domingo, 30 de junho de 2024

António Nobre - Vaidade, Tudo Vaidade


VAIDADE, TUDO VAIDADE!

Vaidade, meu amor, tudo vaidade!
Ouve: quando eu, um dia, for alguém,
Tuas amigas ter-te-ão amizade,
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm.

Vaidade é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo vaidade! E, se pensares bem,
Verás, perdoa-me esta crueldade,
Que é uma vaidade o amor de tua mãe…

Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna
E eu vi-me só no mar com minha escuna,
E ninguém me valeu na tempestade!

Hoje, já voltam com seu ar composto,
Mas eu, vê lá! eu volto-lhes o rosto…
E isto em mim não será uma vaidade?

António Nobre (1867-1900) foi um poeta português do século XIX. “SÓ” foi o seu único livro que nos mostra um homem assombrado pela morte. Morreu tuberculoso em Paris.

Immanuel Kant: O Homem e Deus

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Neste tempo dominado por maquinarias de estupidificação, quando o que mais falta é, por isso mesmo, pensar criticamente, não podia deixar passar o terceiro centenário do seu nascimento sem uma brevíssima referência. Refiro-me a Immanuel Kant, que nasceu no dia 22 de Abril de 1724 em Königsberg, antiga Prússia, actualmente Kaliningrado, um enclave russo entre a Polónia e a Lituânia, e que morreu nessa mesma cidade no dia 12 de Fevereiro de 1804. É lá, na catedral de Kaliningrado, que se encontra uma lápide com a sua frase célebre: “Duas coisas enchem a mente de uma admiração e um respeito sempre novos e crescentes quanto mais frequentemente e com maior persistência delas se ocupa a reflexão: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim”.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Amor na quadra popular

 



Maria, tu és na Terra
O que os anjos no céu são
Se tu morresses, Maria,
Morria meu coração!




In O amor na quadra popular
por Fernando de Castro Pires de Lima

terça-feira, 25 de junho de 2024

A Arte soltou o primeiro vagido


Jeremias Bandarra

A Arte soltou o primeiro vagido, algures, não se sabe ao certo há quantos milénios nos areais do Nilo, na China, nas cavernas de Altamira.
Mas que importa o onde e o quando da Arte? Sabemos da maravilha do vitral e da iluminura; e houve Da Vinci, Botticelli, Van Gogh, Modigliani e a Pomba de Picasso. E Siqueiros e Dali. Tanto basta para a nossa meditação. Estrada longa de luz e de magia; Oásis, Gema puríssima de Génio, Cântico, Bosque do nosso recolhimento. É nela que repousamos nossos olhos deslumbrados, nosso espanto sem memória.

Idalécio Cação

NOTA: De um catálogo dedicado aos 50 anos de pintura do aveirense Jeremias Bandarra, de saudosa memória..

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Filarmónica Gafanhense - Concerto de Solstício


O nível artístico da nossa Filarmónica merece o nosso apoio. Todos são convidados.
 

Quadras Populares para começar o dia

 

O estado de solteira
É bonito, bem no sei,
Mas a mulher sem marido
É como um trono sem rei!

Quem diz que o amor custa,
É certo que nunca amou;
Eu amo e sou amada,
Nunca o amor enfadou.

Ó meu amor, ama a graça
Não ames a formosura:
Que a formosura  sem graça
É pior que anoite escura!

Do livro  "O amor na quadra popular"


sábado, 22 de junho de 2024

Flores do meu quintal


De uma passagem pelo meu quintal numa hora de calor com vento desagradável.

Sem Deus, que futuro?

Concretamente nestes tempos de globalização, torna-se mais claro que não haverá paz entre as nações sem diálogo inter-religioso. Como não se cansou de repetir o teólogo Hans Kung: “Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões sem critérios éticos globais. Não haverá sobrevivência do nosso globo sem um ethos global, um ethos mundial.”
O diálogo inter-religioso é mais do que simples tolerância religiosa, pois é exigência do próprio Absoluto a que todas as religiões estão referidas. Precisamos de todas as religiões para tentar dizer melhor, embora sempre na gaguez quase muda, o Mistério que sempre transcenderá o que dele possamos pensar e dizer. As religiões estão referidas ao Absoluto, mas não são o Absoluto. Neste sentido, o místico diria: Deus é “nada” de todas as religiões. Mestre Eckhart pedia a Deus que o libertasse de “Deus”, isto é, dos seus conceitos, imagens e representações de Deus.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

UMA VIAGEM HUMANISTA

 
Carlos Patoilo, da Gafanha da Nazaré, e Rafael Anjos, de Ílhavo, conheceram-se na Juventude de Schoenstatt e estudam na Universidade de Aveiro. Rafael é doutorando em Engenharia Civil e Rafael é mestrando em Engenharia Mecânica. Os valores humanistas que partilham levaram-nos a Marrocos, no âmbito do programa humanitário UNIRAID.

