quarta-feira, 26 de abril de 2023

Histórias Rocambolescas da História de Portugal

«Sabia que Viriato não era um humilde pastor? Que D. Afonso Henriques nunca bateu na mãe? E que D. Sancho II era frouxo na cama? 
São histórias rocambolescas publicadas hoje [neste dia e mês de 2010] pela Esfera dos Livros. 
João Ferreira é o autor.»

NOTA: Pois é. Toda a nossa história, de feitos e glórias, de muitas vitórias e poucas derrotas, de heróis e camafeus, está cheia de mitos e lendas, parece que fundamentais para "construir" uma nação. De qualquer modo, é a nossa história, de que muito nos orgulhamos.

Dia de Verão

 Dia de Verão, pintado com a boca por H. Ullberg

Um sol radioso é um convite a sair de casa para sentir melhor um dia de verão que nos oferece um tempo de mais alegria. É certo que o verão só nos visita, oficialmente, no dia 21 de junho, mas os prenúncios prometem.

terça-feira, 25 de abril de 2023

25 de Abril sempre

Crónica de Miguel Esteves Cardoso 
no PÚBLICO

 Neste 25 de Abril também quero agradecer aos derrotados, aos insatisfeitos, aos que continuam a acreditar que vale a pena lutar. São eles que garantem a amplitude da escolha democrática

Os 49 anos de democracia são a melhor resposta aos 48 anos de ditadura. Quarenta e oito anos foi muito tempo. Mas 49 ainda é mais. É assim que se combate o fascismo: com longevidade. A longevidade afasta o antecessor e, com ele, o perigo do regresso dessa noite.
Antes de me pôr a dizer, sem me rir, que estamos todos de parabéns, posso só dizer que nem todos estamos de parabéns?
Muitos houve que quiseram substituir a democracia que temos por outra mais profunda. À democracia que temos – que é a do voto livre numa grande escolha de partidos livres de ser tanto à esquerda como à direita como lhes apetecer – chamaram democracia "oca" ou "burguesa" ou "de fachada".

25 DE ABRIL — Foi há 49 anos

Bandeira Nacional, Salgueiro Maia e  Cravo - Símbolos do 25 de Abril

Ao contrário do que alguns possam pensar, será sempre oportuno e necessário evocar a Revolução dos Cravos, que permitiu, com natural heroísmo, mas também com alegrias incontidas, oferecer a liberdade aos portugueses, muitos deles sem nunca a terem sentido e experimentado. Foi em 1974, precisamente há 49 anos, e será sempre oportuno e necessário sublinhar o facto porque a liberdade pode correr o risco de se perder, levada pela nossa incúria e pela voracidade de ditadores em potência, que pululam por aí.
Não falta quem vista a camisola contra o 25 de Abril, contra o atraso económico, contra as injustiças sociais, contra a corrupção e contra a fome que grassa, ainda, em cada canto deste país “à beira mar plantado”. São protestos com razão, é certo, porque 49 anos são tempo que baste para erradicar as injustiças, mas também é verdade que na sociedade que nós respirámos na meninice e na juventude o atraso económico e social era notório.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

O papel da CEP na Igreja Portuguesa

Reuniu, na semana passada, a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), da qual destacamos a eleição do Presidente e outros membros dos diversos órgãos, a questão dos abusos e do modo como serão continuadas as ações do Grupo de Acompanhamento e a formação de Clérigos e Leigos para lidar com menores e pessoas fragilizadas, a revisão da formação nos Seminários, a situação de carências e de crise económico social grave que o país atravessa e as jornadas mundiais da juventude (JMJ).
A esperada continuidade do Bispo José Ornelas como Presidente e da recomposição dos Órgãos da CEP foram conhecidas, bem como o resumo das reflexões e decisões sobre as temáticas analisadas e constam do comunicado divulgado (206.ª Assembleia), mas não nos permite conhecer e refletir, em profundidade, sobre o que de comum foi estudado, discutido e concluído relativamente aos temas mais controversos – a questão do acompanhamento e formação de clérigos e leigos e também das propostas para a formação nos Seminários.

domingo, 23 de abril de 2023

Dia Mundial do Livro

Celebra-se hoje, 23 de Abril, o Dia Mundial do Livro, mas também dos Direitos de Autor. Quem gosta de ler não pode esquecer esta data, pois os livros são uma antiga e extraordinária fonte de saberes. Gratos teremos de estar também aos autores. Sem eles, como poderíamos ter acesso aos escritores, nomeadamente, prosadores, poetas, cronistas, ficcionistas, mas ainda à informação que nos é fornecida pelos diversos meios de comunicação social?
Os livros, porém, são uns amigos muito especiais: são pacientes, disponíveis, auxiliares e transmissores de conhecimentos e fontes de saberes e de culturas. Levam-nos a viajar, mostram-nos artes, povos e civilizações. 

COMOÇÕES

As comoções fazem parte do meu ADN. Sou assim, como sempre fui. E um dia destes, ao encontrar um amigo que não via há muito tempo, voltei a confirmar a sensibilidade do meu estado de espírito. Comovi-me.
Cruzei-me na rua com um homem que me identificou. Pedi-lhe o nome porque a expressão do seu rosto me dizia qualquer coisa. E então, recuei mais de três décadas, aos tempos da minha atividade de explicador.
Recordar é viver, mas arrasta sempre vivências que não se perderam com os anos que passaram. Um esforço de memória e boa  parte da vida torna-se presente. 
Sinto agora, com a memória enfraquecida pelos anos, vontade de recordar, com a ajuda das pessoas com quem me cruzo, o que fiz durante tempos idos. O que fiz e o que devia ter feito.

Fernando Martins