terça-feira, 19 de abril de 2022

Gafanha da Nazaré é cidade há 21 anos

A Gafanha da Nazaré celebra hoje, 19 de Abril, o 21.º aniversário da sua elevação a cidade. Criada freguesia em 23 de Junho de 1910 e paróquia em 31 de Agosto do mesmo ano, a Gafanha da Nazaré é elevada a vila em 1969. A cidade veio em 2001 por mérito próprio. O seu desenvolvimento demográfico, económico, cultural e social bem justifica as promoções que recebeu do poder constituído no século XX, a seu tempo reclamadas pelo povo.
A Gafanha da Nazaré é obra assinalável de todos os gafanhões, sejam eles filhos da terra ou adotados. De todos os pontos do País, das grandes cidades e dos mais pequenos recantos, muitos chegaram e se fixaram, porque não lhes faltaram boas condições de vida.
A Gafanha da Nazaré é uma mescla de muitas e variadas gentes que, com os seus usos e costumes e muito trabalho, enriqueceram, sobremaneira, este rincão que a ria e o mar abraçam e beijam com ternura.
O Decreto-lei n.º 32/2001, publicado no Diário da República de 12 de Julho do mesmo ano, foi aprovado pela Assembleia da República em 19 de Abril de 2001, registando em 7 de Junho desse ano a assinatura do Presidente da República, Jorge Sampaio.

F. M. 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Curiosidades da natureza

 

A natureza está cheia de originalidades. Tenho pena de ser um tanto ou quanto analfabeto sobre muita coisa e em especial sobre as variedades e respetivos nomes da flora portuguesa. Hoje apresento uma planta no mínimo curiosa. Existe cá em casa e vive do ar. Não precisa de terra para existir, nem de adubo para crescer. Normalmente, esta planta é colocada num muro, como esta está, e ali fica. Floresce e embeleza. Não tem vaso com terra e bebe a água da chuva. Capta, penso eu, do ar que inspira os  nutrientes que lhe estão associados. E aqui está há anos. Qual é o  seu  nome? não sei.

O rosto aberto da Primavera

Acordei hoje com a sensação física e mental de que, finalmente, chegou o rosto aberto da Primavera. Não necessitei de agasalhos especiais e um sol acalentador inebriou-me. Até que enfim! É certo que estava um ventinho desagradável, mas nem protestei por isso. Vento é realidade quase permanente nas Gafanhas e arredores.
Fui ao quintal olhar as árvores, arbustos e demais plantas, respirei fundo, sorri para mim próprio e fiquei com a sensação de que já estou a caminho da minha normalidade que me dá ânimo para sentir o palpitar da vida.
Segunda-feira de Páscoa, feriado municipal em Ílhavo, cerimónias habituais a nível autárquico, descanso para muitos. E, diga-se de passagem, dia de visita à Feira de Março em Aveiro, com história de séculos. Terei coragem de passar por lá para apreciar o que há de novo? Ou será melhor num dia de semana sem grande movimento? Logo verei!
Votos de Primavera com vida para todos.

Incomodar os partidos


"A consequência de não pertencer a nenhum partido será a de que os incomodo a todos"

Lord Byron
   (1788-1824), 
Poeta

Em Escrito na Pedra do PÚBLICO

Páscoa de Cristo, nossa Páscoa

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

A perspicácia do Papa Francisco já tinha repetido várias vezes que estávamos à beira de uma guerra mundial aos bocados. Como acontece frequentemente, as vozes mais lúcidas são as mais esquecidas

1. Porque será que os católicos e, de forma muito mais ampla, os cristãos celebram a Páscoa todos os anos da mesma maneira, com a repetição dos mesmos textos e dos mesmos gestos? No geral, os liturgistas não se revelam muito criativos. Tenho saudades das celebrações do Frei José Augusto Mourão (1947-2011), que sabia combinar as tradições litúrgicas com ousadas inovações.
No Cristianismo não contam, sobretudo, as mudanças rituais. Estas devem estar ao serviço da mudança de vida. Só esta pode provocar expressões sempre novas.
No ano passado, lembrei alguns contributos teológicos acessíveis e desafiantes [1]. O tempo não pára nem as suas surpresas. Quem poderia adivinhar que estaríamos, depois de uma época terrível de pandemia, numa guerra absurda e abençoada por algumas lideranças designadas como cristãs, embora não possamos desconhecer todos os movimentos, cristãos ou não, que não podem pactuar com o abandono das vítimas da estupidez [2]! De facto, a perspicácia do Papa Francisco já tinha repetido várias vezes que estávamos à beira de uma guerra mundial aos bocados. Como acontece frequentemente, as vozes mais lúcidas são as mais esquecidas.

domingo, 17 de abril de 2022

Boas Festas da Páscoa

Foto de Carlos Duarte
 

Boas Festas da Páscoa com a mensagem de Cristo, Sol e Luz da nossa civilização.

"É em Sábado que vivemos"

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

"Jesus estará em agonia até ao fim do mundo. Importa não dormir durante esse tempo."
Pascal

Celebrávamos anualmente a Paixão de Cristo, mas com o perigo de não irmos além de ritos muito certinhos, tantas vezes secos e insignificantes. Esquecêramos Pascal nos Pensamentos: "Jesus estará em agonia até ao fim do mundo. Importa não dormir durante esse tempo." Agora, com uma guerra tenebrosa em curso, sabemos que a Paixão continua e as personagens da tragédia são exactamente as mesmas.
Como acontece quase sempre, o poder religioso e o poder político, ao mesmo tempo que se guerreiam, juntam-se na defesa dos seus próprios interesses, que são os da manutenção e aumento incessante do poder. Assim, lá estão o sumo sacerdote Caifás - não se tinha Jesus erguido, na continuação dos profetas, contra o poder sacerdotal, que se servia de Deus contra o povo? - e a razão de Estado: era preferível matar Jesus a pôr em perigo as relações com Roma. Pilatos, o representante do Império, convenceu-se da inocência de Jesus, mas a Realpolitik não podia permitir o incêndio da sublevação do povo contra o Império. Por isso, lavou as mãos - a proclamação da inocência hipócrita! - e condenou-o à morte dos escravos: a cruz, com a morte mais horrenda. Nesse dia, Pilatos e Herodes, que eram inimigos, reconciliaram-se. O nome de Pilatos é dos nomes mais vezes pronunciados ao longo da História, pois está inscrito na confissão da fé dos cristãos. Mas é tal o desconforto que há aquele dito aplicado a quem se encontra fora do lugar, melhor, num lugar indevido: Estás aí como Pilatos no Credo.

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