Em fevereiro, ao longo de uma semana, percorreram cerca de 5 mil quilómetros, em nove etapas, ao volante de um Renault Clio de 1995, distribuindo 150 quilos de vestuário, equipamento desportivo e material escolar a crianças de aldeias remotas, onde a taxa de pobreza infantil ronda os 70%. Carlos e Rafael venceram as condições adversas do deserto, encontrando soluções “fora da caixa” para os problemas mecânicos que surgiram nas montanhas do Atlas e nas dunas. Nas aldeias onde pararam, encontraram uma “realidade chocante, onde tudo falta e onde se vive sem nada”. Viveram uma experiência humana especial que recordam: “Numa noite, no deserto, quando tentávamos solucionar um problema no carro, fomos surpreendidos pela visita de uma criança a quem oferecemos uma bola de râguebi. O olhar e sorriso que recebemos foram tão profundos que nunca iremos esquecer esse momento.” Sublinhe-se que a viagem de Carlos e Rafael foi apoiada pelo Município de Ílhavo, tendo o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, recebido os dois estudantes no dia da partida para Marrocos.


Na Revista  - CMI

NOTA - Os meus parabéns ao Carlos e ao Rafael pelos valores humanistas  que quiseram e souberam pôr em prática. Um forte abraço. 

António Rego — Um comunicador das "gentes" e das "ondas"


"O padre António Rego, antigo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e jornalista em vários órgãos de comunicação nacionais, afirma que autenticidade é o segredo para o comunicador e afirma-se sacerdote “das gentes” e “das ondas”.
“O dever de comunicar nas ondas foi uma experiência muito rica, porque tive sempre de ver, para além das câmaras e das imagens, uma comunidade viva. Não apenas a comunidade eclesial, mas a comunidade humana”, disse em declarações à Agência ECCLESIA."

Participei inúmeras vezes em reuniões e encontros de formação organizados pelo padre António Rego, na sua qualidade de diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais. Manifestava claramente os seus conhecimentos humanos e eclesiais, com naturalidade e otimismo. E na vida de comunicador, nas diversas áreas do jornalismo, mostrava a sua cultura multifacetada, onde sobressaía a fé que o animava.
Os meus parabéns ao padre António Rego pela celebração dos seus 60 anos de ordenação sacerdotal.

António Gedeão — Minha Aldeia



Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.

Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valências de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que emergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.

António Gedeão

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Gafanha da Nazaré - Cantiga Popular




Registo de 1919

Senhora da Nazaré,
Ó Nazaré da Gafanha,
A quem Deus quer ajudar,
O vento l'apanha a lenha!

A Gafanha foi à bulha,
A Barra foi acudir,
S. Jacintro teve medo,
Costa-Nova pôs-se a rir.

Hei-de casar na Gafanha,
Hei-de ser um gafanhão,
Para vender as batatas,
Às meninas de Alqueidão.

In Etnografia Portuguesa de Leite de Vasconcelos, Vol. III

Forum com vida


Passámos um dia destes pelo Forum - Aveiro. Muita gente que passeia e compra como sempre vimos. À partida, nada de novo. Apenas o povo que ciranda descontraidamente. Piza e cola zero ao lanche. Montras apelativas. Entrei na livraria. Não podia passar indiferente. Comprei um livro [Antes que me esqueça] de um blogger que leio diariamente, Francisco Seixas da Costa, dono de Duas ou três coisas.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Maio de 2024 foi o maio mais quente desde que há registos

Maio de 2024 foi o maio mais quente do globo 
desde que se iniciaram os registos, há 175 anos


Foi divulgado a análise da temperatura global referente ao mês de maio de 2024 e concluiu-se que se registou mais um mês a bater recorde de temperatura. Foi o maio mais quente da Terra, desde 1850, ano em que se iniciaram os registos.

