quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE SÃO VALORES INCONTESTÁVEIS

Um texto de José Mattoso

Sabedoria e fraternidade


Para quem tomar os três conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade em si mesmos, não pode deixar de os considerar como valores incontestáveis, seja para um cristão, seja para quem for. Por isso, o observador desprevenido acha estranho que a Igreja tenha levantado objeções à sua valorização. De facto, a Igreja, durante o longo pontificado do papa Pio IX, e, depois disso, durante muito tempo, não hesitou em condenar o liberalismo em geral e o liberalismo católico em particular. Foi preciso uma muito lenta maturação intelectual e doutrinal para que a vigilância censória do Vaticano atenuasse as suas desconfianças. Quanto à trilogia que os liberais apresentavam quase como um novo Evangelho, a apologética cristã do século XIX interpretava-a como pura hipocrisia: do seu ponto de vista, os liberais não queriam instaurar a igualdade e a fraternidade, mas destruir a Igreja.

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Argentina, Parque Nacional Los Glaciares


Câmara de Ílhavo atribui Bolsas de Estudo




Amanhã, sexta-feira, 27 de janeiro, pelas 18h30, no Fórum Municipal da Juventude de Ílhavo, vai ter lugar a cerimónia de entrega de Bolsas de Estudo Municipais, referentes ao ano letivo 2011 – 2012. Nesta edição, candidataram-se à atribuição de Bolsa de Estudo 36 Alunos, tendo sido excluídos seis por incumprimento dos critérios de seleção. A Câmara Municipal de Ílhavo atribuirá neste ano letivo 14 Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Secundário e do Ensino Superior residentes no Município de Ílhavo, correspondendo oito a novas Bolsas e seis a renovações. O montante da Bolsa varia entre 51,13 euros e 102,25 euros, consoante se trate de um Aluno do Ensino Secundário ou do Ensino Superior.

Permitam-me que sublinhe a importância das Bolsas de Estudo, sobretudo em tempos de crise e de muitas dificuldades para as famílias. Segundo tenho lido na comunicação social, há já muitos alunos que cancelaram os seus estudos, precisamente por carências económicas. Interessante seria que outras instituições de qualquer pendor criassem bolsas para outros alunos necessitados.

AVIVAR A MEMÓRIA PARA ENTENDER A DECISÃO

Um artigo de António Marcelino

Três objetivos do Concílio pareciam claros: revisão da Igreja, em si mesma e da sua imagem; abertura ao mundo moderno e à sociedade, mediante a leitura e o discernimento dos “sinais dos tempos” e consequente diálogo; unidade dos cristãos, com uma presença significativa da Igreja no campo ecuménico.


É bom ter presente pessoas e aspetos significativos da iniciativa conciliar, bem como o contexto, social e eclesial, em que o Concílio surgiu e aconteceu. Muitos dos que, passo a passo, viveram o Concílio, padres ou leigos, em idade de vibrarem com a preparação e o decorrer do mesmo, se ainda vivem, na sua maioria, são pessoas com mais de setenta anos. Isto quer dizer que, passados cinquenta anos, a quase totalidade dos mais responsáveis hoje, na Igreja em Portugal, eram então muito jovens ou ainda nem tinham nascido. A memória histórica comporta, para todos, lições que é bom recordar, para compromisso no presente e ajuda no projetar do futuro.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Alberto João Jardim aceita acordo troikiano

Habituados que estávamos às ameaças do presidente do Governo Regional da Madeira, com cedências sistemáticas às exigências de Alberto João Jardim por parte de todos os Governos da República, gostei de saber que desta vez houve quem se impusesse com determinação e rigor. Já não era sem tempo. Os madeirenses são portugueses como nós e por isso têm de ser tratados em pé de igualdade. Tem-se dito que noutras eras os madeirenses eram menosprezados e até prejudicados. Com a democracia, porém, julgo não haver razões para isso. Penso que todos ganhamos com o respeito pelos direitos e obrigações de todos os portugueses, estejam eles na Madeira, nos Açores ou em qualquer parte do mundo.

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Argentina, Misiones Jesuíticas Guaraníes


O Hino ao Silêncio de Bento XVI


O silêncio é parte integrante da comunicação


Silêncio e palavra [são] dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas.
Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo.
No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos.

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