Jeremias Bandarra e Gaspar Albino
A Galeria Morgados da Pedricosa acolhe, até 30 de Abril, 50 anos de pintura do artista aveirense Jeremias Bandarra, concretamente, entre 1961 e 2011. Tendo nascido em 1936, pode dizer-se que aos 25 anos de idade era já um artista com garantias de que viria a entrar no dicionário ilustrado dos artistas plásticos mais representativos da região aveirense e muito para além dela. Não é por acaso que tem sido distinguido com prémios nas áreas da pintura, cerâmica e fotografia, tendo trabalhos espalhados pelo país e no estrangeiro.
No catálogo da exposição, Jeremias Bandarra recorda a sua trajetória artística «feita de estímulos a partir do mundo envolvente», desde «um figurativo muito objectivo» até ao «geometrismo abstracto» que lhe abriu «as portas para uma realidade maior», passando pela «figuração eminentemente simbólica».
Ao assinalar que a natureza continua a ser a sua fonte de inspiração, o artista garante que desta vez é ele quem a recria «duma forma perturbadora e irreverente».
A Galeria Morgados da Pedricosa, sede do AveiroArte, de que Jeremias foi um dos fundadores, tem à disposição dos amigos das artes plásticas uma retrospetiva capaz de nos mostrar o percurso de um artista incansável, que espalha a sua sensibilidade por várias expressões. E desse percurso, Gaspar Albino sublinha na abertura da mostra que Jeremias deixa transparecer «um profundo desejo de paz e amor», bem sentido «na tranquilidade das cores e na harmonia das formas», ao jeito de «um homem de corpo inteiro», que é também «um jovem de espírito».
A Galeria Morgados da Pedricosa, sede do AveiroArte, de que Jeremias foi um dos fundadores, tem à disposição dos amigos das artes plásticas uma retrospetiva capaz de nos mostrar o percurso de um artista incansável, que espalha a sua sensibilidade por várias expressões. E desse percurso, Gaspar Albino sublinha na abertura da mostra que Jeremias deixa transparecer «um profundo desejo de paz e amor», bem sentido «na tranquilidade das cores e na harmonia das formas», ao jeito de «um homem de corpo inteiro», que é também «um jovem de espírito».
Jeremias Bandarra foi discípulo de Júlio Sobreiro e Porfírio Abreu, seus professores ainda na Escola Industrial e Comercial de Aveiro. Contudo, não se ficou por aí, tendo buscado novos horizontes em cursos de pintura, cerâmica e Arte Contemporânea, para além do contacto permanente com outros artistas das mais diversas correntes. Em 2009, foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pela Câmara Municipal de Aveiro.
Fernando Martins