Ontem, na missa das 19 horas, participei na festa do Crisma, sacramento da Confirmação, presidida pelo nosso Bispo, D. António Moiteiro. Concelebrou com ele o nosso prior, Padre César Fernandes. Igreja cheia: crismandos, familiares e amigos. Coral afinado. Numa festa destas, os fotógrafos não param, de um lado para o outro, à procura do melhor ângulo. A alegria, própria das festas, estava patente nos rostos de todos: catequistas, catequizandos e familiares. E o nosso prior, que tudo coordenava, pedia silêncio.
O Crisma “encerra” a catequese normal dos jovens, que se inicia, normalmente, quando entram na escola primária.
Participei por mera coincidência. Por razões de saúde e de algumas limitações, que me impediam de sair de casa, não tenho participado na Eucaristia, mas sentia a sua falta. Agora, entrei na normalidade.
Voltando ao Crisma dos jovens, ocorre-me lembrar que a catequese não termina. Para além do testemunho cristão, na vida, nos trabalhos, nos estudos e nas diversões, os jovens não podem deixar de alimentar a alma, participando nas cerimónias religiosas, fontes essenciais para o testemunho cristão. O Crisma, afinal, é o reconhecimento da capacidade de cada um para testemunhar no dia a dia (sempre), a mensagem evangélica de Jesus a todos os homens e mulheres de boa vontade. E estas cerimónias, para além de nos recordarem o nosso passado, projetam-nos no futuro.
Aqui ficam os meus parabéns pela coragem que tiveram em aceitar o Sacramento da Confirmação. Deus continuará a contar convosco.
Fernando Martins