A visita de um Esquilo em 2014

 


O avô ou bisavô  do Esquilo que andou pelo jardim do nosso parente e amigo Humberto Rocha também morou uns tempos no nosso quintal, em 2014. Depois, quando eu julgava que ficaria por cá, resolveu emigrar não sei para onde.  Fiquei triste por não se ter despedido de nós.

sábado, 15 de junho de 2024

O cómico e o riso no Vaticano

Crónica de Anselmo 
no Diário de Notícias

1. Este texto foi escrito antes da realização de um acontecimento que julgo muito significativo e que teria lugar no Vaticano no dia de ontem: o encontro do Papa Francisco com mais de 100 humoristas de todo o mundo, entre eles Joana Marques, Maria Rueff e Ricardo Araújo Pereira.
Um encontro organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação e pelo Dicastério da Comunicação. O seu objectivo: “estabelecer um diálogo entre a Igreja Católica e os humoristas”. “Francisco reconhece o grande impacto que a arte da comédia tem no mundo da cultura contemporânea. Através do talento humorístico e do valor unificador do riso nos dias de hoje, são oferecidas reflexões únicas sobre a condição humana e a situação histórica. Além disso, a arte da comédia pode contribuir para um mundo mais empático e solidário”, referia o comunicado do Vaticano, acrescentando que “o encontro entre Francisco e os actores cómicos do mundo pretende celebrar a beleza da diversidade humana e promover uma mensagem de paz, amor e solidariedade, e promete ser um momento significativo de diálogo intercultural de partilha de alegria e esperança.

Almada Negreiros faleceu neste dia

 
José de Almada Negreiros, artista multifacetado, morreu a 15 de Junho de 1970, com 77 anos. Natural de São Tomé e Príncipe, marcou, indelevelmente, a cultura portuguesa, ao nível plástico e literário.

quinta-feira, 13 de junho de 2024

"Volumes e Traços II" de Carlos Matos em Ílhavo

Uma exposição de Carlos Matos pode ser apreciada no Centro de Religiosidade Marítima, em Ílhavo, até  16 de Junho. Segundo a informação a que tive acesso, a mostra é constituída por originais inspirados no mar, que o autor bem conhece. 
Com a reforma, Carlos Matos assumiu-se como artista plástico e criou o atelier Nichos d´Artes, com várias expressões e processos criativos – esculturas em madeira, pintura em mosaico, aguarela, acrílico e óleo sobre tela.

PARA A HISTÓRIA DE PARDILHÓ


De vez em quando dou-me à tarefa de arrumar os livros das minhas estantes, sabendo à partida vou encontrar livrinhos perdidos no meio de outros de lombadas grossas. Desta vez coube a sorte a “ESBOÇO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PARDILHÓ”, com o antetítulo “O Almocreve da Tia Rendeira”. Veio em boa hora e já o saboreei com prazer.
O autor, Mário de Oliveira Saleiro, nasceu em 1912 e cursou a Escola da Vida. Foi barbeiro, almocreve, operário da construção civil e empreiteiro. Em 1940 emigrou para o Brasil, que conhece bem por ter sido viajante comercial.

O professor e historiador Ary Rodrigues da Matta disse, sobre o livro e o autor: “Se me perguntasse qual a melhor fórmula de bem conhecer e bem compreender Portugal, eu responderia: marque um encontro em terras lusas com Mário de Oliveira Saleiro, montanhês e cidadão de Pardilhó.” E acrescentou: ”Não se trata, apenas, de uma forma de cortesia. A fórmula é legítima e decorre de minha experiência pessoal, quando viajei, a seu convite, de Lisboa até Guimarães, com três pernoites em Pardilhó, seu burgo natal”.
O autor cita José Maria Gabriel, Júlio Ramos, Francisco Fateixas, entre outros, indicando-os como autores da “grandeza artística da nossa terra [Pardilhó], no ramo da construção naval”.

Fernando Martins

Nota: Se tiverem vagar, procurem ler ou reler este livrinho. A leitura fez-me evocar os tempos em que passei férias em Pardilhó na casa que foi das Oliveiras, tias da Lita, minha esposa.

ESPERANÇA







 Esperança! Esperamos ansiosamente por ela. 

quarta-feira, 12 de junho de 2024

SARDINHAS PARA TODOS OS GOSTOS


Como estamos no tempo delas, aqui fica o primeiro exemplar. Outros se seguirão, ao sabor da maré. Esta tem pernas e usa chapéu.

terça-feira, 11 de junho de 2024

É URGENTE O AMOR


URGENTEMENTE

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

é urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
                       muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras,

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade 

FIGUEIRA DA FOZ SEMPRE APETECIDA


 Ontem, 10 de Junho, foi dia para estar umas horas na Figueira da Foz, cidade onde me sinto bem. Há gostos que não se discutem nem se explicam. Gostamos porque gostamos.  Depois do almoço, a Torre do Relógio sugeriu-me a primeira foto. Outras se seguiram.
Gosto, há muito, dos ares, praia e recantos da Figueira. Vivi por lá muitas férias, todas saborosas, mas já não posso calcorrear as suas ruas e ruelas, com subidas e descidas. Mar à vista e rio Mondego que chega cansado da corrida.

