domingo, 7 de setembro de 2025

Dia cheio com família


Para nós (Lita e Fernando) a presença de familiares é a nossa maior alegria. Os nossos corações rejubilam. Almoço preparado com cuidado sai sempre a condizer. Depois as conversas com partilha de ideias, sentimentos e emoções enchem as nossas almas. A seguir o regresso a suas casas. Nós ficamos com histórias para encher a semana que começa. E num próximo domingo, as cenas repetem-se. Essa certeza tem um sabor especial.
Até lá, terei algo para fazer: Ler, reler, escrever, colaborar no que for necessário, rearrumar e relembrar livros e leituras. É sempre o mesmo? É, sim senhor, mas gosto disto. Não me canso.
Já lá vai o tempo do corre-corre para tantas tarefas e responsabilidades!
As memórias, contudo, têm um sabor especial, mas que fazer delas? Talvez alinhavar uma ou outra! Vou pensar nisso.

A GAFANHA

Leite de Vasconcelos
Leite de Vasconcelos sublinha, na sua Etnografia Portuguesa, referências literárias à Gafanha, nomeadamente, O Rei da Gafanha e A Gafanha. A primeira é a tradução de uma peça francesa intitulada Le Roi e a segunda trata de um escrito de Campos Lima, que o próprio Leite de Vasconcelos não pôde estudar convenientemente.
Diz o etnógrafo, citando Eduardo Noronha, que "Le Roi é uma comédia em quatro actos, original de G. A. de Caillavet, Robert de Flers e Emmanuel Arène. Foi representada pela primeira vez em 24 de Abril de 1908, no Teatro das Variedades em Paris. Foi traduzida para português com o título de Rei da Gafanha por Cunha e Costa & Machado Correia, por causa da exaltação [política] dos ânimos, por um lado, e como recordação das piadas da Gafanha atribuídas ao José Luciano de Castro, por outro.
Representou-se pela primeira vez no D. Amélia, em Lisboa, em 20 de Dezembro de 1908. Incumbiram-se dos papéis principais: Augusto Rosa, António Pinheiro, José Ricardo, Chaby Pinheiro, Ângela Pinto, Emília de Oliveira, Alexandre de Azevedo, Henrique Alves, etc.
Foi representada uma segunda vez por Amelie Dicterle, Hebert, Louvain e Titts, e actores Lormel, Calvin, artistas de uma companhia francesa, de segunda ordem, no Amélia, em Lisboa, de passagem para o Brasil.
É quanto sei."

Foto: Leite de Vasconcelos

Joana Maluca nasceu neste dia

Joana Rosa de Jesus 
nasceu em 7 de Setembro de 1788


Em 7 de Setembro de 1788 nasceu Joana Rosa de Jesus, também conhecida por Joana Maluca ou Joana Gramata. Viria a falecer em 1878, com 90 anos de idade, portanto.
O apelido Maluca veio de seu marido, José Domingos da Graça, a quem chamavam “o Maluco”, no dizer do primeiro pároco da Gafanha da Encarnação, padre João Vieira Rezende, autor da Monografia da Gafanha.
Quando faleceu, Joana Maluca deixou nove filhos e 66 netos, que chegou a conhecer, tendo todos eles deixado prole.
Diz o Padre Rezende: “É claro que, uma geração tão numerosa e florescente, entroncada numa idade tão provecta, e a quem ela assistia como senhora, e rainha, deu-lhe o direito de crismar a sua povoação, a Gafanha-da-Gramata, com a alcunha que ela tinha recebido do marido. Era de justiça o privilégio, que os lugares circunvizinhos lhe concederam. Aparecer no local mal povoado uma macróbia, chefiando um povo de 66 netos, dava direito a consagração que ficasse marcando nas gerações futuras – mesmo como aproveitável lição contra as nefandas práticas do maltusianismo, agora em moda.“Ainda hoje [1944] existem na Gafanha da avó Maluca, na Gafanha-da-Maluca, muitos Domingos da Graça, seus descendentes, mais conhecidos por Malucos. Desta vez foi a Joana maluca quem deu o nome a esta Gafanha."

sábado, 6 de setembro de 2025

Rainha Dona Amélia


Já estivemos (eu e a Lita) em São Pedro do Sul diversas vezes, com termas abertas todo o ano. Não na vila/cidade, mas apenas nas termas.
Reconheço que me fascina andar por lá, de modo que no regresso vem comigo uma carrada de projetos de voltar. A vida, porém, nem sempre o permite. E troca-me as voltas.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Dia Internacional da Caridade

Evocada Madre Teresa de Calcutá

O dia 5 de setembro assinala o aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá que dedicou toda a sua vida a ajudar os outros. A data foi instituída pela ONU em 2012 e comemorada pela primeira vez em 2013.
O Dia Internacional da Caridade foi criado para reconhecer o papel fulcral das instituições, dos governos e das pessoas de todo o mundo que praticam a caridade e aliviam o sofrimento humano. Dar é o verbo desta data: neste dia as pessoas são convidadas a dar algum do seu tempo, conhecimento ou dinheiro a quem precisa.

Do Google

Santa Cruz da Trapa - Poemas na praça

 

Muito boas as recordações de um Verão bem vivido em  Santa Cruz da Trapa. Se pudesse, lá voltaria!

A foto da semana


NOTA: Das redes sociais - EXPRESSO