse aos tubarões, aos que continuam a cantar de galo.
Com tantos cortes, toda a gente minimamente inteligente sabe que sem dinheiro não haverá quem possa comprar e, sendo assim, as empresas não terão a quem vender o que produzem. Mais empresas a fechar, mais desemprego, mais miséria, mais desgraças neste país governado há bons anos por aprendizes de políticos que não sabem o que é a vida nem conhecem o Portugal real de pessoas eternamente sacrificadas. No meio disto tudo, governam-se os oportunistas, os tachistas, os gestores de sinecuras e outros que tais.
Bem dizia um "doido manso" numa missa de D. João Evangelista: "Ai, Portugal, que te vais à vela." Irá? Só se os portugueses quiserem.
Fernando Martins
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