HUMORISTAS COM O PAPA

O Papa Francisco vai encontrar-se com humoristas de todo o mundo, no dia 14 de junho, pelas 08h30 (hora italiana), no Vaticano, e entre os presentes vão estar Joana Marques, Maria Rueff e Ricardo Araújo Pereira.
:::
Espero, obviamente, que todos apreciem as considerações do Papa sobre a importância  do humor na vida de toda a gente. Sem sentido humor  não vamos a lado nenhum.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS



O AMOR 

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor.

Luís de Camões

domingo, 9 de junho de 2024

FESTA DO CRISMA NA GAFANHA DA NAZARÉ


Sacrário
Ontem, na missa das 19 horas, participei na festa do Crisma, sacramento da Confirmação, presidida pelo nosso Bispo, D. António Moiteiro. Concelebrou com ele o nosso prior, Padre César Fernandes. Igreja cheia: crismandos, familiares e amigos. Coral afinado. Numa festa destas, os fotógrafos não param, de um lado para o outro, à procura do melhor ângulo. A alegria, própria das festas, estava patente nos rostos de todos: catequistas, catequizandos e familiares. E o nosso prior, que tudo coordenava, pedia silêncio.
O Crisma “encerra” a catequese normal dos jovens, que se inicia, normalmente, quando entram  na escola primária.

sábado, 8 de junho de 2024

A EUCARISTIA: A VIDA ANTES DO DOGMA

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Numa entrevista recente concedida a Norah O’Donnel, o Papa Francisco preveniu contra os perigos do dogmatismo: “Um conservador é alguém que se agarra a algo e não quer ver mais para lá. É uma atitude suicida porque uma coisa é ter em conta a tradição, considerar as situações do passado, outra é encerrar-se numa caixa dogmática.” Francisco tem razão e, neste contexto, volto à celebração da Eucaristia, essencial na Igreja.
Jesus, na iminência da condenação à morte, ofereceu uma ceia, a Última Ceia. Nela, dando graças, abençoando o pão e o vinho, que significam a entrega da sua pessoa por amor a todos, disse: “Fazei isto em memória de mim.”
Os primeiros cristãos reuniam-se e, recordando (palavra encantadora: voltar a passar pelo coração), fazendo memória dessa Ceia, do que Jesus fez e é, celebravam um ágape, o “partir do pão”, uma refeição festiva e fraterna, abertos a um futuro novo de Vida. E aconteceu o que constituiu talvez a maior revolução do mundo antigo: se algum senhor se tinha convertido à fé cristã, sentava-se agora à mesma mesa que os seus escravos, em fraternidade.

ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU

Amanhã temos eleições para o Parlamento Europeu. Como cidadãos conscientes e responsáveis temos de votar, para nos sentirmos de bem com a nossa consciência. Quem não vota perde o direito de protestar pelo que considera mal e de aplaudir o que de bom se faz. E não se esqueçam que o voto é secreto. Não influenciem ninguém e não se deixe influenciar.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

EXTRAORDINÁRIA MODA DO SÉCULO


O TELEMÓVEL é a mais extraordinária descoberta do século? Penso que sim. É usado por todos: novos e velhos, analfabetos e letrados, ricos e pobres, cultos e incultos, em trabalho e na diversão... Até nos sentimos inseguros quando o esquecemos em casa.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

DAVID MOURÃO-FERREIRA — E POR VEZES...

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos

David Mourão-Ferreira

DINIS ALVES - PAISAGENS



Dinis Alves é um amigo que conheço há anos e que não via há muito. Apaixonado e sabedor de tudo o que se relaciona com fotografias, mas não só, teve a gentileza de me enviar algumas. Outras se seguirão ao sabor da maré. 

NA HORA DA PARTIDA

 

O ar livre é o seu ambiente e no cimo de qualquer coisa,  a gaivota,  estudado o destino, é senhora do seu futuro.

