domingo, 26 de fevereiro de 2012

Volta, Cegonha!


Fotografia de Amorosa Oliveira

No momento único, irrepetível, e no ângulo exato, Amorosa Oliveira, da turma de Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo, registou esta belíssima imagem que não terá igual. A arte está, garantidamente, na sensibilidade da artista, na procura do sítio ideal, na certeza do disparo, na moldura captada, nas cores e tonalidades, nos contrastes e nas sombras, nas silhuetas e no motivo central: a cegonha, que volta sempre ao ninho onde nasceu para nidificar e perpetuar a espécie. 
Emoldurada pelo ambiente que escolheu para si e para a sua descendência, a cegonha, serena, nas alturas onde se sente bem, contempla paisagens a perder de vista, enquanto sonha novas partidas para novos regressos. Volta, cegonha, que a região do Vouga gosta muito de ti!

Fernando Martins



TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 279

PITADAS DE SAL – 9



QUERO TANTO A MEU PAI,
COMO A COMIDA QUER O SAL

Caríssima/o:

Hoje é dia de conto; deliciemo-nos e apreciemos como o povo polvilha a vida com casos simples mas recheados de bons temperos.


«Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas por sua vez, qual era a mais sua amiga. A mais velha respondeu:
– Quero mais a meu pai, do que à luz do Sol.

Respondeu a do meio:
– Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.

A mais moça respondeu:
– Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal.

O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira.

VENCER A TENTAÇÃO

Uma reflexão de Georgino Rocha



É impressionante o que acontece a Jesus, após o baptismo. Imediatamente, se dirige ao deserto. Sem prestar contas a ninguém. Fá-lo “empurrado” pelo Espírito Santo. Abdica dos laços familiares de sangue. Fica entregue a si mesmo e à novidade que vai surgir.
É esclarecedor e provocante o motivo que o leva ao deserto: ser tentado por Satanás, a figuração por excelência das forças do mal. A tentação assalta-o ao longo de quarentas dias, o tempo da sua estadia entre animais selvagens. Marcos, o autor da narrativa não diz mais. Mas, não é difícil – como aliás fazem Mateus e Lucas – ir mais longe e ser mais pormenorizado.

O deserto e a tentação surgem como metáforas da realidade humana. Hoje, revestem as formas da nossa situação histórica e social, da nossa cultura fragmentada e subjectivista, da nossa economia precária e subjugada, da nossa religião predominantemente pendente do gosto do “cliente” e das tradições.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

LUGARES COM MEMÓRIA DE CASIMIRO MADAIL






De 3 a 31 de Março, vai estar patente na Biblioteca Municipal de Ílhavo uma exposição de fotografia a preto e branco de autoria de Casimiro Madail.
Esta nova exposição é composta por um conjunto de fotografias, a preto e branco, que pretende reflectir, no olhar do fotógrafo, sentimentos e emoções das visitas a Auschwitz, Birkenau e a alguns recantos da Normandia, que evocam o "Dia D", lugares marcantes da II Guerra Mundial, que ficaram na memória colectiva pelo seu significado e pela violência a que estão associados, e que cada vez mais é urgente lembrar às gerações actuais.

POESIA PARA ESTE SÁBADO

Sugestão do Caderno ECONOMIA DO EXPRESSO



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