terça-feira, 5 de abril de 2011

Seminário Náutico do Município de Ílhavo

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
7 de ABRIL, quinta-feira, todo o dia

Santa Maria Manuela


A terceira edição do Seminário Náutico do Município de Ílhavo vai realizar-se no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré no próximo dia 7 de Abril. Este ano participam Alexandre Tadeia com o tema “Nadador-salvador: orgulho e honra”; o Professor Fernando Cruz Gonçalves da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, que falará sobre a “Empregabilidade no Mundo Náutico”,  e,  por fim,  o atleta Nuno Vicente com “Natação Águas Abertas – Travessia do Canal da Mancha & Estreito de Gibraltar”. Paralelamente realiza-se uma feira de artesanato e a apresentação/divulgação das actividades dos parceiros do Fórum Náutico.
O Seminário destina-se a dirigentes, treinadores e atletas das modalidades náuticas, técnicos municipais, alunos e  demais interessados nesta  temática. Ver programa aqui

Fonte: CMI

Em Portugal há loucos à solta?

Será que em Portugal há loucos à solta? Lê-se no i:

«A Europa está a perder a paciência com Lisboa. Quando chegar a Budapeste, na sexta-feira, para uma reunião informal dos ministros das Finanças da zona euro, Teixeira dos Santos vai ter de explicar como pretende o governo atacar o problema da dívida.

"Ninguém na Europa percebe por que razão o governo não solicita ajuda à Comissão Europeia para beneficiar da assistência do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) quando os mercados já cobram juros de 10%", diz ao i fonte comunitária. "Por aqui diz-se que Portugal deve estar louco", garante.»

O mesmo se pode pensar de alguns políticos. Bagão Félix diz que Sócrates é mentiroso, mas é desmentido por outros. Afinal, o Conselho de Estado anda nas bocas do mundo.

Ler aqui e aqui

PORTUGAL É UM POVO...


Mais que retângulo político ou feira da ladra

António Rego


O mundo de hoje não é um mapa cor-de-rosa. Anda sacudido por violentas convulsões políticas no norte de África e médio oriente, restos de sismos, chuvas descontroladas, tornados avassaladores em vários pontos do globo. E esse recente abalo três vezes trágico acontecido no Japão que nos acentua a fragilidade e impotência perante as forças descontroladas da natureza em terra e mar. Mas nos lembra alguns erros crassos dos nossos cálculos de resistência face às forças lógicas e cegas de falhas tectónicas, aluimentos de terras, ondas alterosas que parecem fazer voltar contra nós todas as suas fúrias. A isso se associa a maior força que criámos até hoje – a atómica – que contra nós se voltou quando se lhe pedia um serviço pacífico de energia para os nossos gastos úteis e inúteis. Afinal repetiu-se Hiroshima.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Jeremias Bandarra — 50 anos de pintura

Jeremias Bandarra e Gaspar Albino


A Galeria Morgados da Pedricosa acolhe, até 30 de Abril, 50 anos de pintura do artista aveirense Jeremias Bandarra, concretamente, entre 1961 e 2011. Tendo nascido em 1936, pode dizer-se que aos 25 anos de idade era já um artista com garantias de que viria a entrar no dicionário ilustrado dos artistas plásticos mais representativos da região aveirense e muito para além dela. Não é por acaso que tem sido distinguido com prémios nas áreas da pintura, cerâmica e fotografia, tendo trabalhos espalhados pelo país e no estrangeiro.
No catálogo da exposição, Jeremias Bandarra recorda a sua trajetória artística «feita de estímulos a partir do mundo envolvente», desde «um figurativo muito objectivo» até ao «geometrismo abstracto» que lhe abriu «as portas para uma realidade maior», passando pela «figuração eminentemente simbólica».
Ao assinalar que a natureza continua a ser a sua fonte de inspiração, o artista garante que desta vez é ele quem a recria «duma forma perturbadora e irreverente».

Deus não está unicamente para lá da fronteira do pensável


Creio num Deus que dança

José Tolentino Mendonça

Nietzsche deixou escrito, sublinhando bem a negativa, que não acreditaria num Deus que não dance. Muitas vezes, mesmo se colocado noutro ponto de vista, me apetece ajuntar: eu também. De facto, aquilo que parece ser apenas um severo emblema para a suspeita da não-existência de Deus, pode, ao contrário, tornar-se em proclamação crente da sua presença no tempo.
Acredito num Deus que dança: isto é, num Deus que não se isenta do devir, nem permanece neutral em relação às nossas histórias. Acredito num Deus imiscuído, engajado, detetável até pelo impreciso radar dos sentidos, suscetível de ser invocado pelos motores de busca das nossas persistentes interrogações ou do nosso silêncio. Deus não está unicamente para lá da fronteira do pensável e do dizível: está também aquém; nós vivemos no espanto interminável da sua presença; e as nossas palavras, por pobres que sejam, constituem pontes de corda lançadas sobre a amplidão do seu mistério.

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domingo, 3 de abril de 2011

BONSAIS na Capitania


Bonsais estão em exposição na galeria da Capitania. Ontem à tarde passei por lá e pude constatar o interesse que esta exposição despertou na população aveirense, e não só. Música ao vivo enriqueceu a mostra. Os bonsais são uma excelente oportunidade de trazermos a natureza para as nossas casas. Também havia chás para muitos gostos. A exposição vai estar patente até ao dia 17. Para quem gostar de aprender a tratar dos bonsais haverá lições, mediante inscrição, que terá de ser paga.

A Bíblia, coisa curiosa


Fernando Pessoa e a Bíblia:
uma relação «desassossegada»

A escritora Inês Pedrosa qualificou esta quinta-feira de «desassossegada» a relação que Fernando Pessoa manteve com a Bíblia e o padre José Tolentino Mendonça recordou as «marcas de leitura» daquele texto presentes na poesia pessoana.
A questão da fé não era «acessória» para o autor do 'Livro do Desassossego', referiu à Agência Ecclesia a diretora da Casa Fernando Pessoa, instituição lisboeta que acolheu esta quinta-feira a primeira sessão do ciclo"A Bíblia, coisa curiosa".
«Era um homem completamente viciado em enigmas e por isso nunca se fixou numa religião, como nunca se fixaria a nada», lembrou Inês Pedrosa, acrescentando: «Foi muita coisa em simultâneo e em catadupa», pelo que «nunca poderia dizer “Eu sou deste dogma”, dado que não saberia se amanhã acordaria assim».

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