AREJAR IDEIAS



Se necessitar de refrescar ideias, fuja do bulício da cidade e procure o ambiente que lhe alimenta o espírito.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

CENTRO HÍPICO NA COLÓNIA AGRÍCOLA

 
A antiga Colónia Agrícola da Gafanha vai ter um centro hípico e parque pedagógico. Amanhã (6 de junho), termina o prazo de apresentação de propostas referentes ao concurso público para a “Concessão da Recuperação e Exploração, temporária e onerosa, de um Centro Hípico e Parque Pedagógico no lugar do ‘Casal 43 - Colónia Agrícola’, lançado pela Câmara Municipal de Ílhavo, no seguimento da deliberação aprova a 3 de maio de 2024.

Fonte:Texto do Correio do Vouga

A IGREJA NÃO SABE COMUNICAR



“Aparece na nossa síntese diocesana a clara referência de que a Igreja não sabe comunicar, a nossa Igreja diocesana não sabe comunicar. Não sabemos dizer quem somos, não sabemos apresentar a mensagem com aquela clareza, com aquele impacto e com aquela força que o nosso Jesus tinha no diálogo com as pessoas, na capacidade de sintonizar com as pessoas, com as suas realidades, com os seus sofrimentos, com a sua vida concreta. A nossa presença de Igreja tem de ser no concreto da vida das pessoas”

Licínio Cardoso

Ler mais aqui

terça-feira, 4 de junho de 2024

BOA PERGUNTA: QUE DEFICIÊNCIA HAVERÁ NAS MULHERES?


“Que deficiência haverá nas mulheres para que não possam ser chamadas à ordenação presbiteral ou episcopal para servirem, com a sua sensibilidade, as comunidades cristãs, para as colocar ao serviço da sociedade?”

Bento Domingues

Ler no Público

GAFANHA DA NAZARÉ - O que visitar?

Entrada da Barra

 

Moliceiros


Jardim Oudinot



segunda-feira, 3 de junho de 2024

UMA MODESTA PROPOSTA NO EXCESSO DE PROPOSTAS

Jorge Pires Ferreira,
Diocese de Aveiro

«Um exemplo. Por esta altura, em qualquer lugar onde há ensino superior, há bênção dos finalistas. São uns heróis os jovens que integram as comissões de finalistas que organizam as bênçãos. Conciliam dezenas de reuniões com a última etapa dos estudos. Mas tanto esforço para quê? Para participarem milhares de jovens na bênção dos finalistas, das fitas, das pastas ou do que for. Um sucesso. Mas participarem como? É confrangedor estar numa celebração destas. A maior parte dos jovens não sabe responder à missa. Por vezes até sabem os cânticos, porque foram a dois ou três ensaios. Mas não houve ensaios para responder ao presidente da Eucaristia. Muitos passam a celebração a olhar para o telemóvel. Arrisco que vários deles comungam pela segunda vez, depois da primeira Comunhão. E alguns comungam mesmo pela primeira vez. É uma questão de estar na fila.»

Ler tudo aqui porque vale a pena

Nota: O autor é Director do Correio do Vouga

domingo, 2 de junho de 2024

A FESTA DO BANQUETE

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Na festa do Corpo de Deus, há quem pergunte se os católicos acreditam na presença real de Cristo na Eucaristia. A resposta é sim. Mas é preciso distinguir entre a presença física e coisista e a presença real pessoal. Por exemplo, um homem e uma mulher, pela relação sexual, estão fisicamente presentes, mas, se não houver amor, estão realmente ausentes enquanto pessoas. Porém, até pode acontecer que, por qualquer motivo, tenham de estar fisicamente ausentes, mas se há amor, continua a presença real entre eles. Os católicos não crêem na presença físico-coisista de Cristo, mas na sua presença espiritual, dando o seu Espírito de Vida, de Amor, de Paz: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” Isso tem de ter consequências na vida.
Não é verdade que uma das alegrias grandes que podemos conceder-nos é oferecer um almoço ou um jantar, pelo simples prazer de estarmos juntos? Será possível imaginar uma festa - um casamento, um aniversário, um reencontro - sem um banquete, por mais simples que seja?

sábado, 1 de junho de 2024

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Brincar também é preciso

Hoje, 1 de junho, é o Dia Mundial da Criança em Portugal. Julgo até que todas as famílias, com crianças, não se esquecerão de festejar o dia. Lembranças, bolos, beijos e abraços não hão de faltar para os meninos e meninas dos tempos de hoje. Desejo as maiores felicidades aos pais e crianças.

DESTAQUE

Propriedade agrícola dos nossos avós

Arquivo do blogue