Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO de hoje
«A linguagem religiosa é polifónica. Tem muitas vozes, mas em todas as suas expressões e modalidades, o seu registo é sempre simbólico: aproxima o distante e distancia a falsa proximidade. O próprio Credo não é um registo de informações, mas uma paradoxal confissão de fé em Deus conhecido como infinitamente desconhecido, uma entrega no amor ao Amor que misteriosamente nos amou primeiro, fonte da nossa recriação contínua e que nenhuma verificação científica pode atestar. É de outra ordem.»